Terça, 04 Fevereiro 2025

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A MRS Logística pretende investir este ano R$ 726 milhões, alcançando R$ 1 bilhão em 2008 e mais R$ 956 milhões em 2009. O anúncio foi feito ontem pelo diretor de Desenvolvimento da companhia, Henrique Aché Pillar, em evento promovido pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), na capital fluminense. A maior parte destes aportes financeiros será destinada à duplicação do trecho ferroviário de 125 quilômetros entre Barra Mansa e Itaguaí e ampliar os pátios de Barra do Piraí e Brisamar, este último também em Itaguaí.

O objetivo da MRS é atender a demanda que será gerada por grandes investimentos no estado, como os da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), em Santa Cruz; a fábrica de cimento da Companhia Siderúrgica Nacional, em Volta Redonda; e a nova siderúrgica da Votorantim Metais, em Resende.

Atualmente, a MRS transporta 85 milhões de toneladas com origem ou destino no Estado do Rio de Janeiro.

Portos

O investimento em ferrovias será acompanhado de novos projetos na área portuária. A Companhia Docas do Rio de Janeiro, por exemplo, vai realizar obras de dragagem no valor de R$ 70 milhões no Porto de Itaguaí e R$ 14 milhões no Porto do Rio. O superintendente de marketing de Docas, José Luiz Teixeira, afirmou que as obras de dragagem no Porto do Rio aumentarão o calado de 10 metros para 13 metros, possibilitando novos terminais de granéis e produtos siderúrgicos, além de três berços para navios de passageiros.

No Porto de Itaguaí, a intenção é ampliar o calado para 20 metros, garantindo 200 metros de largura. Docas abriu ainda uma concorrência para um novo terminal de granéis sólidos. Para o Porto de Angra, está previsto um terceiro berço e, em breve, será inaugurado o Porto do Açu, no município de São João da Barra. Este projeto está sendo conduzido pela LLX, empresa do empresário Eike Batista, que planeja exportar minério e produtos siderúrgicos pelo novo terminal. O porto terá uma retroárea de 6 mil hectares, disponível para a implantação de um complexo industrial.

No evento foi apresentado ainda o projeto do trem-bala Rio-São Paulo. Segundo o presidente da Valec Engenharia, José Francisco das Neves, a licitação deve ser feita no início do ano que vem, com as obras começando no próprio ano de 2008. Quatro consórcios já manifestaram interesse em participar da licitação do projeto de US$ 9 bilhões: um da Coréia, liderado pela Korea Train Express; um da França, liderado pela Alstom; um ítalo-brasileiro, com Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, Odebrecht e Impregilo; e um japonês, com Mitsubishi e Mitsui, amparadas pelo Jbic, o banco japonês de desenvolvimento.

A MRS Logística investirá R$ 2,6 bilhões até 2009, disse ontem o diretor de Desenvolvimento, Henrique Aché Pillar. A maior parte dos recursos será usada na duplicação da ferrovia que liga Barra Mansa e Itaguaí.

Fonte: DCI - 19 JUN 07
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As mudanças, as primeiras em 30 anos, dão um direcionamento mais claro aos funcionários do FMI e aos países-membros sobre o gerenciamento das políticas cambiais. "A nova decisão reflete as melhores práticas atuais do nosso trabalho de monitoramento das políticas de câmbio dos membros e das políticas econômicas domésticas", relatou Rato em seu discurso em Montreal.

