Despachante aduaneiro, colecionador de cartões-postais, especialmente de transatlânticos. Colaborador da Revista de Marinha de Portugal. Publicou cinco livros, como autor e co-autor, sobre temas da Santos antiga.
Nos dourados anos dos transatlânticos, a travessia da Europa para a costa leste da América do Sul era considerada uma rota importante, tanto para os armadores, quanto para os passageiros e imigrantes que buscavam uma nova vida no Brasil e em outros países do continente.
Em 2003, fui contatado por uma senhora do Museu da Pessoa, em São Paulo, para que cedesse imagens de cartões-postais e fotografias antigas para o livro Caminhos do Mar – Memórias do Comércio da Baixada Santista, uma obra realizada em parceria com o Sesc. Com muito gosto forneci imagens da Cidade e de pessoas clicadas no passado longínquo. Muitas delas foram aproveitadas junto com de outros colaboradores.
Recentemente recebi um e-mail do leitor José Rocha Cavalcanti, no qual solicitava uma imagem de um navio da Cia. Nacional de Navegação Costeira, mais precisamente, o Itatiba. Eu disse a ele que infelizmente não tinha especificamente o navio solicitado, mas que enviaria um artigo que mostrava algumas dessas maravilhas, que foram os Itas, que muito contribuíram para o desenvolvimento do Brasil, no passado distante, onde era tudo difícil, e faltava de tudo, desde estradas, conhecimentos tecnológicos, e tudo mais que temos hoje em dia.
Sendo grande admirador dos transatlânticos de lazer, costumo fazer, em média dois cruzeiros por temporada, sendo um deles minicruzeiros. Entretanto, na temporada 2008/2009, por uma série de fatores alheios à minha vontade, que foram desde a falta de tempo até à crise financeira que inesperadamente assolou o mundo, só consegui fazer um minicruzeiro, que foi excelente em todos os sentidos.
