Domingo, 29 Dezembro 2024

Laire Giraud

Despachante aduaneiro, colecionador de cartões-postais, especialmente de transatlânticos. Colaborador da Revista de Marinha de Portugal. Publicou cinco livros, como autor e co-autor, sobre temas da Santos antiga.

Os roteiros foram os mais diversos, como Terra do Fogo e ilhas tropicais do Caribe. Os mais frequentes foram para a Argentina e Manaus, com escalas nas capitais do Nordeste, reservando as empresas de turismo programas especiais de Natal, Réveillon e Carnaval.

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Uma das despedidas mais emocionantes vistas no Porto de Santos, litoral de São Paulo, foi a do transatlântico Cristoforo Colombo, no dia 5 de abril de 1977. A emoção pode ser notada no trecho da matéria publicada pelo jornalista José Carlos Silvares no caderno Porto & Mar, do jornal A Tribuna de Santos, no dia seguinte ao acontecido, e transcrito abaixo.

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Essa série de navios ficou conhecida como Nações das Américas, pois receberiam nomes de países do continente americano.

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No livro Bandeira nos Oceanos, de 2000, que conta a história de uma das maiores armadoras do mundo – o Lloyd Brasileiro, empresa estatal extinta no final do século passado –, o escritor e pesquisador marítimo José Carlos Rossini informa que no pós-guerra o Lloyd Brasileiro se encontrava com uma frota de 69 embarcações, totalmente obsoleta.

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“Era o ano da grande crise mundial do petróleo. Os problemas eram comuns para todos os armadores. As linhas marítimas de longo curso estavam perdendo terreno para as aéreas e os gastos com combustível eram alarmantes.”

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