Segunda, 03 Fevereiro 2025

Notícias do dia

Presidência-relâmpago. Foram apenas 16 dias. Assumiu no dia 18 de setembro e caiu nesta quinta-feira (4). Luiz Fernando de Pádua Fonseca não é mais o presidente da Cia. Docas do Pará (CDP). A queda, ups, saída do ex-novo-presidente da CDP agitou a capital paraense e também Brasília.

0
0
0
s2sdefault
powered by social2s
O ministro-chefe da Secretaria Especial de Portos, Pedro Brito, cancelou no final da tarde de ontem a viagem que faria a Natal para nomear a nova diretoria da Companhia Docas do RN (Codern), uma mudança com conotação exclusivamente política que deve resultar na substituição do presidente, Renato Fernandes, e possivelmente do diretor técnico comercial Hanna Safieh. Especulações que circularam em alguns veículos apontam que eles dariam lugar, respectivamente, ao engenheiro Emerson Daniel Fernandes Junior, hoje gerente operacional da Companhia, e ao também engenheiro Josenilson Dantas de Araújo, antes cotado para assumir a presidência. Ambos teriam sido indicados pelo PSB.

Até o fechamento desta edição, a Secretaria não havia explicado os motivos do cancelamento da pauta, ocorrido pela segunda vez. Informações extra-oficiais dão conta de que, antes, no último dia 21, teriam havido pressões do PT. É que Hanna Safieh é amigo de longa data do presidente Lula e integrantes do partido estariam tentando segurá-lo no cargo. A assessoria de imprensa da Secretaria chegou a desembarcar em Natal, onde ficou sabendo da decisão do ministro e informou que ele estava cumprindo compromissos políticos. Também não não confirmou os nomes que deverão assumir as diretorias.

O atual diretor-presidente da Codern, Renato Fernandes, foi outro a evitar confirmações, mas disse, porém, que Emerson Fernandes Junior já estava sendo cotado e que Hanna Safieh também recebeu instruções para deixar o cargo. Fernandes teve certeza de que sairia esta semana. A expectativa era que ele e o diretor técnico comercial fossem destituídos hoje dos postos que ocupam, durante reunião do Conselho de Administração da Companhia, que também daria posse aos substitutos. A solenidade oficial ocorrerria à tarde, na sede da governadoria, onde Pedro Brito também concederia entrevista coletiva.

Desde a criação da Secretaria Especial dos Portos para acomodar o PSB, vinculada ao Ministério dos Transportes, comandado por Alfredo Nascimento (PR), se fala na substituição do atual presidente, indicado para o cargo pelo deputado federal João Maia (PR). Emerson Daniel Fernandes Junior, seria indicação da deputada federal Sandra Rosado e Josenilson Dantas do também deputado federal Rogério Marinho.

O balanço que Renato Fernandes, presidente licenciado do Sindicato da Indústria de Moagem e Refino de Sal do Rio Grande do Norte e vereador, também licenciado, pelo PR, faz de seus cerca de um ano e cinco meses à frente da Codern é ‘‘por demais positivo’’. Entre outros avanços, ele conseguiu tirar o porto de Natal da sazonalidade ao atrair a armadora francesa CMA CGM, terceira maior em operação no mundo, para o terminal, onde mantém uma linha regular, levando semanalmente produtos potiguares para o Leste Europeu, o Extremo Oriente e a Ásia. ‘‘Antes o porto funcionava apenas na safra das frutas’’.

Durante a sua gestão também foi iniciada e concluída 70% da obra de repotencialização do terminal salineiro de Areia Branca, única do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal, segundo ele, rigorosamente dentro do cronograma financeiro. Também houve avanço nas negociações sobre a relocação da comunidade do Maruim, com a formatação, inclusive, de um convênio entre a Secretaria Especial de Portos, a Superintendência do Patrimônio da União e o Ministério das Cidades, com o objetivo de liberar recursos para a indenização dos moradores e a conclusão do pátio de retroária.

Fernandes inclui no balanço a praticamente confirmada para janeiro implantação de mais uma linha de longo curso no porto de Natal, ligando desta vez o terminal à Costa Leste dos Estados Unidos, além da implantação da cabotagem - transporte de mercadorias entre portos nacionais, que pode ser retomada este ano se for completada a quantidade necessária de cargas de saída. ‘‘Deixo uma empresa mais ágil e melhorando nos recursos, depois de sair da sazonalidade. Mas claro que ainda há muito para ser feito, como por exemplo, o enxugamento de despesas’’, frisou, acrescentando: ‘‘A sensação não é de missão cumprida. Seria se eu tivesse a oportunidade de inaugurar a repotencializãço do terminal de Areia Branca, porque é uma obra ligada à indústria salineira, da qual faço parte’’.

