No primeiro dia de janeiro de 1960, falecia na cidade do Rio de Janeiro, Hélio Lobo (H. Leite Pereira), diplomata, ensaísta, biógrafo e historiador. Lobo reuniu material para muitas obras, que lhe deram um lugar de destaque na história da diplomacia. Desenvolveu uma das mais prestigiosas carreiras nas relações exteriores, como cônsul-geral em Londres e Nova York (1920-1926); secretário geral da Delegação do Brasil na Conferência de Versalhes (1919); delegado à IV e à V Conferência Internacional Americana (1910 a 1923); delegado à Conferência para a Manutenção da Paz (1936); ministro do Brasil em Montevidéu e em Haia (1926-1932); representante do Brasil na Conferência sobre Proscritos da Alemanha e Áustria, em Evian (1938) e delegado do governo do Brasil às Conferências Internacionais do Trabalho (de 1938 a 1939 e de 1947 a 1951).
Fonte: www.novomilenio.inf.br
Ilha de Barnabé
O período 1929/1930 marca a construção da área para produtos inflamáveis na Ilha de Barnabé, aumentando a extensão do cais para 5.021 metros e livrando Santos dos perigos decorrentes da movimentação de inflamáveis e explosivos.
No ano de 1936, Hélio Lobo publica no Rio de Janeiro a obra "Docas de Santos – suas origens, lutas e realizações”, onde consta o Decreto Nacional n. 18.284 de 16 de abril de 1928. O decreto trata das obras e aquisições necessárias à ampliação das instalações do Porto de Santos. Uma relação de trinta itens, que contemplam desde o preparo e equipamento de um pátio para o depósito de volumes pesados, as instalações para inflamáveis, explosivos e corrosivos na ilha Barnabé, a construção dos armazéns externos nº XVII, XVIII, XIX e XX, a ampliação do armazém frigorífico e dos edifícios das oficinas mecânica, elétrica e da carpintaria, a melhoria de toda a instalação elétrica, de telefonia, o aterro dos terrenos baixos do Valongo e entre outras obras, encerrando a lista, a instalação de um aeroporto.
Foto: http://360graus.terra.com.br
O hidroavião Jahu foi a primeira aeronave a cruzar o oceano
Atlântico com tripulação brasileira e sem o apoio de embarcações
O aeroporto do Porto de Santos existe em decreto desde a época do hidroavião Savoia-Marchetti S-55 (classe C), batizado de Jahu pelo proprietário, o comandante João Ribeiro de Barros. O Jahu ficou famoso ao atravessar o Atlântico Sul (Brasil-Portugal) em 1927, selando uma vitória brasileira do avião como meio de transporte seguro.
Neste mes de janeiro de 2011, vamos voar no tema do transporte aéreo. Tome o seu lugar. Se quiser fazer parte da tripulação, sinta-se à vontade.