Terça, 04 Fevereiro 2025

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O Sindicato dos Estivadores de Santos está indignado com a perda de mais um trabalhador portuário. Wilson Rodrigues dos Santos, 38 anos, sofreu um acidente fatal no cais santista na tarde de sábado, 23 de junho, três semanas depois do seu companheiro Rubens da Silva Ruas ter perdido a vida no porão de enxofre no Terminal Marítimo de Guarujá, o Termag.

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Os negociadores brasileiros que atuaram no G4 - grupo formado por Brasil, Índia, EUA, União Européia (UE) - participam hoje em Assunção, no Paraguai, da Reunião de Coordenação para a Organização Mundial do Comércio (OMC) do Mercosul, que não estava prevista na pauta oficial divulga no dia 25 para Cúpula do bloco. De acordo com um negociador, grande parte da reunião deve ser destinada para uma avaliação do fim antecipado da reunião do G4 e os impactos na Rodada de Doha. Os países do bloco devem discutir uma posição conjunta para a retomada das negociações multilaterais na OMC, que devem acontecer nas próximas semanas.

A expectativa é chegar a um consenso entre Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai, em médio prazo, sobre a lista de produtos industriais sensíveis, que teriam uma proteção tarifária maior e cortariam apenas metade da redução estabelecida em caso de algum acordo multilateral. A OMC estabeleceu um prazo de três semanas para realizar uma consulta aos países membros e tentar estabelecer os papéis de referência para um acordo, processo que fica mais difícil com a falta de consenso no G4.

De acordo com informação publicada ontem pela Agência Brasil, durante a terceira sessão do Parlamento do Mercosul, encerrada no último dia 25 no Uruguai, foi aprovada uma resolução apresentada pelo senador Aloizio Mercadante, um dos 18 representantes brasileiros no recém-criado órgão regional, composto ainda por argentinos, uruguaios, paraguaios e venezuelanos.

O documento apóia as posições assumidas pelos "Estados Partes do Mercosul nas negociações da OMC" e afirma que a Rodada de Doha "só chegará a bom termo se induzir uma significativa liberalização do mercado agrícola e corrigir as assimetrias da Rodada Uruguai". A reunião do Parlamento terminou um dia antes do prazo por falta de quorum.

União Européia

Com o tom de incerteza em Doha, as negociações dos acordos via Mercosul devem ter especial atenção durante a Cúpula do bloco, que começa hoje no Paraguai. De acordo com o embaixador da UE - que negocia um acordo de livre-comércio com o bloco sul-americano - no Brasil, João Pacheco, se não houver avanços nas negociações da Rodada de Doha até o próximo mês, as negociações bilaterais com o Mercosul se iniciarão mesmo em setembro, conforme antecipado pelo DCI.

"É muito mais fácil fechar um acordo bilateral do que um acordo do tamanho OMC e temos muito interesse no Mercosul", completou.

Pacheco acredita numa negociação rápida com o Mercosul. "O cenário atual é muito melhor do que o de 2004, quando paramos de negociar por divergências de propostas", justifica. "Se houver uma melhor proposta na área de indústria e serviços, fechamos acordo rápido".

No entanto, a União Européia não está disposta a ceder mais do que ofereceu durante as negociações da OMC. "Temos que ter contrapartidas para ceder mais. As propostas apresentadas em Doha estão longe de serem suficientes", disse. O embaixador relembrou que o bloco europeu também está em negociação com países da Ásia e da América Central. Entretanto, para ele, uma aproximação entre UE e Brasil pode agilizar o acordo entre os blocos. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve receber, no próximo dia 4 de julho, a proposta da Comissão Européia que elevará o Brasil ao patamar de "parceiro estratégico" do bloco, durante sua próxima reunião com os representantes europeus em Lisboa. De caráter mais político que comercial, questões como cooperação tecnológica e energética devem fazer parte da pauta na nova parceria - a primeira do bloco com um país latino americano.

Atualmente, Estados Unidos, Canadá, Rússia, China, Japão e Índia, têm a parceria estratégica, que também é estudada para outros países, como Japão e África do Sul. "A aproximação maior do ponto de vista político deve contribuir com as negociações junto ao Mercosul no futuro", explica Fabian Delcros, Conselheiro da Delegação da Comissão Européia no Brasil. Para o conselheiro, a proposta representa o reconhecimento do Brasil como parceiro "estratégico e estabilizador na região. É uma maturação dos diálogos bilaterais".

Fonte: DCI - 27 JUN 07
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Brito reconhece os diversos problemas enfrentados pelas Docas brasileiras e assinala como principal a questão da dragagem. Segundo ele, a SEP está trabalhando em um novo modelo de concessões a começar pelas licitações que estarão abertas às empresas estrangeiras. O objetivo, de acordo com o ministro, é ter um serviço de qualidade a baixo custo. Os custos com a contratação desses serviços ficarão sob a responsabilidade das próprias Cias. Docas, “para agilizar o processo”, disse.

