Segunda, 03 Fevereiro 2025

Notícias do dia

Uma análise criteriosa perceberá que as dificuldades para manter as profundidades  dos nossos portos são devidas à falta de projeto acertado e de competência das Autoridades Portuárias para tratar adequadamente desse assunto de engenharia complexa e de alto custo de execução. Veja, no caso do Porto de Santos, o projeto realizado para ampliar a largura do canal de acesso que deixou de considerar a dragagem dos berços de atracação, em uma clara demonstração de desajuste com o mais importante complexo portuário da América Latina.

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Três homens armados invadiram ontem à tarde a joalheria Casa das Alianças do Shopping Interlagos, na Zona Sul da Capital, e fugiram levando 84 correntes de ouro. Na fuga, os criminosos ousados ainda provocaram imenso tumulto entre as 20 mil pessoas que estavam no local. Eles atiraram em um vigilante, que estava desarmado e tentou impedir que o trio escapasse. O alarme de incêndio disparou e pelo menos três pessoas foram socorridas em razão de crise nervosa. Ninguém foi preso.O Shopping Interlagos estava lotado na tarde fria de ontem. Mas isso não impediu a ação dos assaltantes que, segundo a polícia, foi muito bem planejada. Às 17 horas, os três homens entraram na loja e rapidamente renderam os funcionários, que não reagiram. Mas as pessoas que passavam pelo corredor se assustaram. A correria começou. ’’Muitas pessoas se abaixaram, outras se jogaram no chão e as mães berravam para que seus filhos ficassem próximos’’, contou o técnico de informática Edson da Silva, 42 anos.A Polícia Militar foi chamada, mas não chegou a tempo de deter os assaltantes. O trio armado saiu correndo da loja com as jóias, que estavam em sete mostradores, cada um com 12 correntes de ouro.Eles seguiram por um corredor próximo à Casa das Alianças. O plano era escapar pela porta usada como acesso de carga e descarga. Mas, nesse corredor, alguns seguranças tentaram impedir a fuga. Os assaltantes, que para a polícia sabiam que os seguranças do shopping trabalham desarmados, atiraram várias vezes.Uma das balas atingiu o teto e outra, um segurança. No estacionamento, outros quatro criminosos aguardavam os comparsas. Todos escaparam. A polícia suspeita que o bando se refugiou na favela da Macumba, que fica próxima ao shopping. Muitas viaturas da PM foram ao local, mas ninguém foi detido.Logo depois da fuga, o alarme soou. O pânico entre os clientes tomou todo o shopping. Muitas lojas fecharam. Os seguranças passaram a correr em busca de suspeitos acreditando que havia outros homens do bando escondidos dentro do supermercado Carrefour, o que não se confirmou. Logo depois, as lojas reabriram.O vigilante Valdeir de Paulo Araujo, de 32 anos, foi baleado na virilha e imediatamente levado ao hospital Pedreira, onde foi submetido a uma cirurgia e passa bem.O caso foi registrado no 99º DP. O shopping informou que aguarda a Polícia Civil solicitar as imagens gravadas pelo circuito interno. Um dos seguranças também será investigado pela polícia por ter recolhido uma cápsula desferida pelos bandidos, atrapalhando o trabalho da perícia que, até às 20h de ontem, não havia chegado.O corredor onde ocorreu o crime sequer foi isolado para busca de pistas. Logo após , as lojas reabriram e tudo o mais funcionou normalmente. ’’Estou assustada. Esse é o quarto roubo em um ano dentro deste shopping. E hoje percebemos que em caso de tiroteio os seguranças estão despreparados. Não sabem orientar as milhares de pessoas que estão assustadas. Eles só correm de um lado para o outro. Muita gente pensou que fosse um incêndio’’, comentou uma lojista, que não quis ser identificada.A assessoria do Interlagos disse desconhecer os outros assaltos.

