Presidência-relâmpago. Foram apenas 16 dias. Assumiu no dia 18 de setembro e caiu nesta quinta-feira (4). Luiz Fernando de Pádua Fonseca não é mais o presidente da Cia. Docas do Pará (CDP). A queda, ups, saída do ex-novo-presidente da CDP agitou a capital paraense e também Brasília.
Os motivos de tão breve reinado ninguém confirma (ainda). Mas o Boto – animal encontrado nos rios amazonenses, segundo a cultura popular paraense – deu uma dica sobre a verdadeira razão do furdunço. Pádua Fonseca teria (sérios) problemas com o passado.
E esses problemas foram, durante esta quinta-feira (04), o tema de uma longa e quente reunião entre o ministro Pedro Brito, da Secretaria Especial de Portos, e assessores, em Brasília. Por conta dessa muvuca, Brito cancelou ida a Natal (RN) nesta sexta-feira (5), onde daria posse à nova diretoria da Codern (Cia. Docas do Rio Grande do Norte).
Vale lembrar que no dia 25 de abril de 2006 o presidente da CDP da época, Ademir Andrade, teve prisão temporária decretada, junto com mais 18 pessoas, por envolvimento em fraudes em processos licitatórios da companhia.
Fonte: PortoGente - 05 OUT 07