Quinta, 18 Dezembro 2025
Segundo o INSS, os beneficiários que tinham agendado algum atendimento para hoje devem ter sido contactados pelo próprio órgão e remarcado o serviço. Porém, aqueles que não foram contactados deverão procurar pessoalmente a agência a partir de amanhã para marcar um novo atendimento.

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O Sindicato dos Policiais Federais (Sindipol) na Bahia deu entrada, na tarde de ontem, com um ofício no Ministério Público Federal pedindo o afastamento imediato do superintendente regional da PF no Estado, César Nunes, e de dois outros delegados da PF que estariam sendo investigados pela própria corporação na Operação Navalha - João Batista Paiva Santana e Rubem Patury. O sindicato sugere, no ofício, que o governador Jaques Wagner (PT) afaste o secretário da Segurança Pública do Estado, Paulo Bezerra, que era o superintendente da PF na Bahia até o ano passado.“Há indícios, apontados pela Divisão de Contra-Inteligência da PF, que os envolve em um esquema de vazamento de informações, que acabou atrasando e atrapalhando as investigações da Operação Navalha”, diz o presidente do sindicato, João Carlos Sobral. “Nada mais justo que, enquanto eles estiverem sendo investigados, sejam afastados de suas funções.”Segundo Sobral, o relatório da contra-inteligência informa que Nunes e Bezerra souberam que eram alvo de investigação do vice-diretor da instituição, Zulmar Pimentel, e do juiz da 2ª Vara Federal da Bahia, Durval Carneiro Neto. Ele sugere, também, que os acusados teriam repassado informações vazadas a outros investigados. “São acusações graves, que precisam ser investigadas a fundo.”O secretário da Segurança Pública admitiu ter ficado sabendo da investigação sobre o seu trabalho, mas só depois da conclusão. “Em outubro, o diretor-geral da PF, Paulo Fernando Lacerda, e o diretor de Inteligência da PF, Renato Porciúncula, me contaram que fui investigado, durante quatro meses, em uma operação de monitoramento da PF”, relatou. “Eles apontaram que meu comportamento foi irrepreensível.”Bezerra rechaçou a idéia de pedir afastamento do cargo. “Rasgo minha carteira de delegado, meu diploma de bacharel de direito e meu diploma de delegado da Polícia Federal se houver qualquer prova ou indício contra mim”, reforçou.Nunes também confirmou ter sido investigado e se disse indignado com as denúncias de que teria participado do esquema de vazamento. “A acusação é falaciosa - vou adotar as medidas judiciais contra quem está querendo denegrir minha imagem”, ameaça. Ele também não admite deixar o cargo.

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Ana Cristina Taffarel, promotora de Justiça de Exu, conta que o órgão recebeu muitas denúncias de idosos que foram enganados por parentes e pessoas que vão até a casa deles oferecendo os empréstimos. “Muitos deles se arrependem porque não são esclarecidos”. Por isso, a Prefeitura teria que explicar a esses idosos os seus direitos, orientá-los a observar os valores dos empréstimos, as taxas de juros, os demais encargos, a forma de pagamento, bem como explicar as suas obrigações no pagamento do crédito tomado. A campanha da Prefeitura também deverá ser voltada para os parentes dos idosos, pois muitos tomam a documentação deles e tiram empréstimos para si. O município deverá difundir que é crime obrigar o idoso entrar no crédito consignado.

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O governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), admitiu ontem ter usado a lancha de Zuleido Soares Veras, sócio-majoritário da Gautama - empresa acusada pela Polícia Federal de liderar esquema de suborno e desvio de verbas públicas em obras -, durante passeio com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, em novembro.“A ministra veio aqui no final do ano passado para me ajudar na transição de governo e eu tinha prometido a ela que iríamos passear”, contou. “Como eu não tenho lancha, pedi a um amigo para conseguir uma e ele disse que teria como alugar.”O amigo é Guilherme Sodré, publicitário e ex-marido da atual mulher do governador, Fátima Mendonça. “Sou amigo dele há 20 anos, mas só ontem (domingo), quando voltei da Argentina, ele veio me dizer que não foi um aluguel, que pediu a lancha emprestada para um amigo e, infelizmente, o amigo era esse cidadão. Ele devia ter me contado antes.” Sodré não foi localizado para falar sobre o caso. Apesar disso, o governador negou envolvimento com Zuleido. “Eu o conheço, já o conhecia antes, já o vi em avião, no parlamento. Mas não tenho nenhuma intimidade com ele”, comentou. “O que eu acho que deve ser investigado é: qual é o benefício? Eu estou no governo há cinco meses e não há nenhum negócio com esse senhor”, afirmou. “Se alguém acha que eu vou fazer benefício para alguém por causa de um passeio de lancha, eu acho uma bobagem. Sinceramente, nem lembro da lancha.” Durante a Operação Navalha, a Polícia Federal apreendeu uma lancha de Zuleido.Amigo do prefeito de Camaçari (BA), Luiz Caetano (PT), preso na operação, Wagner defendeu o aliado. “Soube que o ex-prefeito Tude está comemorando o fato de que o adversário político dele, momentaneamente, está tendo um problema”, afirmou, em referência a José Reis Tude (DEM), prefeito de Camaçari na época da assinatura do contrato entre a prefeitura e a Gautama, em 1999. “Pode ser que a alegria de alguns dure pouco, porque sei de obras feitas por essa empresa que não foram realizadas no tempo dos governos dos meus aliados. Acho que logo vai ter muita coisa aparecendo aí”, emendou. ACM“Se as investigações evoluírem um pouco, certamente vão chegar aos carlistas, é só uma questão de tempo”, disse o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB), alfinetando o senador Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA). “Ao que parece, o deputado Paulo Magalhães (sobrinho de ACM) já foi envolvido e, se forem confirmadas as acusações, ele terá sérios problemas.”“Desafio o Jaques Wagner a apontar qualquer coisa na minha vida, como eu posso apontar na vida dele. No caso de Camaçari, inclusive, ele está envolvido. Ele só entende de coisas etílicas”, reagiu ACM. O senador não quis comentar o suposto envolvimento de Paulo Magalhães com a máfia das obras. O parlamentar teria sido flagrado, em escuta telefônica, admitindo recebimento de R$ 20 mil da Gautama.

