Quinta, 28 Março 2024

Carla Diéguez

Mestre em Sociologia pela USP (2007), com ênfase em sociologia do trabalho, e bacharel em Ciências Sociais pela Unesp (2001). Atualmente, é docente e pesquisadora da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo.

O mês de janeiro foi marcado por duas vitórias do movimento sindical brasileiro. A primeira aconteceu na região do ABC Paulista e refere-se à proposição da Justiça do Trabalho pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC da negociação por local de trabalho. Para que isso seja possível, as empresas devem reconhecer a organização por local de trabalho, o que é importantíssimo do ponto de vista da relação capital-trabalho. A segunda aconteceu em nível nacional com a assinatura de um acordo entre a Federação Nacional dos Bancos (Febraban) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) para combater o assédio moral.

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Foto: http://veja.abril.com.brTodo início de ano é a mesma coisa. Chuvas torrenciais alagam diversas regiões do País, levando morte e destruição. Em 2008, as chuvas deixaram o estado de Santa Catarina debaixo d’água. Em 2011, é o estado do Rio de Janeiro que contabiliza seus mortos e desabrigados. Já na cidade de São Paulo, ano vai, ano vem, o Rio Tietê transborda, as ruas alagam e o Ceagesp perde milhares de reais.

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O ano de 2010 para os brasileiros foi marcado por um grande acontecimento: as eleições presidenciais. Depois de oito anos de Governo Lula, escolheríamos ou mudar os rumos do País ou continuarmos na mesma toada levada nestes oito anos. Para isto, os candidatos utilizaram inúmeros elementos de persuasão do eleitorado. Entre eles, o corrente discurso do crescimento da classe média brasileira e a diminuição do número de pessoas na faixa da pobreza, ou mais precisamente, nas classes D e E.

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Na semana passada estive presente no II Seminário de Ciências Sociais da Fespsp (Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo), instituição em que atuo como docente e pesquisadora. O tema da mesa “Perspectivas para as Ciências Sociais na Próxima Década” colocou como desafio aos expositores pensar os temas que serão candentes e que nortearão os estudos das Ciências Sociais, e consequentemente o pensar o Brasil, nos próximos 10 anos.

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Semana passada, fomos surpreendidos com a recomendação do Ministério da Educação para que o livro As Caçadas de Pedrinho, de Monteiro Lobato, não fosse distribuído pelo governo nas escolas públicas. Alega o MEC que o livro possui passagens que evidenciam o preconceito racial. Nesta mesma semana iniciei a leitura e revisão de um trabalho de conclusão de alunos do curso de Biblioteconomia que tem por tema a censura e destruição de livros em períodos ditatoriais. Impossível não fazer uma conexão.

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