Jornalista e mestre em História Social pela Universidade de São Paulo (USP). Servidor público de Cubatão, atua na assessoria de imprensa da prefeitura do município.
As viagens portuárias costumam ter funções narrativas em enredos que contenham naufrágios ou pirataria, por exemplo. São ambientes comuns também das histórias sob o cenário da colonização e imperialismo ocidental nos séculos 18 e 19; são os portos que garantem a realização em imagens da idéia abstrata de império colonial.
O trabalho crítico de Antonio Candido volta ao espaço depois da semana anterior, quando seu conceito de “sistema literário” foi aplicado para entender o momento histórico do boom da literatura latino-americana nos anos 60. Talvez influenciada pelas leituras de Jorge Luis Borges, a coluna, para continuar tratando do pensamento de Candido, vai recorrer a um comentarista de sua obra, Jorge Ruedas de la Serna, da Faculdade de Filosofia e Letras da Universidade Autônoma do México.
Um tema que se presta à ilustração das relações entre história e ficção é o chamado boom da literatura latino-americana nos anos 60 do século passado, momento em que surgiu – estourou seria o caso – a narrativa de nomes como o argentino Júlio Cortázar (1914-1984) e o colombiano Gabriel García Márquez (1928-).
Dentro da coleção Melhores Poemas, a editora Global traz de volta às estantes das livrarias os poemas de Ribeiro Couto, reunidos pelo pesquisador José Almino, da Fundação Casa de Rui Barbosa, responsável também pela apresentação da obra do poeta, contista e embaixador nascido em Santos.