Terça, 23 Abril 2024

Alessandro Atanes

Jornalista e mestre em História Social pela Universidade de São Paulo (USP). Servidor público de Cubatão, atua na assessoria de imprensa da prefeitura do município.

Nas análises das estruturas narrativas é comum os pensadores dividirem a natureza das ações de acordo com o espaço em que elas ocorrem. Os espaços basicamente representam as situações de apresentação inicial da trama, do desenvolvimento do conflito e o do retorno da jornada, os famosos começo, meio e fim. Do formalista russo Vladimir Propp, passando pelo estudioso dos mitos Joseph Campbell e chegando ao consultor de roteiros para os estúdios Disney Christopher Vogler, percebe-se como contamos sempre as mesmas histórias. A graça da literatura está no arranjo que o talento de cada escritor consegue dar aos componentes básicos de cada uma.

0
0
0
s2sdefault
powered by social2s
Na coluna anterior, Porto Literário trouxe a história das obras de saneamento em Santos narrada em Os planos da cidade: as políticas de intervenção urbana em Santos – de Estevan Fuertes a Saturnino de Brito (1892-1910), obra do arquiteto Sidney Piochi Bernardini. Na ocasião, o assunto eram as diferenças políticas entre o governo estadual e municipal. Hoje, é o engenheiro e médico nascido em Porto Rico. Fuertes, cientista da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, idealizou projetos sanitários para Santos e o litoral paulista entre 1892 e 1895.

0
0
0
s2sdefault
powered by social2s
Em 25 de abril de 1913, o engenheiro sanitarista carioca Francisco Saturnino Rodrigues de Brito inicia uma disputa política e intelectual com a Câmara Municipal de Santos. Nesta data ele encaminha um ofício à câmara em que exige a aprovação da Planta de Santos, projeto elaborado pelo urbanista e apresentado ao município também por ofício, em 30 de dezembro de 1910. As diferenças entre os poderes local e estadual são históricas.

0
0
0
s2sdefault
powered by social2s
Começo a semana com um pedido de desculpas aos colegas que atualizam o PortoGente. Uma infecção no meu computador me impediu de mandar a coluna no prazo de segunda-feira. O pedido se estende aos dois leitores que acompanham o espaço.

0
0
0
s2sdefault
powered by social2s
Nas duas últimas semanas Porto Literário passeou por duas edições do romance de identidade portuária Navios Iluminados (ver artigos). Foram comparados os textos que vêm junto com a obra no livro: prefácios, orelhas, etc. Desta vez voltamos ao conteúdo, ainda que a partir da análise desses tais textos.

0
0
0
s2sdefault
powered by social2s
Deixe sua opinião! Comente!