Jornalista e mestre em História Social pela Universidade de São Paulo (USP). Servidor público de Cubatão, atua na assessoria de imprensa da prefeitura do município.
Vencedor de três edições do prêmio Jabuti, do prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) e do Portugal Telecom de Literatura, o escritor Milton Hatoum, considerado por muitos o maior romancista brasileiro da atualidade, chega com um novo livro, Órfãos do Eldorado, uma novela (em linhas gerais, uma narrativa mais curta que um romance e mais longa que um conto).
Um amigo, Alberto Pereira, me contou um argumento de uma história portuária que daria uma boa narrativa envolvendo as bocas do Porto de Santos e os Beatles.
Há duas semanas, comentando o livro Tratado dos anjos afogados, lançamento de Marcelo Ariel (Ariel, Borges e a ficção de Cubatão), apontei um comentário sobre o autor do crítico e poeta Ademir Demarchi. Para Demarchi, editor da revista de poesia Babel, a literatura de Ariel, apesar de temas como a tragédia de Vila Socó, não pode ser confundida com realismo ou simples denúncia social. Repito o que ele escreveu sobre a obra de Ariel:
Uma maneira de contar a história do porto de Santos é contar a história de seu crescente isolamento em relação à cidade. Aqui, vamos tratar como o acesso ao cais aparece, em diferentes momentos, em três obras que serão colocadas em perspectiva.
Recebi do escritor Marcelo Ariel um exemplar de seu segundo livro, Tratado dos anjos afogados, que sai pela editora LetraSelvagem, ligada à associação de mesmo nome, criada para promover a linguagem literária para além dos padrões de mercado.