Quinta, 26 Dezembro 2024

Alessandro Atanes

Jornalista e mestre em História Social pela Universidade de São Paulo (USP). Servidor público de Cubatão, atua na assessoria de imprensa da prefeitura do município.

Ofício que não é profissão, a literatura sempre permitiu aos seus realizadores o exercício de outras atividades: Cervantes foi até espião, Machado de Assis, funcionário do Ministério da Agricultura, Carlos Drummond de Andrade, do Ministério da Educação, entre outros exemplos. Quando essa “elasticidade” é completada por um quadro social propício, a própria baldeação do escritor de ocupação a ocupação torna-se uma referência da época.

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Podemos olhar para o Porto de Santos como um espaço que comporta diversos territórios; no tempo e no espaço. Entre eles, uma série formada por elementos do tipo fronteira: a própria fronteira internacional que é um porto; os muros, cercas e atribuições que dividem a jurisdição federal da esfera municipal, coisas concretas, demarcadas.

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O texto da semana poderia repetir o título da anterior (veja aqui) e ser chamado 'Sobre Literatura e História (3)', porque é exatamente a tensão entre a ficção e a realidade o fio condutor da obra do escritor argentino Juan José Saer, falecido em 2005.

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As narrativas que envolvem o Porto de Santos costumam estar ligadas ao mundo do trabalho ou à natureza mesmo da sua atividade. Temos no primeiro caso a vida dura dos estivadores em “Navios Iluminados” e a batalha ideológica de “Agonia na Noite”, e, no segundo, os poemas de Alberto Martins ou Roldão Mendes Rosa.

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Pesquisas históricas às vezes se voltam aos estudos do presente. A prática, controversa entre historiadores, é resultado das aproximações entre as ciências humanas nas últimas décadas, principalmente, no caso do presente, da antropologia e da etnologia. Talvez seja assim que se possa dar sentido histórico à disposição das padarias de nosso bairro ou da distribuição de energia elétrica pelos bairros de uma metrópole ou de subestações pelo interior do país.

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