Despachante aduaneiro, colecionador de cartões-postais, especialmente de transatlânticos. Colaborador da Revista de Marinha de Portugal. Publicou cinco livros, como autor e co-autor, sobre temas da Santos antiga.
No último 13 de abril o prático Gerson da Costa Fonseca completou 91 anos de idade, e 64 anos de feliz vida conjugal, com Arlete Praça Fonseca. O casal abençoado por Deus teve quatro filhos: Arleson (meu primeiro amigo), Alfeu, Arlete e Gerusa (filha de coração); 13 netos e quatro bisnetos, que realmente formam uma família literalmente feliz.
Em Santos, o serviço de bondes foi inaugurado em 9 de outubro de 1871 (um ano antes de São Paulo). A lei Provincial nº 67, de 10 de abril de 1870, concedeu privilégio por 50 anos a Domingos Moutinho para “o serviço de gêneros e mercadorias por meio de trilhos”, de conformidade com a proposta apresentada por ele à Câmara.
Desde garoto, eu e muitos santistas estamos acostumados a receber em nossas casas, diariamente, um exemplar do conceituado jornal A Tribuna, da mesma forma que escreveu num desses dias na Coluna do Leitor a escritora Edith Pires Gonçalves Dias: "todas as manhãs, quando abro minha porta para recolher o tão querido jornal, o faço como se estivesse dando entrada a uma amiga querida".
Para recordar o Centenário da Inauguração do Bonde Elétrico em Santos, no próximo dia 28 de abril, nada como lembrar através do opúsculo “Minha Cidade” de Waldemar Barbosa Trigo, que com muito humor e inspiração relata o itinerário dos bondes da Cia. City, utilizados pelos habitantes de Santos e São Vicente.
Um dos navios mais célebres da Marinha do Brasil foi o cruzador-escola Benjamin Constant, construído na França no século 19, tem uma de suas partes perpetuadas em Santos, mais precisamente, no estaleiro da Praticagem do Porto de Santos, que fica na Praia de Santa Cruz dos Navegantes, margem esquerda do canal. Na verdade é uma parte do mastro. O que foi um belo navio, viveu os seus dias finais no Estuário, onde foi desmontado para ser aproveitado como sucata.