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Mais de 4 mil gatos e cachorros morreram nos Estados Unidos desde o início do ano, depois de comerem ração contaminada com melamina, um composto orgânico usado em fertilizantes e plásticos, e ácido cianúrico, usado para limpar piscinas. Exportadores chineses misturavam ilegalmente essas substâncias tóxicas no glúten e na proteína de arroz que vendem para fabricantes americanos de ração, para aumentar artificialmente o valor protéico dos produtos.As fábricas chinesas exportavam o glúten adulterado para dezenas de marcas de ração nos EUA, até para as mais sofisticadas, como Eukanuba e Royal Canin. Mais de 5 mil produtos entraram na lista de recall. E a melamina foi encontrada em ração para porcos, galinhas e peixes. Segundo a Food and Drug Administration (FDA), agência americana que regulamenta alimentos e remédios, a ingestão desses porcos e galinhas não representa perigo para humanos. Mas os peixes ainda estão sendo examinados. “No momento, os EUA estão muito vulneráveis a alimentos importados contaminados”, diz Richard George, professor de Marketing de Alimentos da Universidade Saint Joseph, na Filadélfia.O relatório do FDA sobre alimentos importados, obtido pelo Estado, mostra que só em março 215 carregamentos de alimentos da China foram apreendidos por irregularidades. A China é o terceiro maior exportador de alimentos para os EUA, seguido do Brasil. A maioria dos produtos chineses apreendidos eram alimentos podres, sujos ou com bichos, como arroz, maçãs, biscoitos, tempero e peixes estragados. Havia vários produtos contaminados com pesticidas, corantes tóxicos, salmonela (bactéria que causa diarréia), aflatoxinas (cancerígenas), dulcina (adoçante cancerígeno), biscoitos e ginseng falsificados. O FDA descobriu que as empresas chinesas falsificaram registros e exportaram 700 toneladas de glúten como se fossem produtos têxteis, para evitar fiscalização nos portos americanos. Técnicos da agência foram à China na semana passada para inspecionar as empresas de onde vieram os ingredientes contaminados - mas deram com a cara na porta. As fábricas tinham sido fechadas e esvaziadas.Com o Encontro Estratégico Econômico EUA-China, que começa hoje em Washington, cresceu a pressão para que autoridades chinesas aperfeiçoem seu sistema de vigilância sanitária. “Está cada vez mais claro que a origem dos alimentos e remédios contaminados vendidos no nosso país é sempre a China”, diz a deputada democrata Rosa De Lauro.PASSE LIVRE O FDA só inspeciona 1% de todos os alimentos importados - isto é, de mais de 8,9 milhões de carregamentos que chegaram aos EUA em 2006, a agência inspecionou menos de 21 mil. “A maioria dos alimentos importados tem passe livre, a fiscalização é frouxa”, diz Michael Doyle, diretor do Centro de Segurança dos Alimentos da Universidade da Geórgia.E o problema pode se agravar. Atualmente, os EUA importam 15% de todos os alimentos que consomem. A projeção é que , em 2020, o país importe 50% de seu suprimento. “Precisamos consertar o sistema de fiscalização agora”, diz Doyle.Mas faltam recursos para que o FDA, que é muito mais focado na área farmacêutica, aja de forma eficiente. Hoje em dia, a agência não inspeciona as fábricas no exterior onde são produzidos os alimentos. isso deveria ficar a cargo das empresas americanas que importam os alimentos. O FDA, por sua vez, deveria verificar se os importadores estão monitorando os exportadores. Na prática, nada disso funciona.“O sistema de inspeção de alimentos nos EUA entrou em colapso”, diz a deputada Rosa De Lauro. Na semana passada, ela apresentou uma proposta de lei que aumenta o escopo da ação do FDA, com a criação de um sistema de alerta imediato para alimentos contaminados, maior rigor nos rótulos dos produtos e registros de importação, e multas para empresas que demoram a fazer recalls.PÂNICODonos de animais nos EUA estão em pânico. Foram criados inúmeros sites na internet com as listas das rações que passaram por recall e receitas para fazer as refeições do bicho de estimação em casa.Cecil, o cachorro da analista de crédito Leslie Garber, passou dois dias jantando cachorro-quente e frango. “A comida dele acabou e eu não confio mais em nenhuma marca vendida no supermercado, resolvi dar comida de gente”, diz Leslie. Para Emily Roderer, que trabalha em uma casa de repouso, foi um sinal de alerta. “De agora em diante, eu, meu marido, meus dois cachorros e dois gatos só comeremos alimentos sem nenhum aditivo, que custam quatro vezes mais”, disse Emily.

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