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Com perspectiva de crescer por meio de novos nichos de atuação, ampliação das regiões atendidas e incremento da produção industrial de países vizinhos, a DM Transporte e Logística Internacional e a Ryder Logística do Brasil estão investindo significativamente na expansão de sua frota.
A DM, transportadora rodoviária de cargas gerais com forte atuação em países do Cone Sul, como Argentina, Chile e Uruguai, está investindo R$ 16 milhões na compra de 40 cavalos e 60 carretas sider, que começam a ser operadas neste mês.
A empresa também mudará de base da filial de São Paulo, que terá cerca de 2 mil metros quadrados, estará próxima às principais vias de acesso do estado e terá um pátio para caminhões. Somadas as ações, a empresa espera atingir um faturamento de US$ 37,3 milhões neste ano, o que representa um acréscimo de 19%, em relação a 2006. Atualmente, o maior volume de carga transportada pela companhia está na linha entre Brasil e Argentina, que representa 50% do total.
Abertura de capital
Empresa familiar, a DM está estudando a viabilidade de entrar no mercado de ações. "Apesar de familiar, a companhia tem uma gestão profissionalizada. O projeto de lançar ações no mercado está atualmente parado, mas faz parte de nosso planejamento estratégico. Porém, com o nosso porte de faturamento, a ação ainda não é possível, mas queremos mudar isso nos próximos anos. A abertura facilitará a alavancagem da empresa", comenta Ricardo Micarone, diretor geral do grupo e filho do fundador.
A meta da DM para tornar-se uma empresa de capital aberto é faturar R$ 200 milhões ao ano, o que, segundo Micarone, é o piso recomendado pelos consultores.
Apesar de as cargas secas terem representação de 90% do total transportado pela DM, a empresa não descarta atuar em outros mercados. "Trabalhamos com produtos de alto valor agregado, mas pensamos em outras alternativas. Entre elas está a de desenvolver o nicho de serviços complementares para atingir toda cadeia produtiva. No futuro, esse novo mercado deve representar 30% do nosso faturamento", projeta Mário Rodrigues, diretor comercial do grupo. A DM também aponta o transporte de papel, polietileno e autopeças como possível área a ser explorada pelo grupo, sendo que a última é o maior foco de atuação da Ryder, uma das maiores concorrentes.
Mas a Ryder, subsidiária da norte-americana Ryder System, também está disposta a acirrar a disputa no mercado. Para isso, está investindo cerca de R$ 15 milhões na aquisição de 75 cavalos - 50 já comprados - e 75 carretas - 25 entregues neste mês -, até o final do ano.
"Trabalhamos com os agregados, que são pequenos empresários donos de cavalos, e as carretas de trás nos pertencem, o que é um conceito preservado há mais de 15 anos. Por uma questão operacional e estratégica, resolvemos comprar os cavalos para ter conjuntos completos", explica Antônio Wrobleski, presidente da Ryder Logística do Brasil.
De acordo com o executivo, nos últimos cinco anos, a empresa tem apresentado uma média de crescimento de 22% ao ano, o que deve ser mantido em 2007. "Nosso planejamento para os próximos cinco anos coloca o patamar de crescimento em torno de 12%. Precisamos gerenciar o crescimento", aponta Wrobleski.
Na Ryder, a valorização cambial que tem prejudicado diversas empresas do setor nos últimos anos recebeu atenção especial há cerca de dois anos, quando a empresa revisou os contratos. Atualmente, 90% deles são ancorados pelo real. "Os aumentos já estão controlados, pois o combustível está sem surpresas e a mão-de-obra também. Mas o preço do frete, em si, aumentou", diz o executivo.
Segundo os diretores da DM, nos últimos quatro anos, o custo do frete aumentou até 70% e o dólar caiu pela metade. "O aumento do frete não acompanhou a valorização cambial. Mudamos a trajetória de relacionamento com os clientes, aumentamos a produtividade e investimos em equipamentos maiores para lidar com a questão", conta Rodrigues.
Com atuação no Brasil voltada à operação logística, a Ryder deve iniciar, a partir de 2008, serviços de supply chain na Região Nordeste - hoje, o grupo está presente no Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
Com uma base de 110 clientes no Cone Sul, o presidente também aposta no mercado automobilístico argentino como potencial neste ano. "A Argentina deve fechar 2007 com 520 mil carros produzidos, o que significa dizer que, em menos de cinco anos, multiplicou por quatro seu mercado", justifica Wrobleski.