Fonte: Diário de Natal - 05 OUT 07
0
0
0
s2sdefault
powered by social2s
A CSI Cargo Logística, controlada pelo grupo argentino Cargo, investiu recentemente US$ 100 mil na área de tecnologia e comunicação, incluindo softwares e equipamentos para aperfeiçoar a comunicação. O Grupo Cargo -formado pelas empresas Expresso Cargo, Cargo Servicios Industriales e CSI Cargo Logística Integral-, fatura US$ 110 milhões ao ano e é considerado uma das maiores holdings do setor de logística da Argentina. Para melhorar a comunicação entre a matriz e as filiais, a Cargo implantou o sistema de videoconferência, que garante mais agilidade às transações, dispensando viagens entre Argentina e Brasil.

Esse novo recurso, que tem sido utilizado por grandes empresas em todo o mundo, propicia maior interatividade entre os executivos e suas equipes no desenvolvimento de seus projetos e contribui com aumento de produtividade. Para os clientes, permite o contato direto com os gestores, resultando em maior rapidez nas decisões e em treinamentos mais eficazes e produtivos.

"Percebemos a necessidade de aperfeiçoar tecnologicamente a nossa empresa e, com disso, gerar mais comodidade e agilidade a nossos clientes. Freqüentemente modernizamos nossa área de logística, para oferecer, às empresas que trabalham conosco, qualidade de ponta, e para estarmos sempre à frente da concorrência. Na área de comunicação e sistemas não poderia ser diferente", diz Andrés Cáceres, gerente comercial da CSI Cargo, que aposta na redução dos custos da empresa.

Clientes de peso
O Grupo, pioneiro em seu país na terceirização de logística interna, hoje atende clientes de peso, como Volkswagen, PepsiCo, Quilmes, Ford, Scania e Renault. Desde 1998, quando chegou ao Brasil, a CSI Cargo tem colaborado para o crescimento de multinacionais em território brasileiro implementando o que há de mais avançado em outsourcing de logística interna. Recentemente, ganhou a operação da logística industrial da Renault, no Complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais (PR).

Fonte: DCI - 05 OUT 07
0
0
0
s2sdefault
powered by social2s
O superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Eduardo Requião, reafirmou nesta quarta-feira (03) o compromisso do terminal paranaense em garantir a manutenção da qualidade dos serviços prestados e dos produtos exportados. No entanto, a troca de notas fiscais das cargas continua ocorrendo, principalmente depois da suspensão da Ordem de Serviço 055/2007, que impediu a desocupação dos recintos usados pelos terminais e operadores portuários nas dependências do Pátio de Triagem. Há indícios que, nesses “escritórios”, costumam ocorrer troca de notas fiscais, mas o Conselho de Autoridade Portuária (CAP) suspendeu a Ordem de Serviço e garantiu a manutenção das instalações. Na delegacia de Paranaguá, os inquéritos abertos em 2007, envolvendo problemas com o carregamento de soja de baixa qualidade ou troca de notas fiscais da mercadoria já superam o total de inquéritos no ano passado. Em 2006, foram pouco mais de 800 inquéritos e, em 2007, até o momento já foram abertos 624 inquéritos que se somarão aos 654 a serem instaurados. Segundo o delegado Valmir Sóccio, o crime de falsidade ideológica representa mais de 50% dos processos ligados à soja, que são conduzidos à delegacia de Paranaguá. “São principalmente casos de troca de notas fiscais quando uma carga transgênica chega com nota atestando que é convencional e vice-versa”, explicou Sóccio.IMPUREZAS – Na última semana, dois caminhões carregados com mais de 76 toneladas de soja foram interceptados, porque apresentavam grau de impurezas acima do tolerado. Os caminhões foram carregados no último dia 24, em Tapejara do Oeste, a 640 quilômetros do Porto de Paranaguá, com soja da Cerealista Guzzo e apresentavam índice superior ao 1% tolerado em caso de impurezas e matérias estranhas. Nas carrocerias dos caminhões, junto com a soja, foram encontrados feijões de baixa qualidade. A fiscalização abordou os caminhões antes da descarga no armazém, evitando a mistura com os produtos de qualidade a serem embarcados nos navios. O gerente da unidade da Empresa Paranaense de Classificação de Produtos (Claspar) em Paranaguá, Cesar Elias Simão, disse que a mistura era clara. “Mesmo sem a análise mais aprofundada era possível visualizar a presença de impurezas na carga”, declarou Simão.Os caminhoneiros Almiro Luiz da Silva, de Pato Branco, e João Carlos Pagno, de Tapejara do Oeste, foram conduzidos à delegacia de Paranaguá, para prestar esclarecimentos. O delegado Valmir Sóccio explicou que foi aberto inquérito por tentativa de estelionato. “Além dos motoristas, já ouvimos dois policiais militares e um funcionário da Claspar. Agora, enviaremos cartas precatórias para a Justiça de Tapejara do Oeste, onde serão ouvidos representantes da Cerealista Guzzo e possíveis testemunhas que presenciaram o carregamento dos caminhões”, declarou Sóccio.Os caminhões foram retidos no Porto para passarem por perícia do Instituto de Criminalística de Paranaguá. No depoimento, os motoristas alegaram não ter conhecimento da carga de baixa qualidade e asseguraram que não pararam em nenhum lugar onde a carroceria pudesse ter sido violada.“Não há como aceitar que a imagem dos portos paranaenses possa ser denegrida em função da má-fé de pessoas sem compromisso com o sistema público ou com seus próprios negócios. Ao tentar burlar o padrão de qualidade, tentam comprometer nosso trabalho e a credibilidade dos portos, conquistada nesta gestão depois de anos sendo questionada”, declarou o superintendente.QUALIDADE - A preocupação da Appa em manter a qualidade do que é exportado, segundo o superintendente, está ligado ao que o comércio internacional exige. “Estas medidas são resultado da preocupação da Superintendência da Appa em manter o padrão exigido pelo mercado externo, consumidor de soja de qualidade e pura”, disse Eduardo Requião.Para ampliar os procedimentos de fiscalização o dirigente assinou no ano passado a Ordem de Serviço 040/2006, que exige que os caminhões carregados com grãos só descarreguem nos terminais graneleiros do Porto de Paranaguá se utilizarem o Sistema Carga On Line (pela internet) e se forem provenientes do Pátio de Triagem de Caminhões. Os veículos carregados, oriundos de outros terminais de retaguarda, deverão adotar o novo sistema para descarregar seus produtos nos armazéns com destino ao embarque.Fonte: Agência Estadual de Noticias (PR) - 03 OUT 07 (atualizado às 17h33)

