Mestre em Sociologia pela USP (2007), com ênfase em sociologia do trabalho, e bacharel em Ciências Sociais pela Unesp (2001). Atualmente, é docente e pesquisadora da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo.
Continuando as aulas do curso sobre contêineres e em discussões realizadas com pessoas chaves nas discussões sobre portos, percebi que a carga talvez seja o personagem mais importante do processo portuário.
Desde o começo de setembro estou tendo a oportunidade de participar de um curso de extensão a distância sobre contêineres. Promovido pela Secretaria de Educação de Santos, o curso tem o objetivo de permitir a pessoas da área e demais interessados conhecer o que é o contêiner, como funciona o transporte e refletir sobre as conseqüências e soluções desta forma de manuseio de carga.
Semana passada, na coluna Porto Literário, que abordou a passagem do escritor amazonense Milton Hatoum por Santos e de sua ligação com o porto, no caso, o de Manaus, Alessandro Atanes lembrou, a partir das falas de Hatoum, da vida pujante das cidades portuárias.
Na semana passada, o blog do PortoGente levantou mais uma vez questões sobre a qualificação portuária. Diversos internautas participaram deste debate comentando esta e outra matéria que também toca na questão da qualificação (leia ’’Mão-de-obra avulsa peca na qualificação e vinculação é inevitável’’). Desta forma, é possível observar que a qualificação dos trabalhadores do setor portuário é assunto que ainda precisa de reflexão.
Na última semana, PortoGente publicou matéria apresentando breve entrevista com o sr. Mario Teixeira, presidente da Federação Nacional dos Conferentes e Consertadores de Carga, Vigias Portuários, Trabalhadores de Bloco, Arrumadores e Amarradores de Navios, nas Atividades Portuárias (Fenccovib), na qual o sindicalista advertia para a competição nociva entre terminais, portos e empresários. A concorrência, segundo ele, tem gerado queda na movimentação das cargas e, consequentemente, queda dos ganhos salariais dos portuários.* A cultura do trabalho no Porto de Santos * Sindicalista quer meio termo entre trabalho avulso e vinculação