Jornalista e mestre em História Social pela Universidade de São Paulo (USP). Servidor público de Cubatão, atua na assessoria de imprensa da prefeitura do município.
A partir da edição de Poesia sempre, primeira coletânea de poemas de Narciso de Andrade, o Porto Literário da semana anterior mostrou um pouco do diálogo da obra do autor com a do poeta Roldão Mendes Rosa, que chamava Narciso de poetirmão.
Na introdução de Adelto Gonçalves a Poesia sempre, reunião de poemas de Narciso de Andrade, o professor e romancista destaca a amizade literária entre Narciso e Roldão Mendes Rosa, poetirmãos, como lembra o autor de Barcelona Brasileira.
Dois livros preenchem lacunas sobre as letras de Santos e trazem novos elementos para a história da cidade e de sua literatura: um é o lançamento no finalzinho do ano passado de Poesia sempre, coletânea de poemas de Narciso de Andrade, pela primeira vez reunidos em livros; o outro é a edição de uma nova história da cidade, Santos: uma história de pioneiros, piratas, revoltas, epidemias, carnaval e futebol, dos jornalistas Hilda Pereira Prado de Araújo e José Alberto Pereira “Sheik”, publicado em janeiro, mês de aniversário da cidade.
Em Noturno no Chile, o escritor chileno Roberto Bolaño nos traz um narrador em primeira pessoa, Sebastián Urrutia Lacroix, um velho padre que relata suas memórias de juventude, quando se iniciava na crítica literária e começava a escrever seus poemas.
O assunto da semana passada foi um conto de mistério assinado por King Shelter, pseudônimo de Patrícia Galvão, intelectual engajada, escritora reconhecida pelo mais famoso de seus nomes por trás do nome, Pagu. Neste início de semana, escrevo para tratar do romance Parque Industrial, de 1933, assinado por Mara Lobo, outro de seus pseudônimos.