Despachante aduaneiro, colecionador de cartões-postais, especialmente de transatlânticos. Colaborador da Revista de Marinha de Portugal. Publicou cinco livros, como autor e co-autor, sobre temas da Santos antiga.
Próximo das festas de fim de ano, a mídia publicou notícias sobre os apagões de energia que afetaram o desempenho dos aeroportos cariocas - o Galeão e o Santos Dumont -, este último situado em local privilegiado do Rio de Janeiro.
Este primeiro artigo do venturoso 2013 – tomara que se confirme pleno de ventura! – vai com um diferencial dos anos anteriores. Não vou recordar réveillons a bordo, nem a virada na praia ou em um luxuoso resort, nem a passagem do ano em casa, na companhia dos entes queridos.
Confesso que fico impressionado como chegam e-mails de diversas regiões do Brasil e de outros países, com solicitações e comentários por parte dos leitores do portal Portogente sobre os mais variados assuntos. Vale ressaltar que o total de page views do site gira em torno de 1,5 milhão por mês.
Estava eu na redação de A Tribuna quando comentei com Schiavon, que meu tio por afinidade, o prático aposentado Gerson da Costa Fonseca, então com 88 anos, foi quem avistou na companhia de Mário de Azevedo o navio entrando no porto disfarçado como sendo de outra nação.
Na tarde de 7 de dezembro de 1939, com a Europa em guerra, o transatlântico “Windhuk”, de bandeira germânica, entrou no Porto de Santos fugindo de bloqueios navais britânicos e disfarçado de navio japonês, o “Santos Maru”.