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Habituados a ouvir dizer que a baixa escolaridade trava o desenvolvimento, os brasileiros têm agora um número calculado pelo Banco Mundial (Bird) que ajuda a provar o tamanho do estrago social e econômico.Segundo o banco, o Produto Interno Bruto (PIB) do País deixa de crescer meio ponto porcentual por ano porque um grande contingente de jovens não consegue terminar a escola. Essa porcentagem significa que, em uma geração (40 anos, neste caso), o Brasil deixa de ganhar R$ 300 bilhões, o equivalente a 16% do Produto Interno Bruto.O estrago e a conta estão no relatório “Jovens em Situação de Risco no Brasil”, divulgado ontem em Brasília. E os custos são muito mais amplos: violência, gravidez precoce, aids, desemprego, abuso de drogas e álcool. Os problemas que cercam os jovens em risco custam caro, tanto em despesas diretas do País quanto no que esse jovens deixam de produzir, para si e para o Brasil.O diagnóstico do Banco Mundial é duro: “A baixa acumulação de capital humano permite antecipar uma futura geração que não será competitiva nem na região, nem no mundo”, diz o estudo. “Não apoiar os jovens é um custo alto para o País. É um grupo sobre o qual o governo tem de pensar mais”, disse a autora do estudo, Wendy Cunningham, economista sênior do Banco Mundial.Apesar de uma certa evolução - os jovens brasileiros hoje têm, em média, 8,5 anos de estudo, um a mais do que a geração anterior -, a escolaridade no País é considerada baixa. O estudo mostra que o número de jovens que chegam ao ensino superior no Brasil é o menor da América Latina. Ingrid Faria Adamo, de 18 anos, parou de estudar em março. Ela cursava o 3º ano do ensino médio noturno quando seu horário de trabalho foi alterado e ela passou a ter de permanecer na empresa de telemarketing até as 21 horas. Enquanto esperava sua transferência para o período matutino na escola, acabou conseguindo trocar novamente de turno no serviço. Ao informar a escola de que poderia voltar a estudar à noite, conta, o diretor disse que ela já havia perdido muitas aulas e provas e que deveria procurar um supletivo. “Ele praticamente me expulsou porque faltei duas semanas”, diz. Hoje, Ingrid - que trabalha desde os 15 anos - ainda procura uma vaga na Educação de Jovens e Adultos (EJA), o antigo supletivo. “Eu gostava de estudar e quero muito fazer uma faculdade de Arquitetura.’’A CADEIA DA POBREZAOs R$ 300 bilhões calculados pelo Banco Mundial referem-se diretamente a esse problema: se os jovens brasileiros que deixam a escola completassem apenas o nível de ensino seguinte ao que deixaram de fazer - se um jovem que deixa a escola na 8ª série do ensino fundamental, por exemplo, terminasse o ensino médio -, ele receberia um salário maior. Somados, esses salários (não recebidos) da geração que largou a escola somariam mais R$ 300 bilhões girando na economia nacional.A pobreza faz com que todos os demais riscos aumentem. Jovens pobres abandonam mais cedo a escola, têm mais dificuldades de encontrar emprego, morrem mais cedo, envolvem-se mais com drogas e correm mais riscos de serem pais ainda muito cedo. Entre os jovens mais pobres, a taxa de analfabetismo é três vezes a da média nacional. Os que trabalham com carteira assinada representam apenas 1/8 da média do País e 90% dos jovens desempregados vêm de famílias com renda inferior a dois salários mínimos. De acordo com o Banco Mundial, o Brasil tem uma das menores taxas de desemprego entre jovens da América Latina. Mas, quando comparada com a dos adultos, é alta demais para um País com o nível de atividade econômica que o Brasil tem. 9,5 MILHÕES O estudo não quantifica quantos jovens brasileiros poderiam ser considerados em situação de risco. O governo brasileiro trabalha com um grupo de 9,5 milhões de jovens entre 15 e 29 anos que estão fora da escola e desempregados. Desses, 4,5 milhões ainda não conseguiram completar nem mesmo o ensino fundamental.“Esse é o público mais importante. Se atacarmos esses problemas, podemos alcançar os demais”, disse o secretário nacional de Política para a Juventude, Beto Cury.

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Acredite se quiser: neste sábado, aconteceu a sexta morte de um trabalhador portuário no Porto de Santos em 2007. Trata-se de Wilson Rodrigues dos Santos, de 38 anos, estivador que estava a bordo do navio Yu Gu He, de bandeira panamenha. Por volta das 16h30, ele foi esmagado por um contêiner e engrossou a lista de tragédias no cais santista. A penúltima delas tinha acontecido em 1º de junho, quando Rubens da Silva Ruas sofreu um acidente no Terminal Marítimo de Guarujá (Termag).

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