A Ponta da Praia da cidade de Santos compõe um visual espetacular. No mar, os barquinhos, as embarcações de porte médio e os navios, muitos de carga e, às vezes, alguns transatlânticos de passageiros. Na terra, prédios de diferentes estilos arquitetônicos, desde o antigo Museu de Pesca ou o emblemático Enseada até os mais novos edifícios como as Torres da Grécia.
Em plena “Folia de Momo” e mantendo aquela romântica paixão pela orla da cidade portuária, nada melhor do que um chorinho em ritmo de Carnaval. O violão, a flauta e o violino, mesclando a melancolia do Choro com a vivacidade (mesmo que nostálgica) das marchinhas. Foi assim, no sábado, lá na Praça Luiz La Scala, ao lado do Aquário Municipal de Santos e à frente do desfile de transatlânticos nas águas santistas.
O bendito canal do Estuário de Santos, que atraiu as caravelas dos colonizadores portugueses para aportarem na Ilha de São Vicente, também conduz ao berçário dos mangues. A água salobra de temperaturas amenas e movimentos relativamente calmos apresenta características favoráveis à reprodução de grande variedade de peixes, moluscos e aves.
Em áreas litorâneas, onde o mar fica raso de repente, altas ondas costumam quebrar. É espetacular assistir àquela onda subindo quando um banco de areia, um grupo de pedras ou uma barreira de corais empurra a água para cima como uma cachoeira ao contrário. Você já viu?
“O noveleiro (espalhador de notícias) não é tipo muito vulgar, mas também não é muito raro. Há família numerosa deles. São mais peritos e originais que outros. Não é noveleiro quem quer. É ofício que exige certas qualidades de bom cunho, quero dizer as mesmas que se exigem do homem de Estado. O noveleiro deve saber quando lhe convém dar uma notícia abruptamente, ou quando o efeito lhe pede certos preparativos: deve esperar a ocasião e adaptar-lhe os meios.