A morte física é natural e anti-cultural. Independente da forma como o indivíduo entende a morte, de acordo com as diversas religiões ou etnias, existe o aspecto material da extinção da vida. Todo ser vivo evolui para a morte, mas como disse Saramago, “No final, descobrimos que a única condição para a vida existir é a morte”.
Algumas vezes, esse ditado costuma ser usado para justificar escolhas profissionais que se revelam infelizes. Também condiciona os talentos ou os defeitos a um padrão familiar, estático. “É uma generalização que limita e justifica as ações dos pais e dos filhos, para o bem e para o mal”, diz o psicólogo junguiano, Carlos Bien.
Dando continuidade às celebrações da estação, lembramos que, do outro lado do mundo, ainda no verão de Istambul (principal cidade da Turquia apesar de não ser a capital), o arquiteto turco Suha Özkan, presidente do 22º Congresso da União Internacional de Arquitetos, reforçou o consenso mundial por medidas de proteção ao meio ambiente.
Na dualidade dos pólos opostos - alienação e engajamento – os santistas tendem ao segundo pólo. É como o ideal quase épico defendido pelo Pai do Existencialismo, J. P. Sartre, que chegou a desprezar o próprio título e ficava contrariado quando, já sexagenário, não era preso nas passeatas de protesto junto aos estudantes e militantes socialistas franceses.