Mestre em Sociologia pela USP (2007), com ênfase em sociologia do trabalho, e bacharel em Ciências Sociais pela Unesp (2001). Atualmente, é docente e pesquisadora da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo.
A centralidade do trabalho é um tema caro às Ciências Sociais desde a década de 1980, quando os primeiros estudos sobre o tema (GORZ, 1982; OFFE, 1989) proclamavam o fim da sociedade do trabalho, a partir da ideia da perda de centralidade do trabalho como elemento estruturante das relações sociais.
O Órgão Gestor de Mão de Obra de Santos pode ser considerado uma organização do Terceiro Setor? Esta é a principal questão da dissertação de mestrado de Rodrigo Nunes de Oliveira, O Processo de Privatização do Porto de Santos e o Terceiro Setor. O objetivo da pesquisa foi “...identificar as organizações que possuem relações diretas ou indiretas com o Porto para atender demandas sociais emergentes, oferecendo alternativas para superar o desemprego” (OLIVEIRA, 2006, p. 22); entretanto, fica claro, tanto na divisão do trabalho como na introdução da dissertação que o objetivo maior é mostrar o Ogmo – Santos como uma organização de Terceiro Setor.
Os portos são considerados ponto de ligação entre as nações do mundo inteiro, no que tange especificamente ao comércio. Entretanto, nos dias atuais a definição de portos extrapola esta dimensão, sendo os mesmos vistos como lócus de geração de renda e desenvolvimento econômico de um país.
Imagem: Sara WightNos últimos anos, vimos a chegada de novos personagens no mercado de trabalho brasileiro, como jovens e mulheres, que levaram os campos da Sociologia, Economia e Administração a observar quais as transformações que permitiram a entrada destes personagens, assim como as mudanças proporcionadas por eles à dinâmica do mercado de trabalho e das relações de trabalho.
Há 52 anos foi publicada uma obra-prima da sociologia. Com o título A Imaginação Sociológica, o sociólogo marxista Charles Wright Mills convidava sociólogos e “homens comuns” a tornarem a Ciência Social o denominador comum da vida cultural da sociedade contemporânea.