A provável ascensão do banco Santander no mercado brasileiro através da compra do holandês ABN Amro e o temor que ele desperta com sua política agressiva na conquista de novos clientes têm intensificado a disputa dos outros bancos pelas folhas de pagamento de companhias de grande e médio porte. Mesmo com a aprovação da Lei da Conta-Salário, as folhas continuam atrativas na medida em que são um canal a partir do qual o banco pode oferecer outros serviços às empresas, como administração de suas carteiras de cobrança.
Niterói (RJ) - A construção naval ganhou aliados de peso para consolidar sua revitalização, iniciada com a encomenda de 26 petroleiros para a Transpetro, no valor de R$ 4,7 bilhões. Um dos aliados é o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que pela primeira vez financiará o setor com recursos próprios. A instituição, que financia estaleiros e armadores por meio de repasses do Fundo da Marinha Mercante (FMM), assinou com o Ministério dos Transportes convênio pelo qual se compromete a abrir os cofres para completar a verba do FMM.
Acontece nesta terça-feira (25) a posse do novo presidente da Cia. Docas do Espírito Santo (Codesa). O economista Ângelo José Carvalho Baptista estará na sede da empresa, à tarde, e participará de reunião do Conselho de Administrativo (Consad), que está reunido desde esta segunda-feira (24).
Como de praxe, Brito deu entrevista coletiva de forma simpática. Nenhuma pergunta ficou sem resposta, mesmo aquelas respondidas de forma monossilábica. Foi o caso da jornalista da Agência Estado. Ela perguntou se havia a possibilidade da distribuição de cargos e favores políticos por parte do governo Lula para conseguir a aprovação da prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) no Congresso Nacional envolver, também, as direções dos portos. Pedro Brito, sem mexer um músculo da face, respondeu simplesmente, “nenhuma”. E ponto.
Debate Sindical entrevistou um dos integrantes do movimento, Serge Goulart, por entender a importância de mostrar que trabalhadores e trabalhadoras, apesar de situações extremas, conseguem se organizar e construir caminhos de dignidade. Eles não abaixaram a cabeça e mostraram que também sabem administrar (e bem) uma empresa.