Despachante aduaneiro, colecionador de cartões-postais, especialmente de transatlânticos. Colaborador da Revista de Marinha de Portugal. Publicou cinco livros, como autor e co-autor, sobre temas da Santos antiga.
Recentemente, li nos jornais da cidade de Santos que no final deste mês começam a chegar os navios de cruzeiros marítimos, que darão início na temporada 2012/2013. Será uma grande temporada, com novos navios da MSC e da Costa Cruzeiros. No entanto, o número será menor do que o registrado na temporada passada e com menos navios, assim como menor quantidade de cruzeiristas passarão pelo Terminal de Passageiros Giusfedro Santini, do Grupo Concais.
O terceiro Barroso foi também um cruzador. Era inglês e foi construído em Elswick (Inglaterra), em 1895, dando baixa em 1931. O atual Barroso foi construído no Arsenal de Marinha de Filadélfia, por encomenda da marinha norte-americana, e teve sua quilha batida a 28 de maio de 1935. Foi lançado ao mar em 17 de novembro de 1936, com o nome de US Philadelphia e incorporado um ano depois.
Em artigo publicado em 2009, contei rapidamente a história do cruzador Tamandaré, onde confessei que era o meu navio de guerra predileto. Entretanto, o cruzador Barroso que com ele, formava o par mais famoso da nossa Marinha de Guerra, também estava entre os meus preferidos. Muitas vezes, fui a bordo para conhecê-lo mais detalhadamente e na expectativa de receber flâmulas do navio. Na época, era modismo colecionar flâmulas, que deixavam as paredes do meu quarto totalmente revestidas por esses souvenires de todas as classes de navios bélicos do Brasil.
O Alcantara e o Andes, além de muito conhecidos na Cidade, trouxeram incontáveis portugueses a Santos, entre eles o falecido Antônio Gomes da Costa, proprietário do Restaurante Florença, na Rua Amador Bueno, no Centro.