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A tecnologia nacional para o desenvolvimento de projetos da cadeia agrícola está ganhando o mercado externo. Um pool de empresas brasileiras iniciará um projeto este ano na Nigéria, África subsaariana, para a implantação de uma agrovila.
O projeto consiste na construção de uma vila com capacidade para atender até mil pessoas inicialmente, em uma área de seis milhões de metros quadrados. A projeção inicial é de que as obras consumam cerca de US$ 100 milhões na primeira fase.
José Luiz de Vasconcelos Bonini diretor da JLVB Arquitetura e Urbanismo e um dos idealizadores do projeto, disse que, com base em experiências implantadas no Brasil, o know-how será exportado para o continente africano. “A agrovila ocupará uma área próxima da capital, Lagos. A idéia é atrair investidores locais para produção de etanol à base de cana-de-açúcar, diesel a partir do dendê, comum no país, além de mamona para biodiesel”, diz.
De acordo com o Bonini, as agrovilas também serão responsáveis pela geração de energia solar e eólica próprias. “O governo nigeriano nos autorizou a sermos os concessionários de energia da vila e poderemos desenvolver outras fontes alternativas de captação — no caso, a eólica”, conta.
A intenção, segundo Bonini, é incentivar as famílias que irão se instalar na região a serem os principais produtores de cana e, posteriormente, aportarem em miniindústrias processadoras do combustível.
“É um país rico em terra, e onde a cana é uma das principais culturas de subsistência econômica. A empresa Eco Energia será responsável pela extração de combustível da mamona, cultura que será adaptada na região, que tem o clima propício”, diz Bonini. A cidade de Lagos conta com uma população de 14 milhões de habitantes, semelhante à da Grande São Paulo.
Haverá incentivos para as famílias interessadas em se mudar para a região. “Já estamos capacitando profissionais brasileiros para participarem do projeto. Também já estamos realizando um intercâmbio entre engenheiros agrícolas e de outras áreas para nos certificar do êxito da iniciativa”, revela Bonini.
Contrapartida
Em benefício, o governo nigeriano irá isentar os investidores brasileiros, por cinco anos, de todos os impostos e também da evasão de resultados. “Estamos em um momento de captação de parcerias locais para divulgação da agrovila e, no Brasil, à Associação Comercial Brasil-Nigéria é uma das incentivadoras.”
Para Berucke Chikaeze Nwabasili, presidente da comunidade nigeriana, ligada à associação comercial, a agrovila é um intercâmbio comercial que poderá impulsionar os negócios entre os dois países. “É um aspecto interessante para desenvolver a produção de cana-de-açúcar e o biocombustível”, constata. Há possibilidades de levar a experiência para outras regiões do país.
Expansão
A projeção dos envolvidos no projeto é de ultrapassar as fronteiras da região e levar o modelo para Índia, China e demais países da África e do Ocidente “A concessão deste tipo de agrovila não é possível no Brasil, por isso se torna necessário mirar para outros locais. Outros governos estão de olho neste potencial, mas inicialmente estamos prospectando a vila nesta área”, conta Bonini.
Produto nacional
A Vita Brasil é uma das empresas que irão participar do projeto exportando um composto alimentar de farinhas de trigo, mandioca, arroz e minerais para diminuir a desnutrição infantil. A intenção, de acordo com Marc Aygadoux, diretor de Marketing da companhia, é de triplicar em até um ano a exportação de produtos para a Nigéria, hoje com produção mensal de 100 toneladas. “Temos um projeto piloto na cidade de Mongaguá, litoral de São Paulo, onde, em um ano e meio, a queda da mortalidade infantil foi de 26 por mil para cinco por mil”, diz.
Segundo o diretor, a empresa está buscando investidores para levar efetivamente o projeto ao país africano.
“É um produto totalmente natural. Futuramente a intenção é produzi-lo na própria Nigéria”, constata.
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A produção da indústria de bens de capital que abastece os setores de saneamento básico e tratamento de água e efluentes deve crescer até 100% este ano. Impulsionadas pela desova de projetos, ampliação da oferta de produtos e pelos investimentos oriundos do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC), fabricantes nacionais como a Alpina Briggs e a Aquamec preparam-se para expandir a capacidade produtiva de suas fábricas e garantem que 2007 é apenas o início de um período de grande aquecimento da demanda no Brasil.
A Alpina Briggs sentiu o aumento das vendas já no início do ano. Até abril, o número de pedidos foi equivalente ao volume total comercializado no ano anterior. Segundo João Carlos Rosa , coordenador de Saneamento da empresa, a Alpina deve crescer mais de 100% em 2007. “Nosso mercado, que normalmente é muito lento, está com um excelente desempenho”, afirma.
A empresa estuda a implementação de outro turno na fábrica localizada em
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A economia mundial emitiu mais dióxido de carbono por unidade econômica em 2004 do que em 2000, indicando uma crescente dependência de combustíveis mais poluentes, disseram pesquisadores.
A tendência tem implicações para o aquecimento global futuro do planeta. O aumento dos níveis de dióxido de carbono e de outros gases poluentes na atmosfera terrestre resultantes das atividades humanas está gerando a elevação da temperatura da Terra, e poderá provocar um aumento das secas, inundações e extinções de espécies, segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas (ONU), também conhecido como IPCC, pelas iniciais em inglês. Este ano, o IPCC publicou seu mais detalhado estudo sobre as mudanças climáticas do planeta.
A tendência das emissões de dióxido de carbono — gás que é tido pelos cientistas como o principal responsável pelo aquecimento global — observada desde 2000 está no limite superior dos cenários previstos pelo painel, disseram os pesquisadores em relatório publicado ontem pela Proceedings of the National Academy of Science.
As emissões per capita de gases cresceram cerca de 8% e o consumo per capita de combustíveis avançou 7% entre 2000 e 2004, após terem se mantido quase constantes entre 1980 e 1999, disseram os cientistas, coordenados por Michael Raupach do Projeto Global de Carbono. A sede do grupo fica nas instalações da Organização de Pesquisa Industrial e Científica da Commonwealth, em Canberra, na Austrália.
“Mesmo os cenários mais exagerados relativos à utilização de combustíveis fósseis subestimaram o crescimento real das emissões durante esse período”, disseram os cientistas.
“Tendências recentes de alta sólida ou ligeira na intensidade de carbono gerado por combustíveis foram registradas tanto em regiões desenvolvidas quanto em regiões em desenvolvimento. Nesse sentido, nenhuma região está ‘descarbonizando’ seu abastecimento de combustíveis.”
Este mês, o painel da ONU publicou um relatório indicando que os piores efeitos do aquecimento global podem ser evitados com
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