Consultor. Foi presidente da Companhia Docas de São Sebastião (CDSS), SPTrans, CPTM e Confea. Diretor da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), do Departamento Hidroviário de SP e do Metrô de SP. Presidiu também o Conselho de Administração da CET/SP, SPTrans, Codesa (Porto de Vitória), RFFSA, CNTU e Comitê de Estadualizações da CBTU. Coordenador do GT de Transportes da Política Estadual de Mudanças Climáticas (PEMC-SP). Membro da Comissão Diretora do Programa Nacional de Desestatização e do Conselho Fiscal da Eletrobrás.
“Aquaviariamente movimenta-se mais de 90% das cargas mundiais” (70% em valor), “o que emite só 2,7% do CO2 total” (em redução – via rigoroso programa da IMO). “Sem navegação e portos metade da população mundial morreria de fome; a outra de frio”. “Se efetivadas previsões de elevação do nível do mar em 0,5 m (até 2050), afetar-se-ia patrimônio superior a US$ 28 trilhões nas 136 principais megacidades portuárias”; impactando, em cadeia, prêmios de seguros, custos logísticos e preço dos produtos.
Empresários e, curiosamente, governantes há muito levantam a bandeira. Agora, também, entre autodenominados ambientalistas, técnicos e dirigentes de órgãos licenciadores cresce a consciência da necessidade de se rever diversos aspectos dessas normas e processos. Já há discussões estruturadas como, por exemplo, no concorrido evento na paradisíaca Ilhabela (São Paulo), organizado ano passado por articulação de “ONGs ambientalistas”.