Jornalista e mestre em História Social pela Universidade de São Paulo (USP). Servidor público de Cubatão, atua na assessoria de imprensa da prefeitura do município.
A oposição entre mar e sertão é um tema dos mais conhecidos do imaginário nacional. Já foi contado em prosa e verso, em canções, cordéis e também na produção acadêmica. A tensão entre os dois elementos é o pano de fundo, por exemplo, de Literatura como missão, história literária do professor Nicolau Sevcenko sobre o insucesso dos projetos nacionais embutidos nas obras de Lima Barreto – e sua perspectiva voltada ao mar – e de Euclides da Cunha, e suas idéias de ocupação do interior para o desenvolvimento da nação.
Desde mudança recente que restringiu aos assinantes o acesso à versão on line, o jornal A Tribuna mantém a seção Papo Exclusivo com os Editores, esta aberta a todos os navegantes, que podem ali comentar e responder as observações dos jornalistas. Nesse espaço, no dia 31 de dezembro, a subeditora do Galeria (o caderno de variedades, arte e cultura), Ineide Souza Di Renzo, repercutiu a morte de Narciso de Andrade.
O caderno de turismo da Folha de S. Paulo nesta semana que acaba trouxe uma reportagem sobre turismo literário no Rio de Janeiro, com sugestões aos turistas para que visitassem e conhecessem os lugares freqüentados por Machado de Assis na então capital do Império e, posteriormente, da República. Considerado por muitos nosso maior escritor, é nas ruas do Rio de Janeiro da virada do século XIX para o XX que o bruxo do Cosme Velho (bairro carioca) faz seus personagens andarem e viverem suas tramas.