Jornalista e mestre em História Social pela Universidade de São Paulo (USP). Servidor público de Cubatão, atua na assessoria de imprensa da prefeitura do município.
O Museu da Imagem e do Som de Santos (Miss) apresentou no último sábado o documentário Viva Cassiano, dirigido por Bernardo Bernardes, sobre o crítico, professor, poeta e dramaturgo santista Cassiano Nunes. A sessão foi promovida pelo site Artefato Cultural, junto com a Mirante e VPD. Aproveitando que o nome do intelectual correu na cidade nesses dias, Porto Literário traz aqui um relato do próprio Cassiano sobre o Porto de Hamburgo, escrito após viagem que fez pela Alemanha em 1955 graças a uma bolsa de estudos.
Em abril, durante breve visita a Belo Horizonte, encontrei na Librería Café, livraria especializada em títulos estrangeiros, o fascículo número 12 de uma série publicada sobre pintura argentina com reproduções de Miguel Carlos Victorica e Benito Quinquela Martín, o pintor da Boca, sobre quem escrevi em O pintor proletário do Porto de Buenos Aires.
Uma cidade na transição. Santos: 1870-1913; Ventos do Mar. Trabalhadores do Porto, Movimento Operário e Cultura Urbana em Santos, 1889-1914; A “Moscouzinha” Brasileira. Cenário e Personagens do Cotidiano Operário de Santos (1930-1954); O porto vermelho: a maré revolucionária (1930-1951); Os plano da cidade: as políticas de intervenção urbana em Santos – de Estevam Fuertes a Saturnino de Brito (1892-1910); Arquitetura Militar. Um Panorama Histórico a Partir do Porto de Santos; Braz Cubas: homenagem a uma vida; Lutas e sonhos: cultura política e hegemonia progressista em Santos (1945-1962); A carga e a culpa. Os operários das Docas de Santos: Direitos e Cultura de Solidariedade. 1937-1968; Operários sem patrões. Os trabalhadores da cidade de Santos no entreguerras; O Polvo e o Porto. A Cia Docas de Santos (1888-1914); O “Porto Maldito”: modernização, epidemias e moradia da população pobre em Santos no final do século XIX.
Um documento precioso sobre a história do litoral paulista foi publicado em 2008. É a tradução do manuscrito de Thomas Cavendish, corsário inglês que em 1591 saqueou e queimou as vilas de Santos e São Vicente, sobre os infortúnios da viagem que, usando o litoral da capitania de São Vicente como ponto de abastecimento, buscava alcançar o objetivo da viagem, ultrapassar o Estreito de Magalhães, no extremo sul do continente, e atingir o Oceano Pacífico.
O produtivo – para não dizer verborrágico – Flávio Viegas Amoreira chega com nova obra literária, Sampoema, projeto que reúne a poesia do autor santista com xilogravuras de Moisés Edgar em uma belíssima homenagem São Paulo num volume da Tipografia Acaia, braço editorial do Instituto Acaia, que mantém oficinas de marcenaria, artes e biblioteca para 80 crianças, 120 adolescentes e 60 adultos da Favela da Linha, da Favela Japiaçu/Nove e do Cingapura Madeirite, nos arredores do Ceagesp, em São Paulo.