As boas perspectivas de crescimento na contratação de serviços logísticos rodoviários estão levando empresas como a Ryder Logística do Brasil e a DM Transporte e Logística Internacional a investir na expansão de sua frota. Com maior capacidade de transporte, os grupos pretendem diversificar as áreas em que atuam e compensar os efeitos negativos da desvalorização do dólar.
A DM, transportadora rodoviária de cargas gerais com forte atuação em países do Cone Sul, está investindo R$ 16 milhões na compra de 40 cavalos e 60 carretas sider, que começam a ser operadas neste mês. A Ryder do Brasil não só está investindo R$ 15 milhões na aquisição de 75 cavalos e 75 carretas, como também está mudando uma política interna de mais de uma década. "Trabalhamos com pequenos empresários donos de cavalos há mais de 15 anos. Por uma questão operacional e estratégica, resolvemos comprar os cavalos para ter conjuntos completos", explica Antônio Wrobleski, presidente.
Como os investimentos, as empresas pretendem travar uma guerra por novos clientes. A DM aponta o transporte de papel, polietileno e autopeças como possível área a ser explorada pelo grupo, sendo que a última é o maior foco de atuação da Ryder.
Fonte: DCI - 04 JUL 07
A DM, transportadora rodoviária de cargas gerais com forte atuação em países do Cone Sul, como Argentina, Chile e Uruguai, está investindo R$ 16 milhões na compra de 40 cavalos e 60 carretas sider, que começam a ser operadas neste mês.
A empresa também mudará de base da filial de São Paulo, que terá cerca de 2 mil metros quadrados, estará próxima às principais vias de acesso do estado e terá um pátio para caminhões. Somadas as ações, a empresa espera atingir um faturamento de US$ 37,3 milhões neste ano, o que representa um acréscimo de 19%, em relação a 2006. Atualmente, o maior volume de carga transportada pela companhia está na linha entre Brasil e Argentina, que representa 50% do total.
Abertura de capital
Empresa familiar, a DM está estudando a viabilidade de entrar no mercado de ações. "Apesar de familiar, a companhia tem uma gestão profissionalizada. O projeto de lançar ações no mercado está atualmente parado, mas faz parte de nosso planejamento estratégico. Porém, com o nosso porte de faturamento, a ação ainda não é possível, mas queremos mudar isso nos próximos anos. A abertura facilitará a alavancagem da empresa", comenta Ricardo Micarone, diretor geral do grupo e filho do fundador.
A meta da DM para tornar-se uma empresa de capital aberto é faturar R$ 200 milhões ao ano, o que, segundo Micarone, é o piso recomendado pelos consultores.
Apesar de as cargas secas terem representação de 90% do total transportado pela DM, a empresa não descarta atuar em outros mercados. "Trabalhamos com produtos de alto valor agregado, mas pensamos em outras alternativas. Entre elas está a de desenvolver o nicho de serviços complementares para atingir toda cadeia produtiva. No futuro, esse novo mercado deve representar 30% do nosso faturamento", projeta Mário Rodrigues, diretor comercial do grupo. A DM também aponta o transporte de papel, polietileno e autopeças como possível área a ser explorada pelo grupo, sendo que a última é o maior foco de atuação da Ryder, uma das maiores concorrentes.
Mas a Ryder, subsidiária da norte-americana Ryder System, também está disposta a acirrar a disputa no mercado. Para isso, está investindo cerca de R$ 15 milhões na aquisição de 75 cavalos - 50 já comprados - e 75 carretas - 25 entregues neste mês -, até o final do ano.
"Trabalhamos com os agregados, que são pequenos empresários donos de cavalos, e as carretas de trás nos pertencem, o que é um conceito preservado há mais de 15 anos. Por uma questão operacional e estratégica, resolvemos comprar os cavalos para ter conjuntos completos", explica Antônio Wrobleski, presidente da Ryder Logística do Brasil.
De acordo com o executivo, nos últimos cinco anos, a empresa tem apresentado uma média de crescimento de 22% ao ano, o que deve ser mantido em 2007. "Nosso planejamento para os próximos cinco anos coloca o patamar de crescimento em torno de 12%. Precisamos gerenciar o crescimento", aponta Wrobleski.
