Jornalista e mestre em História Social pela Universidade de São Paulo (USP). Servidor público de Cubatão, atua na assessoria de imprensa da prefeitura do município.
O valor de uma obra de arte está em seu próprio conteúdo. Para muitos, isso é motivo suficiente para torcer o nariz para a crítica. Mas mesmo estas pessoas não podem negar que, se a crítica não afeta o desempenho da obra em seus apreciadores (o que é muito controverso), pelo menos mostra um pouco (ou muito) do momento intelectual em que foi escrita.
No Porto Literário que zarpou na semana anterior, tratei de relatos imaginários (ou exagerados) sobre a cidade de São Paulo no século XVIII, quando eram comuns as descrições por ouvir dizer. Desta vez, passearemos por dois países imaginários que escritores criaram na América Latina e pelas relações históricas destas criações.
Nos primeiros tempos do iluminismo, a literatura e o pensamento humanista dão forma à figura da utopia, bem conhecida pelo escrito de mesmo nome de Thomas Morus. Uma variação é o país da Cocanha.
A memória é matéria fugidia, sujeita à ação do tempo e às distorções daquele que lembra. Mesmo assim, o uso do registro pessoal não é descartado pela pesquisa nas ciências sociais. A História de Vida e a História Oral, por exemplo, demonstram a utilização do depoimento e da trajetória pessoal como formadores do discurso científico histórico.
Porto Literário comenta hoje uma questão levantada pelo prefeito de Santos, João Paulo Tavares Papa, na solenidade pela passagem dos três anos de vida desta gazeta portuária eletrônica.