Sexta, 19 Dezembro 2025
Apesar do baixo porcentual de atrasos em vôos ontem no País (de 5,1%, até as 19h47) e da avaliação de que o plano de emergência adotado sexta-feira se mostrou eficaz, oficiais da Força Aérea Brasileira (FAB) evitaram decretar o fim da crise iniciada com a operação padrão de controladores, na terça-feira. Para a Aeronáutica, o grande teste deve ocorrer hoje, dia da semana com maior concentração de vôos. “Vencemos só a primeira etapa”, resumiu um oficial. Ele reconhece que muitos ajustes terão de ser feitos até o fim de semana, que marca o início das férias de julho.Segundo militares ouvidos pelo Estado, o sistema está com “força suficiente” para absorver o afastamento, anunciado na sexta, de 14 controladores do centro de Brasília (Cindacta-1) rotulados como “lideranças negativas”. Embora menos experientes no setor, sargentos de Defesa Aérea, que normalmente monitoram só vôos militares, estão aos poucos fazendo o sistema voltar à normalidade. Os oficiais admitem que, enquanto veteranos monitoravam até 14 aviões ao mesmo tempo, os novatos não devem imprimir o mesmo ritmo, o que pode levar a atrasos e a retenções de vôos. Mas garantem que não há risco à segurança de vôo, que sempre teve prioridade. “Não somos irresponsáveis”, disse um oficial.O comando está atento para uma eventual derrota na Justiça ou uma reação dos sargentos. “Sabemos que toda ação tem uma reação. Se um dos punidos conseguir um habeas-corpus na Justiça comum, isso pode ser ruim internamente”, disse um oficial lotado no Rio.Depois de anunciar o plano de emergência na sexta-feira, o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, passou o fim de semana de plantão, acompanhando o desenrolar da crise. Embora “satisfeito” com os resultados alcançados, pediu cautela e atenção, pois “ainda existem muitas barreiras a serem vencidas”.Com o isolamento das “lideranças negativas”, a Aeronáutica está convencida de que os controladores passarão a trabalhar dentro das regras militares, sem fazer “corpo mole” ou questionar ordens. Os oficiais disseram que estão em vigor as regras do militarismo e militares não têm horário de trabalho, mas tarefas a cumprir.No fim do turno da manhã, o comandante do Cindacta-1, coronel Eduardo Raulino, reuniu-se com os sargentos. Segundo pessoas presentes ao encontro, avisou que o “clima é de guerra” e “o inimigo pode estar ao lado”, referindo-se a algum controlador insurgente. De acordo com as mesmas fontes, Raulino disse que, daqui para a frente, “o turno será o adequado ao cumprimento da missão, e não marcado em horas”. No sábado, pelo menos dois controladores tiveram de permanecer no Cindacta-1 após cumprirem o turno de 8 horas. “Isso pode acontecer esporadicamente neste momento mais crítico”, confirmou um oficial ouvido pelo Estado. “Ninguém vai manter controladores trabalhando 24 horas.”

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O governador Eduardo Campos sancionou, ontem, a lei que aumenta o tempo de licença-maternidade de 120 dias para 180 dias. A redação final da matéria foi aprovada ontem mesmo pela Assembléia Legislativa do Estado e o texto foi encaminhado ao Palácio do Governo. Como a medida também atende aos pais, que ganham mais dez dias de licença-paternidade, o benefício atinge cerca de 122 mil servidores e servidoras da ativa.

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“Todo porto brasileiro tem que ser lucrativo”. A frase é do ministro-chefe Pedro Brito, da Secretaria Especial de Portos (SEP), durante visita ao Espírito Santo, nesta quinta-feira (21). Segundo ele, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer mudar o perfil do modelo gestor portuário e, assim, criou a Secretaria que, desvinculada do Ministério dos Transportes, está focada nos portos. Brito diz que o Brasil tem tudo para crescer ainda mais e o sistema portuário tem que se adequar para acompanhar esse crescimento.

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Ainda não foi dessa vez que os representantes do Complexo Industrial e Portuário de Suape e os moradores da Ilha de Tatuoca entraram num consenso sobre a desapropriação da área onde será construído o Estaleiro Atlântico Sul. Ontem, durante reunião no Ministério Público Federal, os posseiros recusaram a proposta apresentada por Suape de construir um conjunto habitacional na comunidade de Rurópolis, em Ipojuca, para abrigar os ilhéus.

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O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique da Silva Santos, disse ontem que falta uma política pública de emprego no Brasil. Ele citou como exemplo algumas iniciativas do governo federal como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás (Prominp). “O PAC não tem contrapartidas sociais e de emprego”, comentou.

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