Na Ryder, a valorização cambial que tem prejudicado diversas empresas do setor nos últimos anos recebeu atenção especial há cerca de dois anos, quando a empresa revisou os contratos. Atualmente, 90% deles são ancorados pelo real. "Os aumentos já estão controlados, pois o combustível está sem surpresas e a mão-de-obra também. Mas o preço do frete, em si, aumentou", diz o executivo.
Segundo os diretores da DM, nos últimos quatro anos, o custo do frete aumentou até 70% e o dólar caiu pela metade. "O aumento do frete não acompanhou a valorização cambial. Mudamos a trajetória de relacionamento com os clientes, aumentamos a produtividade e investimos em equipamentos maiores para lidar com a questão", conta Rodrigues.
Com atuação no Brasil voltada à operação logística, a Ryder deve iniciar, a partir de 2008, serviços de supply chain na Região Nordeste - hoje, o grupo está presente no Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
Com uma base de 110 clientes no Cone Sul, o presidente também aposta no mercado automobilístico argentino como potencial neste ano. "A Argentina deve fechar 2007 com 520 mil carros produzidos, o que significa dizer que, em menos de cinco anos, multiplicou por quatro seu mercado", justifica Wrobleski.
As boas perspectivas de crescimento na contratação de serviços logísticos rodoviários estão levando empresas como a Ryder Logística do Brasil e a DM Transporte e Logística Internacional a investir na expansão de sua frota. Com maior capacidade de transporte, os grupos pretendem diversificar as áreas em que atuam e compensar os efeitos negativos da desvalorização do dólar.
A DM, transportadora rodoviária de cargas gerais com forte atuação em países do Cone Sul, está investindo R$ 16 milhões na compra de 40 cavalos e 60 carretas sider, que começam a ser operadas neste mês. A Ryder do Brasil não só está investindo R$ 15 milhões na aquisição de 75 cavalos e 75 carretas, como também está mudando uma política interna de mais de uma década. "Trabalhamos com pequenos empresários donos de cavalos há mais de 15 anos. Por uma questão operacional e estratégica, resolvemos comprar os cavalos para ter conjuntos completos", explica Antônio Wrobleski, presidente.
Como os investimentos, as empresas pretendem travar uma guerra por novos clientes. A DM aponta o transporte de papel, polietileno e autopeças como possível área a ser explorada pelo grupo, sendo que a última é o maior foco de atuação da Ryder.
Fonte: DCI - 04 JUL 07
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As projeções para a safra 2007/08 de soja são otimistas e especialistas do setor apostam na ampliação de área plantada, ultrapassando 60 milhões de toneladas, além do crescimento nas vendas externas.
Para o consultor Anderson Galvão, da Céleres, o complexo de soja (grãos, óleo e farelo) deverá trazer US$ 10 bilhões para o País este ano. "A retração de área no mercado norte-americano e a redução por conta de problemas energéticos da exportação de farelo e óleo de soja da Argentina, principal exportador, são fatores favoráveis para o Brasil vender mais em 2008 e ultrapassar 60 milhões de toneladas", diz.
Com base no relatório divulgado ontem pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a safra de soja do Brasil em 2006/07 deve atingir 58 milhões de toneladas, cerca de 5,5% maior que a safra anterior. "Poderemos registrar a maior produção da história, caso seja confirmada esta produção", diz João Paulo Moraes Filho, analista de produtos da Conab. Na safra 2005/06, o Brasil produziu 53,4 milhões de toneladas da oleaginosa.
Para o consultor, outro fator que deverá impulsionar a safra de 2008 é a retomada de áreas onde o milho tomou espaço. "Do sudoeste goiano ao Sul do País, a recuperação deverá ser grande. A previsão é de fechar este ano em 20,6 milhões de hectares de área plantada, contra 22,4 milhões do ano passado, redução de 9,3%. Daí uma possível margem de crescimento na safra futura", conta Moraes Filho.
As boas condições climáticas ocorridas durante o desenvolvimento da cultura elevaram a produtividade média. "A maior parte dos estados, de maneira geral, tiveram ganhos de produtividade significativos, apesar de veranicos localizados e da ferrugem asiática que tem sido mais bem controlada a cada safra. A produtividade do Paraná e Rio Grande Sul evidencia a realidade climática das safras 2005/06 e 2006/07", conta.
