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A alta rentabilidade de quem utilizou o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para aplicar em ações da Petrobras e da Vale do Rio Doce, na época em que isso foi possível, respectivamente em 2000 e 2002, justifica, segundo analistas, o interesse do mercado para que o governo conceda novamente essa possibilidade e, inclusive, a abra para outras empresas. Segundo os especialistas ouvidos pelo DCI, o governo deveria estender essa possibilidade de investimento para empresas que estão tendo boa lucratividade como Gerdau, Usiminas, Itaú e Bradesco.
O gerente de análise da Modal Asset Management, Eduardo Roche, diz que os bancos que possuem capital aberto - como Bradesco e Itaú - têm grande interesse em que o governo libere o FGTS para aplicar em suas ações. "Para o mercado é sempre bom ter fluxos novos na Bolsa, pois assim é possível diminuir a dependência de fluxo estrangeiro", diz.
Segundo Roche, com uma nova medida nesse sentido, poderia-se atingir uma parcela da população que ainda está fora do mercado de ações. "É uma oportunidade de diversificação interessante. Quem fez a aposta em Vale e Petrobras na época não se arrependeu", diz. Roche lembra que no ano passado se discutiu a possibilidade de destinação de parte do FGTS para ações do Banco do Brasil (BB), mas a medida não saiu. Segundo informações do BB, a utilização do FGTS não foi possível porque a oferta de ações do banco não foi feita pelo Tesouro Nacional e sim pela Previ e pelo BNDESPar.
Já o sócio diretor da Evolve Gestão, Lúcio Moura, diz que seria interessante reabrir o investimento do FGTS principalmente em ações de outras empresas. "Na época da abertura para Vale, por exemplo, a demanda foi muito maior que a oferta". Para Moura, há muitas empresas com ótimas ações, pois são empresas com grande potencial de crescimento. "O grande benefício dessa mudança seria para os trabalhadores, que poderiam construir um fundo de pensão", comenta.
A saída que o governo encontrou para amenizar a baixa rentabilidade do FGTS foi, por enquanto, a criação do Fundo de Investimento do FGTS (FI-FGTS), que terá R$ 5 bilhões, transferidos do patrimônio líquido do FGTS e que deverão ser investidos em rodovia, ferrovia, hidrovia, porto e saneamento. De acordo com informações do Conselho Curador do FGTS, os trabalhadores poderão investir até 10% do seu FGTS nesse fundo, que será administrado pela Caixa Econômica Federal (CEF). Os cotistas do FI- FGTS deverão ter novas possibilidade de investimento a serem estabelecidas pelas diretrizes do fundo em breve, diz o gerente da Caixa, Paulo Francisco. "O FGTS não possui por finalidade ser um tipo de investimento como uma ação, mas as novas adaptações da economia ao mercado de capitais poderão trazer mudanças, como o FI-FGTS", diz Francisco.
Após aplicar os R$ 5 bilhões iniciais, a CEF poderá fazer aplicações sucessivas de parcelas adicionais de R$ 5 bilhões até ser atingido o valor limite equivalente a 80% do patrimônio líquido do FGTS registrado em dezembro de 2006, que foi de aproximadamente R$ 21 bilhões. Segundo informações do Conselho Curador do FGTS, a próxima reunião acontecerá no dia três de julho e a idéia é que com essa aplicação a rentabilidade do FGTS chegue ao menos a 6% ao ano. "Em relação a novos investimentos do FGTS em Vale e Petrobras não há nada em discussão", afirma o Conselho.
Simulação de rentabilidade
Numa simulação de uma aplicação de R$ 1 mil, a ação Petro ON teria rendido R$ 8 mil desde sua abertura ao FGTS, em agosto de 2000 até o dia 31 de maio de 2007. O FGTS, nesse mesmo período, rendeu R$ 1,4 mil. No caso da Vale a diferença é ainda mais contrastante, pois o rendimento desse mesmo R$ 1 mil em nas ações Vale ON seria de R$ 11,4 mil, desde sua abertura em março de 2002 até 31 de maio de 2007, contra um rendimento irrisório de R$ 1,3 mil do FGTS nesse mesmo período. A rentabilidade do FGTS nos 83 meses desde a oferta pública da Petrobras foi de 745,07% enquanto que o FGTS rendeu 45,66%.
A ação Vale ON rendeu 1043,98% nos 63 meses desde sua oferta pública contra 34,16% do FGTS.
O economista chefe do departamento de análise da CMA, Luiz Rogé Ferreira, diz que uma alternativa interessante seria liberar o FGTS para investir na carteira do Ibovespa e não apenas em algumas empresas específicas.
"Com essa medida, as pessoas poderiam diversificar o risco. Mesmo outros índices da Bolsa têm uma rentabilidade interessante como o IBrX e o IGC".
O professor William Eid Júnior, coordenador do Centro de Estudos em Finanças da FGV-EAESP (GVCef), acredita que a Bolsa e as associações trabalhistas devem estar fazendo pressão para que o governo permita o investimento do FGTS em ações.
