Despachante aduaneiro, colecionador de cartões-postais, especialmente de transatlânticos. Colaborador da Revista de Marinha de Portugal. Publicou cinco livros, como autor e co-autor, sobre temas da Santos antiga.
No artigo da última edição desta coluna Recordar o protagonista foi o navio de passageiro ‘Andes’, que me fez lembrar:- o meu tio Mário (que, recordando brevemente, nasceu em Portugal em 1890 e faleceu em 1953, aos 63 anos de idade),- o Restaurant Marreiro,- a faixa de mão dupla para automóveis na avenida da praia de Santos,- a linha dos bondes,- o antigo Ford Coupé do meu pai,- o livro ‘Transatlânticos em Santos 1901 – 2001’, cujo convite de lançamento foi oferecido pela fundação Arquivo e Memória de Santos, na época em que o presidente era o dinâmico Antônio Ernesto Papa, irmão do hoje prefeito de Santos, João Paulo Tavares Papa,- além de outras coisas interessantes de um tempo que não volta mais.
Sempre fui grande admirador dos transatlânticos. Isto é, desde a minha infância gostava de ver os transatlânticos - entrando ou saindo do porto, tanto ali do Canal 5, onde morava, ou da Ponta da Praia - na companhia de meu pai, onde víamos os navios de passageiros passarem tão perto, que dava a impressão de tocá-los.
Em 5 de outubro de 1940 foram inauguradas novas instalações na Rua do Comércio, 3/5. Na época, Ernesto Oliveira Carneiro convidou seu cunhado, Antonio Pappacena, para fazer parte da sociedade.
Quase todos os dias passo em frente à tradicional loja Ao Camiseiro, no Centro Histórico de Santos, e sempre me vem à memória o seguinte pensamento: “quantos clientes ilustres de Santos já foram vestidos pela tradicional loja ao longo dos seus 85 anos?”.
Relendo recentemente o interessante livro "Navios e Portos do Brasil – Nos Cartões-Postais e Álbuns de Lembranças", de autoria dos amigos João Emílio Gerodetti e Carlos Cornejo, lançado em 2006, tomei conhecimento de vários fatos sobre a navegação fluvial. Dentre elas a navegação pelos rios Paraná, Paraguai e São Francisco.