Despachante aduaneiro, colecionador de cartões-postais, especialmente de transatlânticos. Colaborador da Revista de Marinha de Portugal. Publicou cinco livros, como autor e co-autor, sobre temas da Santos antiga.
Na foto clicada por Benê Siqueira, nas dependências do Shopping Parque Balneário, mais precisamente em frente ao Café da Beth, vemos o nosso memoralista Tatau, que deu a idéia deste artigo, os jornalistas Edison Carpentieri, Clovis Hazar, respectivamente editor e fundador do conhecido Jornal da Orla e do autor. (Março-2006).
(Reprodução: Royal Mail Line)O navio de passageiros ‘Magdalena’, de 173,80 metros de comprimento, da companhia marítima Royal Mail (Mala Real), da Grã-Bretanha, encerrou os poucos dias de navegação na madrugada de 25 de abril de 1949 - na viagem inaugural - há 57 anos: chocou-se com um recife, no Arquipélago das Tijucas, no Rio de Janeiro.Os 350 passageiros e 230 tripulantes da embarcação da Royal Mail sobreviveram. Ele havia passado por Santos no dia 24 de abril de 1949. Atracou às 9h30, no Cais do Armazém 17, para receber passageiros. Carregou também 25 mil caixas de laranjas e sacas de café.Por sorte, uma carga programada para embarque no ‘Magdalena’ não pôde seguir viagem, contou o despachante aduaneiro Orlando Silva, já falecido. Na época, 57 anos atrás, ele trabalhava na subsidiária de despachos da agência de navegação Martinelli.
Do final do século XIX até as primeiras décadas do século XX, vinham para o Brasil navios de várias armadoras e nacionalidades: alemães, franceses, espanhóis, holandeses, italianos, britânicos e estadunidenses, entre outros.O transatlântico francês Campana, ancorado no Porto
Próximo ao Natal de 2004, ao descer no Rio de Janeiro, de bordo do transatlântico italiano ‘Costa Victoria’, segui da Praça Mauá pela Avenida Rio Branco, em direção à Rua do Ouvidor, para chegar até a Rua Gonçalves Dias, onde está a famosa Confeitaria Colombo, local que não deixo de freqüentar quando vou à Cidade Maravilhosa.