- Detalhes
As montadoras instaladas no Brasil estão investindo na melhoria de seus processos logísticos. Querem não só reduzir seus custos, mas também ser capazes de atender ao aumento da demanda registrado nos últimos meses e que deve continuar crescendo.
Do lado das empresas logísticas, o aumento da venda de serviços para montadoras tem gerado investimentos em tecnologia e novos sistemas de transporte.
Do lado das empresas logísticas, o aumento da venda de serviços para montadoras tem gerado investimentos em tecnologia e novos sistemas de transporte.
A Gefco, empresa subsidiária e responsável pelo setor logístico do grupo PSA Peugeot Citroën, está apostando no produto Gefbox para alavancar os serviços prestados às montadoras e captar clientes de menor porte, além de desenvolver as operações do grupo na América do Sul. Por ser feita com plástico, a embalagem Gefbox tem um custo muito inferior ao de outros tipos utilizados para a entrega de produtos e atingirá, principalmente, clientes de médio porte.
Atualmente, o grupo já conta com 1.200 usuários do Gefbox no mundo, concentrados principalmente na indústria automobilística européia. “O uso de embalagens reutilizáveis deve ser incrementado nos próximos anos, mas as fabricantes automobilísticas precisam integrar as caixas às suas linhas de montagem. Produtos como o Gefbox possibilitam a otimização dos recursos, além da economia”, comenta Christian Zbylut, vice-presidente executivo da área de Rede do grupo Gefco.
Com faturamento de aproximadamente 1,2 bilhões de euros no ano passado, os serviços prestados ao setor automotivo — transporte e logística de veículos — já ocupa a segunda posição na linha de negócios do grupo, com 36% de faturamento da companhia em 2006.
Ford
Com fábricas em São Paulo e na Bahia, a Ford tem como desafio otimizar as operações de transporte e de entrega de veículos da empresa. “Temos uma cadeia de suprimentos internacional. Ao contrário de toda esfera da indústria automobilística, estamos trabalhando no extremo norte do País. Contudo, as operações em Camaçari vêm se mostrando um sucesso e apontam o êxito de temos feito tudo a partir do zero, montando uma indústria de automóvel com tudo novo”, avalia Edson Molina,
powered by social2s
- Detalhes
Leia mais: Arpe vai fiscalizar o Tecon Suape e cobrará taxa
powered by social2s
- Detalhes
Leia mais: Para Dilma, antes do PAC governo não planejava
powered by social2s
- Detalhes
Leia mais: Eletrobrás lucra R$ 233 milhões no 1º trimestre
powered by social2s
- Detalhes
As reformas estruturais no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI), feitas no ano passado, já estão dando os primeiros sinais de eficiência. Segundo o advogado Sérgio Emerenciano, do Emerenciano, Baggio e Associados – Advogados, apesar de ainda estar muito longe de um prazo razoável, a análise de um registro de patentes, que demora hoje cerca de oito anos, era resolvida em cerca de dez até o ano passado. A análise, no caso de marcas, também está sendo mais rápida. Em 2007 o prazo de duração reduziu-se a cinco anos, se não houver contestação — eram necessários seis anos até 2006. Se houver contestação o caso leva cerca de dois anos a mais.
Mas esses números ainda deixam muito a desejar quando comparados com o tempo demorado para análises de registros em outros países. Segundo o advogado, os Estados Unidos demoram entre um e três anos para registrar uma patente, o Japão, de quatro a oito anos e a Europa, de três a seis anos.
A situação do pedido de marcas e patentes no Brasil, apesar da pequena melhora, ainda tem de ser aperfeiçoada. “Não basta diminuir o tempo de análise dos registros, a qualidade na análise tem de ser mantida”, explica.
Entre as modificações promovidas no INPI, estão a contratação de novos técnicos, um maior investimento em tecnologia para agilizar o processo de verificação e registro de marcas e patentes, e uma ouvidoria para atender aos próprios inventores. Em setembro do ano passado, o INPI implantou o processo de registro de marcas eletrônico.
Boa parte dessas mudanças vem do interesse em aproximar os resultados do País aos padrões internacionais. “A imagem do Brasil com relação à análise de marcas e patentes estava muito ruim, e isso afastava empresas estrangeiras”, diz o advogado, que atua na área há 17 anos.
Aniversário da lei
A Lei de Propriedade Industrial, que completa hoje 10 anos de vigência, apesar de ter dado uma maior segurança ao registro de marcas e patentes por conta do seu detalhamento ainda sofre algumas críticas.
A norma, por exemplo, excluiu a proteção de expressões de propaganda usadas por determinada empresa. A proteção às expressões era garantida pela antiga Lei n° 5.772, de 1971. Como não há mais esse dispositivo, Emerenciano diz que nesses casos é preciso recorrer à Justiça comum e alegar que houve plágio e concorrência desleal por parte da empresa que copiou o slogan.
Mas grande parte dos problemas enfrentados por conta de conflitos e marcas e patentes não se dá por conta da lei, segundo Emerenciano. “A nossa lei é uma das melhores do mundo e tipifica claramente o que é crime e o que não é crime nesse universo de marcas e patentes.”
powered by social2s
Deixe sua opinião! Comente!







