Sábado, 28 Dezembro 2024

Alessandro Atanes

Jornalista e mestre em História Social pela Universidade de São Paulo (USP). Servidor público de Cubatão, atua na assessoria de imprensa da prefeitura do município.

Elogiei na semana passada a iniciativa do site Artefato Cultural pela publicação digital de Poemas e canções (1908), livro de Vicente de Carvalho que tem prefácio de Euclides da Cunha. O Artefato Cultural, cuja principal atividade é a reportagem e a crítica, com apenas um ano no ar deixou para trás a Editora Realejo, a Editora da Unisanta e a Leopoldianum, da Unisantos, cuja função é editar livros. Sem contar a Prefeitura de Santos.

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Completamente influenciado pelo mal estar da gripe, escrevo hoje uma coluna azeda, de mau humor, ótimo estado para lembrar que o centenário do livro Poemas e canções, de Vicente de Carvalho, passou e nenhuma editora republicou a obra de 1908 que traz ainda um prefácio de Euclides de Cunha.

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Há alguns meses comentava um ensaio de Theodor Adorno, Sinais de Pontuação. Ali ele cultiva o gosto pela precisão e multiplicidade de sentidos entre os usos do ponto, vírgula, dois pontos e demais sinais. Ele conta que separar uma frase entre vírgulas (, blábláblá,) é diferente de separar a mesma frase entre travessões (– blábláblá –), a separação no segundo caso é mais robusta, é quase um outro discurso.

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Em 28 de novembro, o antropólogo Claude Lévi-Strauss completa 100 anos e o mundo intelectual inicia uma série de homenagens e debates sobre sua obra. Em São Paulo, a USP realiza o ciclo de conferências “Sentidos de Lévi-Strauss” entre os dias 27 e 11 de dezembro. Foi para a formação da USP que esse professor secundário veio ao Brasil em 1935 junto com a missão francesa que iria dar início às atividades acadêmicas de Ciências Humanas em nosso Estado.

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Ao contrário da História, que abarca as transformações sociais causadas pela humanidade ao longo do tempo, o material da Geografia é o o próprio mundo, imutável, ou, pelo menos, que muda muito pouco no transcorrer das eras. Veremos hoje como o registro literário descreve em dois momentos diferentes o clima de Santos. Comecemos com A carne, de Júlio Ribeiro, publicado em 1888, em que o clima de Santos é descrito em uma carta escrita por um dos personagens no verão de 1887 e enviada daqui para uma fazenda no interior de São Paulo:

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