Terça, 23 Abril 2024

Laire Giraud

Despachante aduaneiro, colecionador de cartões-postais, especialmente de transatlânticos. Colaborador da Revista de Marinha de Portugal. Publicou cinco livros, como autor e co-autor, sobre temas da Santos antiga.

CÂNTICO DE MINHA TERRAOs verdes mares da minha terra,Rebrilhando pela luz do Sol,São vagas mansas, pelo vento terno,São fúrias ondas que a noite encerra.Os lindos campos, com relvas curtas,Ornamentados por flores mil,As rosas, os lírios, oh natureza,Que a Divina Força bem construiu.Os montes altos a contornarem a urbe,Num abraço forte de amor candente,Colar imenso de esmeraldas finas,A fulgir em cores a terra quente.Viver por ti é um supremo fado,Perder-te, então, existir de prantos,És soberana, de altivez marcante,Berço de glórias, adorada Santos.- Adelino Simões Quando resolvi elaborar para PortoGente esta série de artigos intitulada Assim era o Porto de Santos, a intenção era fazer no máximo 10 artigos sobre o porto e Santos, mas as coisas maravilhosas desta Cidade são tantas que extrapolam o imaginável.

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Sobre o Porto da Cidade de Santos, um dos meus grandes inspiradores, o poeta Narciso de Andrade, em um dos seus escritos, em A Tribuna, menciona:

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• A Cidade Muitas vezes ouvimos falar que o Porto e a Cidade de Santos estão intimamente ligados - o que é uma grande verdade, por razões óbvias.

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Nos primórdios da ocupação da região da Baixada Santista, as naus ancoravam no antigo Porto de São Vicente, na Ponta da Praia, em área insular do atual Município de Santos, na altura de onde hoje fica o Museu de Pesca. De lá, as cargas seguiam por terra até o povoado de São Vicente.

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“Nasci junto ao porto, ouvindo o barulho dos embarques.Os pesados carretões de café sacudiam as ruas, faziam trepidar o meu berço.Cresci junto ao porto, vendo a azafama dos embarques.O apito triste dos cargueiros que partiam.Deixava longas ressonâncias na minha rua.Brinquei de pegador entre vagões das Docas.Os grãos de café, perdidos no lajeado, eram pedrinhas que eu atirava nos outros meninos.As grades de ferro dos armazéns, fechados à noite. Faziam sonhar (tantas mercadorias).E me ensinavam a poesia do comércio.Sou bem teu filho, ó cidade marítima, tenho no sangue o instinto da partida, o amor dos estrangeiros e das nações”.

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