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Enquanto as empresas exportadoras sofrem com o câmbio valorizado, outras companhias aproveitam o momento para se financiar no exterior. Cada vez mais, as empresas optam por obter recursos em dólares, aproveitando o momento de força da moeda nacional, os baixos juros internacionais e, principalmente, a expectativa de que a moeda americana vai continuar em baixo patamar por muito tempo.
Os dados oficiais do Banco Central (BC) comprovam esta situação. Em março, os empréstimos intercompanhias - as operações em que as matrizes financiam as filiais brasileiras - chegaram a US$ 33,449 bilhões, crescimento de 65,5% em um ano, já que estes empréstimos somavam US$ 20,216 bilhões em março de 2006.
"No primeiro momento, as empresas aproveitaram para quitar dívidas em dólar, temendo que a valorização do real fosse temporária. Agora, estão voltando ao mercado externo para captar recursos para investimentos outras operações, pois acreditam que o atual momento cambial vai se manter por um bom tempo", observa o presidente da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica (Sobeet), Luis Afonso Fernandes Lima.
Ele acredita que este movimento deve ser intensificado nos próximos meses, aproveitando o bom momento de outros indicadores, como a queda do risco-País e o alto volume das reservas internacionais. "As empresas se convenceram de que este momento de valorização cambial continuará, até mesmo pelas perspectivas futuras, com bons superávits comerciais e reservas externas cada vez mais significativas", constata.
Este movimento já explicitado nas relações entre filiais e matrizes de multinacionais começa a ser sentido nas modalidades de empréstimos com instituições ou no mercado. O BC informa, por exemplo, que o endividamento do empresariado no exterior, considerando apenas o médio e o longo prazos, e excluindo as transações entre empresas do mesmo grupo, subiu 22,7% em um ano. Passou de US$ 54,723 bilhões (estoque de dezembro de 2005) para US$ 67,158 bilhões (no último dia de 2006). Os levantamentos mais recentes não foram tornados públicos devido à greve dos funcionários do Banco Central.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, confirmou que as empresas estão vivendo um bom momento para se financiar, inclusive aproveitando a queda de juros e o aumento de recursos que a melhora no risco brasileiro provoca. "Isso se traduz em taxas de juros menores para o Brasil, seja para rolagem de nossa dívida externa, seja para empresas brasileiras que vão em busca de novo empréstimo externo", declarou Mantega.
Outros economistas acreditam, entretanto, que em breve será atingido o teto de financiamento de empresas no exterior. Isso porque muitas já quitaram um volume grande de empréstimos caros ou já se endividaram bastante, além do grupo que prefere diversificar as fontes de crédito. "Essa tendência (financiamento no exterior) deve continuar, mas não crescer muito mais, pelo que sentimos no mercado", afirmou Débora Cury, economista do grupo Telefônica.
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