Sábado, 27 Abril 2024

Carlos Pimentel

Jornalista formado pela Universidade Católica de Santos e especialista em Gestão Pública Municipal. Edita o site Novo Milênio (www.novomilenio.inf.br).

Em próximas colunas falaremos sobre um tema que interessa diretamente aos portos, que é o tamanho do contêiner. Ele pode mudar a qualquer momento, a despeito de toda a padronização existente, a despeito até mesmo da lógica e do bom senso. Mas, não vamos discutir isso já. Por agora, e encerrando esta série, queremos mostrar o quanto os portos brasileiros estão fechados à realidade internacional.

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Nos últimos dias, o governo brasileiro lançou um amplo programa de incentivo ao desenvolvimento industrial. Já antes havia lançado o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), destinado principalmente à solução de gargalos logísticos, geração de empregos e habitação. Criou ainda outra superestrutura para o setor portuário, na forma de uma secretaria especial (SEP), com status de ministério. Se o programa para as indústrias é novo demais para ser avaliado, a SEP e o PAC vêm encontrando todas as grandes dificuldades previstas para se firmarem como programas de ação, e talvez sirvam mesmo apenas como uma sinalização para que o mercado desperte, indicando caminhos a seguir.

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Por onde passa o dinheiro em quantidade, fica como que um pólen no ar que facilita a ação de quem quer plantar novas empresas: é só saber regar...

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O Brasil já esteve entre os grandes construtores navais do mundo, foi um dos "top ten". Mas faltaram incentivos oficiais para o setor, que exige um investimento muito alto e constante para se manter, mesmo que a concorrência internacional não agisse deslealmente com subsídios ao aço, mão-de-obra quase escrava, incentivos fiscais aos estaleiros, e até aos armadores, para que adquiram navios, renovem sua frota.

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A cada cinco anos dobra o comércio internacional brasileiro, mesmo com o governo rezando para que não cresça muito a nossa economia, senão ficará ainda mais evidente a precariedade, por exemplo, da infra-estrutura nacional de geração de energia. Infra-estrutura? Palavra bem apropriada, é infra mesmo, pequena para as necessidades de um país que deveria crescer a passos ainda mais largos, para gerar as condições dignas de vida para seus habitantes. E que poderia crescer bem mais, se fossem criadas as condições para isso, como fizeram China e outros países, que em período semelhante da história recente saíram da quase nulidade em termos de comércio internacional e hoje são apontados como as grandes potências do século XXI.

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