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A ausência do líder jamais se faz em silêncio. Ela reverbera, ecoa nas frestas do dia a dia, ressoa no tumulto das decisões desencontradas, na dança frenética das cadeiras que nunca encontram lugar para se firmar. É um vazio ruidoso, tão claro quanto o desespero de um cego que, em meio a um tiroteio, avança sem rumo, tateando o ar em busca de um ponto seguro que não existe.
Curioso é que, quando a liderança se limita à superfície, esse vazio permanece invisível para os que ocupam os degraus mais altos. Compartilham a mesma cegueira moral e o mesmo descompromisso. Criam uma miragem tênue, onde tudo parece fluir, enquanto o pulsar vital da responsabilidade se apaga lentamente.
São os colaboradores, aqueles que não figuram nos organogramas, mas carregam a espinha dorsal da organização, que sustentam esse palco frágil. Eles preenchem as lacunas deixadas por líderes que confundem status com substância, autoridade com presença, título com compromisso. Líderes que desfilam suas insígnias, mas recusam a pele da responsabilidade.
Quando a realidade da ausência se impõe à alta direção, o caos já se enraizou. Cada fragmento segue sua própria dança, descompassada, sem coerência nem padrão. Uma orquestra sem maestro, onde todos tocam, mas ninguém conduz.
No centro desse desequilíbrio, o líder que delega sem autoridade real é a figura emblemática. Entrega o fardo da decisão, dilui a responsabilidade, foge do desafio. Prefere que a culpa pertença aos outros, enquanto mantém a aparência de controle.
Liderar é muito mais do que ocupar um posto. É vestir, com coragem e integridade, a camisa da responsabilidade. É ser farol na tempestade, presença lúcida e constante, âncora que não se move mesmo quando o barco ameaça naufragar.
E é nessa ausência evidente, nesse silêncio retumbante, que se revela o verdadeiro significado da liderança, não o que se proclama, mas o que se vive.
Maithe Morotti
Administradora especialista em Liderança Estratégica, com ênfase em Logística, Comércio Exterior e Processos Gerenciais
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