Despachante aduaneiro, colecionador de cartões-postais, especialmente de transatlânticos. Colaborador da Revista de Marinha de Portugal. Publicou cinco livros, como autor e co-autor, sobre temas da Santos antiga.
Este artigo sobre o transatlântico italiano Conte Grande é uma reprise, publicada no jornal A Tribuna do domingo 12 de novembro de 1995, há 12 anos. Ele foi escrito em parceria com Nelson Antonio Carrera, um dos maiores conhecedores de todos os tipos de navios do passado e do presente. O talentoso Nelson deu um toque especial e enriqueceu o texto com informações importantíssimas, que se somaram às minhas, cujo resultado segue abaixo.
Uma das minhas lembranças do local onde funcionou o Cassino Miramar, que ficava na Av. Conselheiro Nébias com a Av. Bartolomeu de Gusmão, era de um quartel militar, onde do bonde 4 eu avistava soldados exercitando os seus cavalos. Era uma bonita visão, que chamava atenção de todos que por ali passavam.
Desde 1997, venho fazendo artigos abordando os feitos heróicos dos pracinhas da gloriosa Força Expedicionária Brasileira (FEB), na Segunda Guerra Mundial em várias localidades da Itália. Nesses artigos, eu sempre solicitava uma estátua ou monumento que engrandecesse e homenageasse os nossos ex-combatentes, esquecidos no decorrer do tempo. Hoje poucos sabem da nossa participação no maior conflito entre nações da história do mundo.
Para iniciar, transcrevo trecho de um texto de Nelson Salazar Marques, publicado em A Tribuna e no livro de sua autoria, “Memórias de um Mundo Submerso Vol.1”, que considero um verdadeiro tributo à lembrança do Alcantara e às coisas de Santos:
Algumas coincidências me conduziram a este artigo, que vai desde um belo e raro cartão-postal do transatlântico francês Normandie e de uma fotografia do S/S Uruguay na época pertencia à American Republics Line, e posteriormente Moore-McCormack Lines, atracado na Praça Mauá, junto ao prédio da Touring Club no Rio de Janeiro, em 1939.