Sexta, 17 Mai 2024

Alessandro Atanes

Jornalista e mestre em História Social pela Universidade de São Paulo (USP). Servidor público de Cubatão, atua na assessoria de imprensa da prefeitura do município.

Escrevi há duas semanas sobre a relação entre biografia e literatura na obra de Roberto Bolaño, escritor chileno autor do romance Os detetives selvagens, um clássico contemporâneo. Na verdade, eu lamentava a tendência (deu no New York Times) de discutir seu trabalho a partir da celebridade de seu nome, como se as enrascadas de seus personagens narrados em primeira pessoa pudessem ser creditadas diretamente à vivência do autor.

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Gostaria de continuar nesta semana a escrever sobre o escritor chileno Roberto Bolaño, sobre quem me dediquei na última coluna e em outras ocasiões neste Porto Literário, mas a polêmica portuária que tomou conta da cidade de Santos nos últimos dias acabou me levando a tratar aqui dos apitos dos cruzeiros que deixam o cais de Santos. Não são minhas especialidades a poluição sonora e as normas de navegação. Meu objetivo é traçar um apanhado da própria polêmica.

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Esse é mais um artigo sobre as relações entre História e Literatura e, desta vez, aponta o perigo de relacionar diretamente o texto ficcional à vida de seu autor. O motivo é que li nestes dias um artigo que me fez pensar em como o culto à celebridade tem afetado a produção jornalística, como se o autor fosse maior ou mais importante que a obra.

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Nas duas últimas semanas escrevi sobre entrevistas com escritores feitas pela também autora Edla van Steen no final da década de 70 e republicadas agora em 2008 pela LP&M. Entre os entrevistados, Porto Literário se concentrou em Plínio Marcos, dramaturgo santista, e Geraldo Ferraz, escritor e jornalista que ocupou o cargo de secretário de redação de A Tribuna por 13 anos a partir de 1954.

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Havia listado no artigo anterior dois intelectuais que atuaram em Santos que participaram da série de entrevistas feitas pela escritora Edla van Steen no final dos anos 70 a recentemente relançadas: Plínio Marcos, santista de nascimento e homem de teatro, e Geraldo Ferraz, jornalista, ficcionista e crítico de artes plásticas. A entrevista de Plínio foi o assunto da semana passada, nesta escrevo sobre a entrevista de Ferraz.

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