O maior estado produtor, com participação de 26% do País, Mato Grosso deverá colher este ano 15,3 milhões de toneladas com 5,3 milhões de hectares plantados. "A projeção é de que na próxima safra voltemos para os 15,9 milhões de toneladas da safra 2005/06", constata Marcelo Duarte, diretor executivo da Associação dos Produtores de Soja do Estado de Mato Grosso (Aprosoja-MT).
Segundo Duarte, as exportações do estado nesta safra, com cerca de 13 milhões de toneladas exportadas, deverão ser ampliadas à medida que acordos comerciais sejam fechados com países em desenvolvimento. "A Associação Americana de Soja está nos auxiliando em contratos na índia para farelo de soja porque já temos acordos para óleo. Também devemos ampliar parcerias com a China, e, à medida que o mercado norte-americano encolher, poderemos vender mais para eles", revela.
Paraná
Produtores de soja do Paraná, estado que é o segundo em participação da produção, com 21% do País, estão aproveitando a queda do preço do produto no mercado internacional nos últimos dias para formar estoques, o que poderá favorecer as vendas no segundo semestre, quando os preços, historicamente, ficam melhores. A maior parte dos produtores de grãos do Paraná exporta a produção. Nesta safra, totalizou quase 12 milhões de toneladas. O analista de Mercado da soja da Agência Rural, Stéfano Passinato, lembra a queda abrupta na cotação da soja na Bolsa de Chicago. "O vendedor se retraiu uma queda de quase 50 pontos nos últimos dias", diz ele.
No Brasil, a prorrogação de dívidas junto ao Banco do Brasil contribuiu para manter o produtor retraído. "O mercado está correndo somente um giro de volumes menores", diz.
O preço da saca de 60 quilos chegou a bater R$ 34,00, e após a queda na última semana, o preço da saca em Paranaguá, praça de referência para todo o País, caiu para R$ 32,00. "A previsão é de um valor entre US$ 17 e US$ 18 para Paranaguá e Santos", conta Duarte, da Aprosoja.
O secretário da Agricultura, Valter Bianchini, ressalta que os preços dos principais grãos produzidos no Paraná se mantiveram melhores que os do ano passado, mesmo em pleno período de safra.
"Essa tendência já está apontando para sinais positivos de recuperação do mercado, como a venda de carros e caminhões, e também o aumento dos investimentos no meio rural."
Ao todo, a safra agrícola de verão e de inverno 2006/07 do Paraná caminha para uma produção recorde, de 30,38 milhões de toneladas, um pouco acima do recorde obtido na safra 2002/03, quando foram produzidos 30,37 milhões de toneladas no estado. Se confirmada essa produção, ela será 27,2% superior à do ano passado quando foram produzidas 23,8 milhões de toneladas.
A safra normal de milho, plantada e colhida no verão 06/07, totaliza uma produção de 8,7 milhões de toneladas. Se somado ao resultado esperado da safrinha, a colheita total de milho no Paraná poderá atingir 14,38 milhões de toneladas.
Ferrugem
A partir da próxima safra, o estado vai adotar o vazio sanitário para o plantio de soja, para evitar a disseminação da ferrugem asiática.
De acordo com o chefe da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal da Secretaria da Agricultura, Carlos Alberto Salvador, o vazio sanitário para a soja não deve causar impacto econômico. "Poderá haver uma migração dos produtores para outras culturas, sem maiores problemas", diz.
Para o consultor Anderson Galvão, da Céleres, o complexo de soja (grãos, óleo e farelo) deverá trazer US$ 10 bilhões para o País este ano. "A retração de área no mercado norte-americano e a redução por conta de problemas energéticos da exportação de farelo e óleo de soja da Argentina, principal exportador, são fatores favoráveis para o Brasil vender mais em 2008 e ultrapassar 60 milhões de toneladas", diz.
Com base no relatório divulgado ontem pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a safra de soja do Brasil em 2006/07 deve atingir 58 milhões de toneladas, cerca de 5,5% maior que a safra anterior. "Poderemos registrar a maior produção da história, caso seja confirmada esta produção", diz João Paulo Moraes Filho, analista de produtos da Conab. Na safra 2005/06, o Brasil produziu 53,4 milhões de toneladas da oleaginosa.
