Na política estão as soluções que são boas, mas temos que fazer um esforço para convencer as pessoas disso (Silvio Meira - Nerd Faixa Preta)

No Porto de Santos, onde tantas narrativas circulam, assim como muitos nomes vêm e vão, poucos personagens impactaram tanto quanto Anderson Pomini. Nomeado para presidir a Autoridade Portuária de Santos, sem ter um histórico portuário, sua trajetória surpreendeu até os mais céticos. Com uma gestão marcada por simplicidade, presença ativa e diálogo, Pomini vai consolidando seu nome como um dos mais relevantes da centenária história do maior porto do hemisfério sul.

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Foto: Instagram @pomini_adv

Recente viagem técnica ao Porto de Roterdam, na Holanda – referência mundial em inovação e sustentabilidade – demonstra sua abertura para aprender e trazer boas práticas à realidade brasileira. Ao lado de autoridades e especialistas, discutiu integração porto-cidade, descarbonização e soluções logísticas, como o túnel submerso urbano ligando as margens do canal de acesso ao porto. Esta obra vem sendo anunciada há quase um século.

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O marco de 17,3 milhões de toneladas movimentadas apenas em julho de 2025, recorde histórico para o complexo portuário santista, é um reflexo objetivo da eficiência implementada em sua gestão. Isso, num cenário em que as discussões sobre tarifas, planejamentos bilionários não cessam. O crescimento expressivo da movimentação, mesmo em tempos desafiadores, reforça a relevância da gestão atual.

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Pomini também impulsiona iniciativas de aproximação do porto com o cidadão. A revitalização do Valongo, já em sua terceira fase, consolida o legado histórico e turístico do porto, resgatando a memória e a dignidade de um território marginalizado pelo tempo e pelo descaso.

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Mas o momento mais simbólico de sua gestão talvez ainda esteja por vir: a assinatura do contrato para construção do túnel submerso Santos- Guarujá, promessa secular da engenharia nacional e sonho da Baixada Santista. A realização dessa obra poderá eternizar seu nome entre os que mudaram de fato os rumos da infraestrutura portuária brasileira.

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E enquanto nos bastidores da política cogita-se sua eventual ida para o ministério de Portos e Aeroportos, diante da possível saída de Sílvio Costa Filho para as eleições de 2026, o que se vê hoje é um gestor comprometido, presente e disposto a deixar marcas concretas. Literalmente: já foi flagrado empunhando um martelete portátil, demolindo uma parede, dando início à obra de reurbanização de área porto-cidade.

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