Mestre em Sociologia pela USP (2007), com ênfase em sociologia do trabalho, e bacharel em Ciências Sociais pela Unesp (2001). Atualmente, é docente e pesquisadora da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo.
Na última coluna indaguei sobre os dados que apontavam uma diminuição da presença da mão de obra feminina nos portos, ao mesmo tempo em que apontavam um aumento significativo do número de trabalhadores em carga e descarga nos últimos anos.
Na última coluna falei sobre minha passagem no Fazendo Gênero, congresso internacional realizado em Santa Catarina. De lá para cá venho atentando as questões de gênero e ficado com algumas dúvidas quanto a relação gênero e trabalho portuário.
Ultimamente muitos estudos propagam as benesses promovidas pela tecnologia e o surgimento de uma geração que mudará o mundo: a geração net. Para alguns, os nativos digitais mudarão a forma de educar, trabalhar e se relacionar socialmente, que consideram positivo, pois trará maior conhecimento, criatividade e jogo de cintura aos indíviduos. Entretanto, discordo deste argumento, tais os problemas que venho enfrentando enquanto docente.
Desde seu lançamento, em 2006, muito se falou do livro do economista e ex-editor do The Economist Marc Levinson. Intitulado The Box: How the Shipping Container Made The World Smaller and the World Economy Bigger, foi traduzido para o português em 2009 pela editora portuguesa Actual.
Na última semana, sites, blogs e redes sociais que versam sobre portos foram tomados por artigos e comentários ao Comunicado nº 48 do Ipea. Isto, pois, o comunicado aponta problemas no que concerne a infraestrutura portuária e aos acessos terrestres aos portos, considerados grandes gargalos logísticos para o desenvolvimento do setor. Além disso, apontam baixo investimento público, principalmente do PAC, e crescimento do investimento privado. Entretanto, poucos foram aqueles que mostraram os avanços apontados pelo Ipea, principalmente após a implantação da Secretaria Especial de Portos (SEP).