0
0
0
s2sdefault
powered by social2s
Após perder empregos para a China e entrar com ações anti-dumping contra o gigante asiático na Organização Mundial de Comércio, a indústria calçadista brasileira muda de estratégia a agora tenta vender sapatos de luxo à emergente classe média chinesa.

Uma missão de empresários de pequeno e médio porte organizada pela Associação Brasileira das Indústrias Calçadistas, ABICalçados, visita a China nesta semana para desbravar o novo segmento na pauta de exportação brasileira.

"Chega de reclamar que perdemos empregos frente aos preços baixos da China. Agora nós vamos sair da passiva e ir ao ataque vendendo para eles", disse à BBC Brasil o consultor sênior da ABICalçados Ênio Klein.

Os sapatos a serem exportados deverão chegar às lojas chinesas com preço médio de US$150 (R$273). Os fabricantes justificam o preço alto dizendo que calçados são de couro com acabamento artesanal, e que serão transportados via aérea.

A rápida urbanização e a ascensão da emergente classe média alimentam as expectativas da aposta brasileira. O público alvo do produto será a mulher de classe-média de 25 a 45 anos que trabalha, possui celular e pensa em comprar um carro próprio.

Em 2010 haverá na China mais de 370 milhões de mulheres economicamente ativas na faixa dos 25 a 45 anos, segundo projeções da divisão de estatísticas das Nações Unidas.

Essas mulheres "precisam consumir moda de qualidade sem pagar o preço das marcas famosas como Prada e Gucci. Nós estamos aqui pra oferecer estilo a preços mais acessíveis", resume Heitor Klein, diretor Executivo da ABICalçados.

Nas principais regiões urbanas como Pequim, Xangai, Hangzhou, Chongqing, Guangzhou e Shenzen, a renda média disponível para consumo já é superior a 17 mil yuan (R$ 4 mil) ao ano, segundo estatísticas do governo chinês.

Apesar de os chineses serem conhecidos como poupadores, eles gostam de sapatos. Possuem em média 4,5 pares per capita e gastam 2% da renda anual na compra desse tipo de produto, revela uma pesquisa da China Shoeexpo.

No Brasil, a média é de 3,4 pares per capita, segundo números da ABICalçados.

O país tem importado cada vez mais sapatos, especialmente os de qualidade superior, pois consumidores exigentes não simpatizam com as marcas nacionais. Em cidades como Xangai, há um explícito favoritismo pelos produtos estrangeiros, diz o estudo da China Shoeexpo.

Num primeiro momento os produtores brasileiros não pretendem produzir calçados desenhados especialmente para os consumidores chineses.

"Vamos vender peças que já temos em catálogo e depois, se der resultado, aí sim já vamos adaptar ao gosto do cliente local, com modelos e cores conforme eles preferirem", diz Fábio Spohr da Calçados Q Sonho.

Os empresários esperam que o estilo da moda brasileira caia no gosto das chinesas. "É aquele charme da nossa garota de Ipanema que vamos vender", diz Ênio Klein.

Após Hong Kong, a missão segue para Guangzhou, Pequim, Chengdu e Xangai.

"E essa viagem é apenas o começo. Daqui pra frente vamos ter que participar cada vez mais de feiras para ter contato freqüente com os compradores chineses", completa otimista Anderson Spier da Biondini Calçados. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Fonte: O Estado de S. Paulo - 04 OUT 07
0
0
0
s2sdefault
powered by social2s

topo oms2

Deixe sua opinião! Comente!