Despachante aduaneiro, colecionador de cartões-postais, especialmente de transatlânticos. Colaborador da Revista de Marinha de Portugal. Publicou cinco livros, como autor e co-autor, sobre temas da Santos antiga.
“Nasci num porto do AtlânticoDia e noite as águas cantamOuvimos o mar desde o berçoNo cais, na praia, no sono”.Roldão Mendes Rosa (1924-1988)Poeta e Jornalista Santista Na última semana, nesta coluna Recordar, foram lembrados fotógrafos, que, através das imagens, documentaram a História da nossa Cidade, isto é, mostrando o lado pitoresco.
As nações marítimas são grandes quando são grandes no mar. O Brasil é, por imposição físico-geográfica, uma nação marítima. Incrementar a marinha mercante e criar uma indústria de construção naval, formando uma consciência marítima, é dever de todos os brasileiros que desejam o progresso e a grandeza do País. Dando continuidade à série "Assim Era o Porto de Santos", vamos lembrar algumas empresas de navegação nacionais que operavam na cabotagem (navegação doméstica) e nas linhas internacionais, como:- Pereira Carneiro,- Lloyd Nacional (não confundir com Lloyd Brasileiro), que possuía navios como o Araraquara e o Aratimbó, - Companhia Nacional de Navegação Costeira,- Companhia Paulista de Comércio e Navegação,- Frota Oceânica Brasileira,- Companhia Aliança de Navegação,- Netumar,- Libra,algumas ainda em atividade.
Para mostrar o conceito e o prestígio do Porto de Santos nos Anos 50 do Século 20, um anúncio da City of Santos Improvements Co. Ltd., empresa inglesa que foi concessionária dos serviços de eletricidade e bondes da nossa Cidade, iniciava assim um texto publicitário: