Jornalista formado pela Universidade Católica de Santos e especialista em Gestão Pública Municipal. Edita o site Novo Milênio (www.novomilenio.inf.br).
Há quem acredite que os raios não caem duas vezes num mesmo lugar. Mentira. Caem, sim, principalmente se as condições que atraíram o primeiro raio persistirem, atraindo novos raios.
Quando um funcionário erra, seja ele de empresa pública ou particular, seja o erro involuntário ou intencional, por ação indevida ou por omissão, existem punições aplicáveis a cada caso, desde uma advertência até o afastamento das funções e procedimentos administrativos para apuração e reparo dos danos causados. Se o erro foi por desconhecimento ou despreparo, existem instâncias de requalificação e treinamento.
Depois da análise teórica, vejamos alguns casos práticos, alguns já com data para acontecer, em que se poderia perguntar sobre a responsabilidade dos administradores públicos, suas justificativas, e o que fazer para que a população toda pague por erros cometidos por algumas pessoas que, muitas vezes, ocupam cargos a contragosto da maioria, em função de acertos políticos que só interessam a uns poucos.
O assunto desta conversa parece à primeira vista não ter qualquer relação com os negócios marítimos ou à logística dos transportes. De fato, parece que se situa mais no campo do debate filosófico puro, mas logo o leitor compreenderá que, como outros assuntos em Filosofia (já por muitos dita ser a Mãe das Ciências), tem, sim, muita relação com as atividades cotidianas, inclusive a logística de transportes.
A elite política brasileira, que parece ter menor capacidade imaginativa do que o resto da população, historicamente prefere copiar práticas estrangeiras do que desenvolver soluções próprias. O problema é que não faz uma boa cópia, sempre fica faltando alguma coisa. Ou não faz uma boa adaptação do modelo copiado às condições locais. O fato é que, por isso mesmo, nem sempre os resultados são bons como em outros países.