Sexta, 19 Abril 2024

Carla Diéguez

Mestre em Sociologia pela USP (2007), com ênfase em sociologia do trabalho, e bacharel em Ciências Sociais pela Unesp (2001). Atualmente, é docente e pesquisadora da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo.

Costume. Esta palavra é bem corriqueira em nossas vidas. “O João tem costume de falar alto”, “O José costuma dormir de meias”, “Eu costumo vir a esta praça todos os dias”. Segundo estas frases, costume significa algo que fazemos com certa freqüência, ou seja, que é comum a nós. Conforme o Dicionário Houaiss, costume significa hábito, prática freqüente, como as frases mostram; mas, também significa “modo de pensar e agir característico de pessoa, grupo social, povo, nação na contemporaneidade ou numa determinada época” [1]. Este é o significado que nos interessa. Isto porque os costumes podem mostrar como um grupo social, como a classe trabalhadora, vive e dá sentido as suas relações com o trabalho, com a família, com os amigos, com a cidade.

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Nas últimas semanas acompanhei a discussão provocada pelos artigos da coluna Debate Sindical (‘Sindicatos se partidarizaram’, ‘Sindicatos perderam o referencial político e ideológico’ e ‘Sindicalista em Desespero’). Todos eles falam da mudança de rumo acontecida aos sindicatos após a década de 1990, com a perda dos referenciais orientadores das entidades e, principalmente, um afastamento da base. Nesta coluna, na semana passada, também toquei no assunto, ao buscar o resgate do sentido do 1º de maio. Além dos artigos, os debates produzidos apresentaram a necessidade de resgatar a identidade profissional e o descaso dos sindicatos com este processo. Mas, porque isto está acontecendo?

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O tema da modernização portuária, desde o início, suscitou trabalhos de pesquisa. A idéia que uma legislação mudaria a forma de administração dos portos e de gestão do trabalho nestes locais fez com que alguns pesquisadores se debruçassem sobre tema, mesmo antes de sua concretização. Um destes trabalhos é o de Moacir Oliveira Junior. Intitulado Mudanças Organizacionais e Inovações Tecnológicas: Impactos sobre os padrões de relações de trabalho no Porto de Santos, a dissertação de mestrado de Oliveira Jr foi finalizada e defendida na Faculdade de Administração, Economia e Contabilidade da USP em 1994. O trabalho tem por objetivo compreender as mudanças organizacionais e tecnológicas geradas pela modernização dos portos em Santos.

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Na última semana, PortoGente lançou a bem-vinda coluna Trabalho e Bem Estar. O primeiro artigo fala da relação entre um bom ambiente de trabalho, no caso relacionado à infra-estrutura disponível para o exercício de determinadas atividades, e a motivação e produtividade no trabalho. Com certeza, um ambiente de trabalho saudável é primordial para que as pessoas possam se sentir bem na prática de suas atividades e motivadas para trabalharem naquele local. Entretanto, não podemos esquecer que as relações entre as pessoas também são essenciais para que o ambiente de trabalho seja saudável.

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Semana passada, esta coluna se propôs a discutir o que seria a modernização do trabalho portuário. Partindo da premissa colocada pela Lei nº 8.630/93, quais as formas que o trabalho portuário assume que podem ser consideradas modernas? Pensando nestas questões, fui buscar na literatura como a ciência vem tratando a questão da modernização do trabalho portuário.

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