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O Rio Grande do Norte poderá ter outra Zona de Processamento de Exportação (ZPE). Mas esta será bem longe do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante, que também terá um espaço deste tipo. Estudos do governo estadual apontam que o Vale do Assu poderá receber a área de benefícios fiscais para produtos exportados. De acordo com Vagner, as avaliações preliminares identificaram que o Vale do Assu seria uma localização ideal para o que seria a segunda ZPE do RN, devido à localização geográfica “polarizadora de várias atividades econômicas (mineração, fruticultura, petróleo, biocombustíveis etc.) bem como de pontos de escoamento de produtos (Porto do Mangue)”. Vagner diz que as discussões entre governo, Banco do Nordeste e investidores em torno do assunto ZPE no RN vem sendo intensificadas com a iminência da aprovação da Lei de regulamentação para essas áreas especiais. Mas foi no fim do ano passado que a possibilidade da “ZPE do sertão” foi levantada. Segundo o secretário, técnicos do estado, do BNB e a Associação Brasileira de ZPE (Abrazpe) fizeram um pré-estudo indicando itens como as condições econômicas e geográficas, perfil da região, análise da localização ideal e perfil industrial. Os dados deverão ser discutidos com o Ministério do Desenvolvimento Econômico e com o Conselho Nacional das ZPEs. PrioridadeO secretário ressalta que a governadora Wilma de Faria, em concordância com alguns membros da bancada federal do estado mais ligados ao assunto, decidiu iniciar a discussão somente após a implantação da ZPE de São Gonçalo do Amarante. “A opção foi para afastar o risco de que uma discussão pudesse atrapalhar a outra, já que São Gonçalo é a prioridade absoluta”, assegura Vagner.Ele esclarece que não há relação direta entre as duas ZPEs. “Elas têm perfil industrial diferentes. Serão destinadas a atividades diferentes, com modal de transporte diferente. Agora, se tivermos que escolher, São Gonçalo é prioridade em relação a de Assu”, disse o secretário.

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A administração do Porto de Maceió deve se adequar às exigências da Procuradoria Regional do Trabalho. Passados três meses da assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta entre o porto e o Ministério Público, quase nada foi feito para acabar com as irregularidades no local e evitar acidentes de trabalho.

No relatório da Procuradoria Regional do Trabalho, fotos que comprovam as irregularidades detectadas no Porto de Maceió. Segundo a procuradora do Trabalho, Rosimeire Lobo Ferreira, a administração não cumpriu as normas estabelecidas no Termo de Ajustamento de Conduta, assinado com o Ministério Público, em junho deste ano.

“Foi determinada uma obrigação assumida que deveria ser cumprida de imediato, que seria a retirada de guindastes sem condições de operação, sob risco de morte de trabalhadores que operam o equipamento”.

Entre as 12 exigências apontadas no termo, está a construção de banheiros para os funcionários. Só existem quatro sanitários e cinco chuveiros para atender 150 homens que trabalham no cais. Os carregadores trabalham sem os equipamentos de segurança, como óculos e máscara.

O homem que expira a carga de cloreto de potássio e o que recolhe o excedente que cai no chão são vulneráveis à poeira. As lonas que deveriam cobrir toda a parte lateral do navio na hora da descarga estão soltas e não protegem adequadamente a operação.

A Procuradoria também apontou falta de sinalização na área de fluxo de trabalhadores e veículos. Algumas exigências foram cumpridas, como o guindaste que estava quebrado e poderia causar riscos de acidente, está desativado para manutenção.

Um sugador portátil, sem condições de uso, foi desmanchado. O equipamento de controle de acesso ao cais já foi instalado pela administração portuária. “Há diversos fatores que estamos em andamento, por sermos empresa pública, vinculados a uma legislação que norteia nossos procedimentos ”, Clóvis Pereira Calheiros.

Assim que o porto receber a notificação da Procuradoria Regional de Trabalho, terá o prazo de 20 dias para cumprir as exigências. Caso o prazo não seja cumprido, a Procuradoria vai executar judicialmente o termo assinado para o pagamento de multa de R$ 1 mil por dia, que será convertida para o fundo de amparo do trabalhador ou entidades filantrópicas.

Fonte: GazetaWeb - 27 SET 07 (atualizado às 11h43)
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Dez anos após a aprovação da Lei de Cultivares, que movimentou o setor de sementes no Brasil com a compra, por estrangeiros, de 22 empresas no final da década de 1990, a liberação do comércio de transgênicos volta a impulsionar o mercado por meio de parcerias e aquisições, ampliando ainda mais a participação das multinacionais no segmento.

Hoje, as empresas líderes do setor no País são a Monsanto (Estados Unidos), Dupont/ Pioneer (Estados Unidos), Dow Agrosciences (Estados Unidos) e Syngenta (Suíça). Para incrementar ainda mais sua participação, essas companhias estão indo às compras e adquirindo empresas brasileiras. As maiores investidas estão sendo realizadas no segmento de milho. A Dow AgroSciences já ocupa o terceiro lugar em participação de mercado no segmento de sementes de milho no Brasil. A empresa conseguiu esse feito adquirindo a Agromen Tecnologia Ltda.. A Dow adquiriu todos os ativos de produção, comerciais e de pesquisa e desenvolvimento dos negócios de sementes de milho dessa companhia.