Para o consultor, outro fator que deverá impulsionar a safra de 2008 é a retomada de áreas onde o milho tomou espaço. "Do sudoeste goiano ao Sul do País, a recuperação deverá ser grande. A previsão é de fechar este ano em 20,6 milhões de hectares de área plantada, contra 22,4 milhões do ano passado, redução de 9,3%. Daí uma possível margem de crescimento na safra futura", conta Moraes Filho.
As boas condições climáticas ocorridas durante o desenvolvimento da cultura elevaram a produtividade média. "A maior parte dos estados, de maneira geral, tiveram ganhos de produtividade significativos, apesar de veranicos localizados e da ferrugem asiática que tem sido mais bem controlada a cada safra. A produtividade do Paraná e Rio Grande Sul evidencia a realidade climática das safras 2005/06 e 2006/07", conta.
O maior estado produtor, com participação de 26% do País, Mato Grosso deverá colher este ano 15,3 milhões de toneladas com 5,3 milhões de hectares plantados. "A projeção é de que na próxima safra voltemos para os 15,9 milhões de toneladas da safra 2005/06", constata Marcelo Duarte, diretor executivo da Associação dos Produtores de Soja do Estado de Mato Grosso (Aprosoja-MT).
Segundo Duarte, as exportações do estado nesta safra, com cerca de 13 milhões de toneladas exportadas, deverão ser ampliadas à medida que acordos comerciais sejam fechados com países em desenvolvimento. "A Associação Americana de Soja está nos auxiliando em contratos na índia para farelo de soja porque já temos acordos para óleo. Também devemos ampliar parcerias com a China, e, à medida que o mercado norte-americano encolher, poderemos vender mais para eles", revela.
Paraná
Produtores de soja do Paraná, estado que é o segundo em participação da produção, com 21% do País, estão aproveitando a queda do preço do produto no mercado internacional nos últimos dias para formar estoques, o que poderá favorecer as vendas no segundo semestre, quando os preços, historicamente, ficam melhores. A maior parte dos produtores de grãos do Paraná exporta a produção. Nesta safra, totalizou quase 12 milhões de toneladas. O analista de Mercado da soja da Agência Rural, Stéfano Passinato, lembra a queda abrupta na cotação da soja na Bolsa de Chicago. "O vendedor se retraiu uma queda de quase 50 pontos nos últimos dias", diz ele.
No Brasil, a prorrogação de dívidas junto ao Banco do Brasil contribuiu para manter o produtor retraído. "O mercado está correndo somente um giro de volumes menores", diz.
O preço da saca de 60 quilos chegou a bater R$ 34,00, e após a queda na última semana, o preço da saca em Paranaguá, praça de referência para todo o País, caiu para R$ 32,00. "A previsão é de um valor entre US$ 17 e US$ 18 para Paranaguá e Santos", conta Duarte, da Aprosoja.
O secretário da Agricultura, Valter Bianchini, ressalta que os preços dos principais grãos produzidos no Paraná se mantiveram melhores que os do ano passado, mesmo em pleno período de safra.
"Essa tendência já está apontando para sinais positivos de recuperação do mercado, como a venda de carros e caminhões, e também o aumento dos investimentos no meio rural."
Ao todo, a safra agrícola de verão e de inverno 2006/07 do Paraná caminha para uma produção recorde, de 30,38 milhões de toneladas, um pouco acima do recorde obtido na safra 2002/03, quando foram produzidos 30,37 milhões de toneladas no estado. Se confirmada essa produção, ela será 27,2% superior à do ano passado quando foram produzidas 23,8 milhões de toneladas.
A safra normal de milho, plantada e colhida no verão 06/07, totaliza uma produção de 8,7 milhões de toneladas. Se somado ao resultado esperado da safrinha, a colheita total de milho no Paraná poderá atingir 14,38 milhões de toneladas.
Ferrugem
A partir da próxima safra, o estado vai adotar o vazio sanitário para o plantio de soja, para evitar a disseminação da ferrugem asiática.
De acordo com o chefe da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal da Secretaria da Agricultura, Carlos Alberto Salvador, o vazio sanitário para a soja não deve causar impacto econômico. "Poderá haver uma migração dos produtores para outras culturas, sem maiores problemas", diz.
Fonte: DCI - 04 JUL 07
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