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Ao apresentar sua defesa para neutralizar as acusações de que teria recebido dinheiro da empreiteira Mendes Júnior para pagar a pensão da jornalista Mônica Veloso, com quem tem uma filha, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), recorreu a uma conhecida fábrica de notas frias. Freqüentemente utilizado por políticos e empresários de Alagoas, esse esquema, investigado desde 2003, já produziu mais de R$ 10 milhões em operações fraudulentas, segundo revelaram ao Estado técnicos da Secretaria de Fazenda de Alagoas.A reportagem teve acesso a um vasto material produzido pelos fiscais. Segundo eles, as fraudes eram tão conhecidas que se surpreenderam ao constatar que as empresas GF da Silva Costa e Carnal Carnes Alagoas constavam da prestação de contas de Renan.As duas empresas, sabidamente de fachada e registradas em nome de laranjas, já tinham sido alvo de investigação da Secretaria de Fazenda, durante período de 2003 até março de 2005. É provável que pelo menos os assessores para assuntos fiscais de Renan conhecessem o funcionamento do esquema, observam os técnicos da fiscalização. Em sua defesa, o senador apresentou 64 recibos de uma suposta venda de 1.700 cabeças de gado no valor total de R$ 1,9 milhão, para justificar despesas com Mônica Veloso pagas pelo lobista da Mendes Júnior Cláudio Gontijo.Para os técnicos do Fisco de Alagoas, parte dos recibos é ilegal. Pelo menos duas empresas - a Carnal e a GF - já tinham sido extintas. No minucioso trabalho foram tiradas até fotos das sedes das duas empresas, que ficavam em casas simples da periferia de Maceió. Os supostos donos também foram fotografados e identificados como elemento de prova. Os técnicos da Fazenda de Alagoas estão dispostos a repassar a investigação para a Polícia Federal e para o Conselho de Ética do Senado, mas para isso esperam um pedido oficial.Em março de 2005, o Fisco alagoano já tinha informações de que as empresas eram de fachada e estavam em nome de laranjas. Um mês antes, havia sido feito o pedido de cancelamento das duas empresas fornecedoras de notas fiscais. Elas chegaram a ter um prazo de 30 dias para demonstrar que os livros fiscais estavam em ordem, mas nada apresentaram. A área de Fiscalização de Estabelecimentos solicitou, ainda, os livros de entrada e saída de mercadoria, bem como as notas e os talões fiscais, mas as duas empresas preferiram o silêncio. As investigações realizadas já apontavam para sonegação fiscal e lavagem de dinheiro. Mesmo fechadas por não apresentarem a documentação exigida, as empresas continuaram operando. A GF da Silva chegou a emitir notas fiscais no valor de R$ 1,8 milhão, em fevereiro de 2005, período em que oficialmente já não poderia operar como vendedora de carne, pois naquele mês fora determinado o cancelamento do registro da empresa.MAFRIALA GF fica localizada em uma casa alugada há três anos por Ednaldo Horácio, um homem simples que diz mal ter condições de comprar carne de primeira para seu sustento. Mas sua vizinha, Maria do Carmo, diz que a Mafrial (Matadouro Frigorífico de Alagoas), de propriedade de Zoraide Beltrão, 84 anos, amiga da família Calheiros, com quem costumava transacionar gado, era a dona da casa cerca de 10 anos atrás. “Ai meu Deus, eu não vou mentir: a casa era da Mafrial”, disse à reportagem do Estado. Nos dois anos anteriores ao cancelamento de seu registro, 2003 e 2004, a GF contava com 2.100 notas fiscais, todas numeradas e devidamente autorizadas. Foi no fornecimento dessas notas que os fiscais de Alagoas perceberam que a empresa fazia parte de um esquema de sonegação de impostos e lavagem de dinheiro. De acordo com os auditores estaduais, essas empresas funcionavam como fábricas de notas fiscais, dando um prejuízo de R$ 10 milhões ao Estado. As notas eram frias e não retratavam transações comerciais efetivas de venda e compra de carne. A GF utilizava também outra empresa - a José Vicente Ferreira - para distribuir notas fiscais. A Carnal, localizada em Satuba, perto de Maceió, cuja a sede é uma casa modesta, também fazia parte da rede de empresas criadas para lavar dinheiro e sonegar impostos. A empresa está proibida de funcionar desde junho de 2003 e portanto não poderia fornecer recibos ou dar notas de seu talonário. Além disso, durante o funcionamento, a empresa nunca apresentou livros-caixa ou documentos fiscais.

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Estimativa é que sejam adotadas medidas estruturais, além dos recursos para financiamento. Com a prorrogação das dívidas dos produtores agrícolas, autorizada quinta-feira pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), o setor aguarda para o final deste mês o anúncio do Plano Agrícola e Pecuária 2007/08 - o endividamento era um dos entraves, além da redução dos juros, que está em discussão. A expectativa é que seja um plano amplo, com soluções estruturais.

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BRASÍLIA – Cerca de 18 mil integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocuparam ontem a Praça dos Três Poderes, em Brasília, durante uma marcha para cobrar a reforma agrária. Houve um confronto com a Polícia Militar, que tinha 1.100 homens protegendo os prédios do governo. Três pessoas ficaram feridas, entre elas um policial e uma sem-terra da delegação pernambucana.

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