Segundo o diretor presidente da nova empresa, José Manuel Arana, com a compra a participação de mercado no segmento passa de 8% a 10% para 16% a 20%. Isso significa que a Agromen Tecnologia salta do 5º para o 3º lugar no mercado, ultrapassando, inclusive, a Syngenta. "O Brasil é o segundo maior produtor mundial de milho, e nossa maior presença propiciada pela aquisição da Agromen nos torna um concorrente mais eficiente neste setor importante da agricultura."

Para Arana, as aquisições recentes feitas por empresas estrangeiras com sede no Brasil, não significam um movimento de internacionalização, mas sim uma oportunidade para que o potencial genético do país seja totalmente explorado. Ainda segundo o executivo, para desenvolver esses novos híbridos é preciso um grande investimento, o que não seria possível de ser realizado por empresas menores. Por isso hoje as líderes de mercado são as transnacionais.

A empresa não descarta outras aquisições na área de sementes de milho. Nos últimos oito anos, foram adquiridas pela Dow as empresas Colorado, Dinamilho, FT, Hata e Zeneca.

Monsanto
A Monsanto entrou nessa briga comprando a catarinense Agroeste, cujo maior foco é justamente a produção de sementes híbridas de milho. Fontes do mercado afirmam que o negócio envolveu US$ 100 milhões.

Segundo o gerente de Biotecnologia e Licenciamento de Milho da companhia, Christian Pflug, a aquisição da Agroeste vem ao encontro das necessidades da empresa, uma vez que o milho faz parte dos quatro principais segmentos de atuação da Monsanto. "Com a compra da Agroeste, temos condições de atingir mercados complementares que antes não atingíamos."

As vendas das Agroeste vêm apresentando um crescimento de 15% nos últimos anos, o que motivou a compra pela Monsanto. Além disso, as empresas já mantinham uma parceria no licenciamento de eventos de biotecnologia e material genético. Pflug disse ainda que a empresa poderá fazer novas aquisições.

Syngenta
Para o diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Syngenta, Ademir Capelaro, a movimentação do mercado é decorrente das perspectivas na agricultura para os próximos anos e da comercialização de transgênicos, que irá aumentar o nível de produção das empresas. "Você tem duas formas para expandir: se preparar internamente para o desafio do crescimento ou através de aquisições e parcerias, e a Syngenta considera todas as possibilidades" diz. Ele afirma que as empresas nacionais e as cooperativas, para continuarem no mercado no médio e longo prazo, terão de evoluir. Capelaro revela ainda que a companhia irá lançar uma nova linha de híbridos no próximo ano, reforçando o portfólio, e fará investimentos significativos no setor de transgênicos. "A aprovação do BT-11 vai trazer um reflexo importante no nosso crescimento", afirma.

Pioneer
Para concorrer com as companhias que ampliaram sua fatia de mercado após as aquisições, a Pioneer, que pertence ao grupo Dupont e é a maior empresa de produção de sementes de milho no mundo, irá investir novas estações de pesquisa e melhoria no processo de produção. "Nossa política é não fazer aquisições de empresas locais; preferimos fazer investimento para melhorar nossos serviços e produtos", afirma o diretor executivo da empresa no Brasil, Roberto Risse. Atualmente a empresa detém 9% do mercado de sementes de soja e 33% do mercado de milho no Brasil.

Segundo informações do setor, a próxima empresa que está na mira das transnacionais é a Santa Helena Sementes, que negou ter recebido ofertas. Para o presidente da Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem), Iwao Miyamoto, a nova onda de aquisições não é uma internacionalização do setor, mas sim uma reorganização. "Todas essas empresas, apesar de multinacionais, realizam pesquisas no Brasil, produzem aqui; economicamente, não muda nada", avalia.

Miyamoto acredita que essa tendência deve durar até 2010, quando as empresas atingirem a plena produção dos exemplares transgênicos que estão sendo aprovados agora na Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio). "O setor de sementes vai alavancar, com tecnologia e economia na produção, mas o mercado vai ser abastecido normalmente", prevê.

Fonte: DCI - 28 SET 07

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