Sexta, 19 Abril 2024

 Foto: http://veja.abril.com.br
Todo início de ano é a mesma coisa. Chuvas torrenciais alagam diversas regiões do País, levando morte e destruição. Em 2008, as chuvas deixaram o estado de Santa Catarina debaixo d’água. Em 2011, é o estado do Rio de Janeiro que contabiliza seus mortos e desabrigados. Já na cidade de São Paulo, ano vai, ano vem, o Rio Tietê transborda, as ruas alagam e o Ceagesp perde milhares de reais.

O clima virou um problema, que deve ser monitorado não apenas para saber se haverá sol no próximo feriado, mas para prever catástrofes naturais e impedir que centenas de pessoas fiquem soterradas e/ou desabrigadas. Neste sentido, universidades já se mobilizam para resolver esta questão, criando sistemas de alertas de enchentes.

Em Santa Catarina, a Fundação Universidade de Blumenau, em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Sustentável, concluiu em 2010 um sistema de monitoramento de enchentes cuja ação pode ser vista no site www.comiteitajai.org.br.

Já no Rio de Janeiro, a Universidade Federal Fluminense (UFF) criou o sistema SMSalva-vidas, que consiste no cadastramento máximo de pessoas de uma localidade, com endereço e telefone celular, que são georreferenciados num mapa do município. Após, há o monitoramento das regiões segundo os graus de risco e com o envio de informações como ’chuva perigosa’ ou ’evacuar imediatamente’ aos cadastrados por SMS, a partir de dados recebidos de institutos de meteorologia, defesa civil e outros.

E em São Paulo, o que tem sido feito? O Estado com a principal universidade do País ainda vê pessoas perderem suas casas e objetos pessoais, quando não as suas vidas. Exemplos como os de Santa Catarina e Rio de Janeiro devem e merecem ser copiados. A UFF está disponibilizando para prefeituras o sistema por ela desenvolvido. Esperamos que no dia em que a cidade de São Paulo comemora 457 anos, a prefeitura tenha a sagacidade de importar esta tecnologia e permitir a seus cidadãos terem uma vida mais digna.

Referências
Após 2008, SC tem sistema de alerta, mas falta moradia. O Estado de São Paulo, de 23 de janeiro de 2011

UFF disponibiliza a prefeituras sistema de alerta para situações de catástrofe. Jornal da Ciência, 20 de janeiro de 2011

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