No primeiro dia de janeiro de 1960, falecia na cidade do Rio de Janeiro, Hélio Lobo (H. Leite Pereira), diplomata, ensaísta, biógrafo e historiador. Lobo reuniu material para muitas obras, que lhe deram um lugar de destaque na história da diplomacia. Desenvolveu uma das mais prestigiosas carreiras nas relações exteriores, como cônsul-geral em Londres e Nova York (1920-1926); secretário geral da Delegação do Brasil na Conferência de Versalhes (1919); delegado à IV e à V Conferência Internacional Americana (1910 a 1923); delegado à Conferência para a Manutenção da Paz (1936); ministro do Brasil em Montevidéu e em Haia (1926-1932); representante do Brasil na Conferência sobre Proscritos da Alemanha e Áustria, em Evian (1938) e delegado do governo do Brasil às Conferências Internacionais do Trabalho (de 1938 a 1939 e de 1947 a 1951).
“A vida é uma emergência da história da Terra e o ser humano uma emergência da história da vida terrestre”. (MORIN, E.; KORN, A. B. Terra pátria. Lisboa: Instituto Piaget, 1993. p. 137)
Domingo, ainda não era verão, ainda não era Lua Cheia, mas já entrávamos na semana do Natal. O calor forte e a cara quase redonda da lua, clareando o céu, mostrava o clima tropical natalino em meio às milhares de luzinhas decorativas. Na noite de 19 de dezembro, a festa veio com a música da OSESP – Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo nas areias da cidade portuária de Santos. A orquestra sinfônica mais importante das Américas apresentou um programa variado, passando por Rachmaninov, Ravel, Villa-Lobos e Edu Lobo. Pelo quarto ano consecutivo a OSESP encerra o projeto Tocando Santos. Agora em 2010 sob a regência do maestro francês Yan Pascal Tortelier. Uma “viagem de entretenimento” para quem optou por sair da correria das compras e preparativos para as festas de fim de ano.
O Porto de Santos já havia iniciado a construção do seu cais de pedra ao final do século XIX e o Governo do Estado de São Paulo tinha interesse em instalar uma Seção de Bombeiros na cidade. Em 26 de outubro de 1894, através da lei nº 53, a Câmara de Santos autorizou o Intendente Municipal a ceder ao Estado o terreno do antigo Teatro Rink, na encosta do Monte Serrat (onde se encontra hoje o Palácio Saturnino de Brito utilizado pela Sabesp). A destinação seria a construção de um quartel de bombeiros, mas o projeto não foi concretizado.