"O FGTS foi criado para financiamento de habitação, mas acabou se desvirtuando". De acordo com informações da Bolsa, a taxa de lucratividade das ações Petrobras ON e Vale ON de 01 de junho de 2006 até 31 de maio de 2007 foi de 8,6% e 68,3%. A rentabilidade dessas ações nos últimos 36 meses foi de 190,2% e 261,6%.
O gerente de análise da Modal Asset Management, Eduardo Roche, diz que os bancos que possuem capital aberto - como Bradesco e Itaú - têm grande interesse em que o governo libere o FGTS para aplicar em suas ações. "Para o mercado é sempre bom ter fluxos novos na Bolsa, pois assim é possível diminuir a dependência de fluxo estrangeiro", diz.
Segundo Roche, com uma nova medida nesse sentido, poderia-se atingir uma parcela da população que ainda está fora do mercado de ações. "É uma oportunidade de diversificação interessante. Quem fez a aposta em Vale e Petrobras na época não se arrependeu", diz. Roche lembra que no ano passado se discutiu a possibilidade de destinação de parte do FGTS para ações do Banco do Brasil (BB), mas a medida não saiu. Segundo informações do BB, a utilização do FGTS não foi possível porque a oferta de ações do banco não foi feita pelo Tesouro Nacional e sim pela Previ e pelo BNDESPar.
Já o sócio diretor da Evolve Gestão, Lúcio Moura, diz que seria interessante reabrir o investimento do FGTS principalmente em ações de outras empresas. "Na época da abertura para Vale, por exemplo, a demanda foi muito maior que a oferta". Para Moura, há muitas empresas com ótimas ações, pois são empresas com grande potencial de crescimento. "O grande benefício dessa mudança seria para os trabalhadores, que poderiam construir um fundo de pensão", comenta.
A saída que o governo encontrou para amenizar a baixa rentabilidade do FGTS foi, por enquanto, a criação do Fundo de Investimento do FGTS (FI-FGTS), que terá R$ 5 bilhões, transferidos do patrimônio líquido do FGTS e que deverão ser investidos em rodovia, ferrovia, hidrovia, porto e saneamento. De acordo com informações do Conselho Curador do FGTS, os trabalhadores poderão investir até 10% do seu FGTS nesse fundo, que será administrado pela Caixa Econômica Federal (CEF). Os cotistas do FI- FGTS deverão ter novas possibilidade de investimento a serem estabelecidas pelas diretrizes do fundo em breve, diz o gerente da Caixa, Paulo Francisco. "O FGTS não possui por finalidade ser um tipo de investimento como uma ação, mas as novas adaptações da economia ao mercado de capitais poderão trazer mudanças, como o FI-FGTS", diz Francisco.
Após aplicar os R$ 5 bilhões iniciais, a CEF poderá fazer aplicações sucessivas de parcelas adicionais de R$ 5 bilhões até ser atingido o valor limite equivalente a 80% do patrimônio líquido do FGTS registrado em dezembro de 2006, que foi de aproximadamente R$ 21 bilhões. Segundo informações do Conselho Curador do FGTS, a próxima reunião acontecerá no dia três de julho e a idéia é que com essa aplicação a rentabilidade do FGTS chegue ao menos a 6% ao ano. "Em relação a novos investimentos do FGTS em Vale e Petrobras não há nada em discussão", afirma o Conselho.
Simulação de rentabilidade
Numa simulação de uma aplicação de R$ 1 mil, a ação Petro ON teria rendido R$ 8 mil desde sua abertura ao FGTS, em agosto de 2000 até o dia 31 de maio de 2007. O FGTS, nesse mesmo período, rendeu R$ 1,4 mil. No caso da Vale a diferença é ainda mais contrastante, pois o rendimento desse mesmo R$ 1 mil em nas ações Vale ON seria de R$ 11,4 mil, desde sua abertura em março de 2002 até 31 de maio de 2007, contra um rendimento irrisório de R$ 1,3 mil do FGTS nesse mesmo período. A rentabilidade do FGTS nos 83 meses desde a oferta pública da Petrobras foi de 745,07% enquanto que o FGTS rendeu 45,66%.
A ação Vale ON rendeu 1043,98% nos 63 meses desde sua oferta pública contra 34,16% do FGTS.
O economista chefe do departamento de análise da CMA, Luiz Rogé Ferreira, diz que uma alternativa interessante seria liberar o FGTS para investir na carteira do Ibovespa e não apenas em algumas empresas específicas.
"Com essa medida, as pessoas poderiam diversificar o risco. Mesmo outros índices da Bolsa têm uma rentabilidade interessante como o IBrX e o IGC".
O professor William Eid Júnior, coordenador do Centro de Estudos em Finanças da FGV-EAESP (GVCef), acredita que a Bolsa e as associações trabalhistas devem estar fazendo pressão para que o governo permita o investimento do FGTS em ações.
"O FGTS foi criado para financiamento de habitação, mas acabou se desvirtuando". De acordo com informações da Bolsa, a taxa de lucratividade das ações Petrobras ON e Vale ON de 01 de junho de 2006 até 31 de maio de 2007 foi de 8,6% e 68,3%. A rentabilidade dessas ações nos últimos 36 meses foi de 190,2% e 261,6%.
Fonte: DCI - 28 JUN 07
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