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No relatório da Procuradoria Regional do Trabalho, fotos que comprovam as irregularidades detectadas no Porto de Maceió. Segundo a procuradora do Trabalho, Rosimeire Lobo Ferreira, a administração não cumpriu as normas estabelecidas no Termo de Ajustamento de Conduta, assinado com o Ministério Público, em junho deste ano.
“Foi determinada uma obrigação assumida que deveria ser cumprida de imediato, que seria a retirada de guindastes sem condições de operação, sob risco de morte de trabalhadores que operam o equipamento”.
Entre as 12 exigências apontadas no termo, está a construção de banheiros para os funcionários. Só existem quatro sanitários e cinco chuveiros para atender 150 homens que trabalham no cais. Os carregadores trabalham sem os equipamentos de segurança, como óculos e máscara.
O homem que expira a carga de cloreto de potássio e o que recolhe o excedente que cai no chão são vulneráveis à poeira. As lonas que deveriam cobrir toda a parte lateral do navio na hora da descarga estão soltas e não protegem adequadamente a operação.
A Procuradoria também apontou falta de sinalização na área de fluxo de trabalhadores e veículos. Algumas exigências foram cumpridas, como o guindaste que estava quebrado e poderia causar riscos de acidente, está desativado para manutenção.
Um sugador portátil, sem condições de uso, foi desmanchado. O equipamento de controle de acesso ao cais já foi instalado pela administração portuária. “Há diversos fatores que estamos em andamento, por sermos empresa pública, vinculados a uma legislação que norteia nossos procedimentos ”, Clóvis Pereira Calheiros.
Assim que o porto receber a notificação da Procuradoria Regional de Trabalho, terá o prazo de 20 dias para cumprir as exigências. Caso o prazo não seja cumprido, a Procuradoria vai executar judicialmente o termo assinado para o pagamento de multa de R$ 1 mil por dia, que será convertida para o fundo de amparo do trabalhador ou entidades filantrópicas.
Fonte: GazetaWeb - 27 SET 07 (atualizado às 11h43)
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Dez anos após a aprovação da Lei de Cultivares, que movimentou o setor de sementes no Brasil com a compra, por estrangeiros, de 22 empresas no final da década de 1990, a liberação do comércio de transgênicos volta a impulsionar o mercado por meio de parcerias e aquisições, ampliando ainda mais a participação das multinacionais no segmento.
Hoje, as empresas líderes do setor no País são a Monsanto (Estados Unidos), Dupont/ Pioneer (Estados Unidos), Dow Agrosciences (Estados Unidos) e Syngenta (Suíça). Para incrementar ainda mais sua participação, essas companhias estão indo às compras e adquirindo empresas brasileiras. As maiores investidas estão sendo realizadas no segmento de milho. A Dow AgroSciences já ocupa o terceiro lugar em participação de mercado no segmento de sementes de milho no Brasil. A empresa conseguiu esse feito adquirindo a Agromen Tecnologia Ltda.. A Dow adquiriu todos os ativos de produção, comerciais e de pesquisa e desenvolvimento dos negócios de sementes de milho dessa companhia.
Segundo o diretor presidente da nova empresa, José Manuel Arana, com a compra a participação de mercado no segmento passa de 8% a 10% para 16% a 20%. Isso significa que a Agromen Tecnologia salta do 5º para o 3º lugar no mercado, ultrapassando, inclusive, a Syngenta. "O Brasil é o segundo maior produtor mundial de milho, e nossa maior presença propiciada pela aquisição da Agromen nos torna um concorrente mais eficiente neste setor importante da agricultura."
Para Arana, as aquisições recentes feitas por empresas estrangeiras com sede no Brasil, não significam um movimento de internacionalização, mas sim uma oportunidade para que o potencial genético do país seja totalmente explorado. Ainda segundo o executivo, para desenvolver esses novos híbridos é preciso um grande investimento, o que não seria possível de ser realizado por empresas menores. Por isso hoje as líderes de mercado são as transnacionais.
A empresa não descarta outras aquisições na área de sementes de milho. Nos últimos oito anos, foram adquiridas pela Dow as empresas Colorado, Dinamilho, FT, Hata e Zeneca.
Monsanto
A Monsanto entrou nessa briga comprando a catarinense Agroeste, cujo maior foco é justamente a produção de sementes híbridas de milho. Fontes do mercado afirmam que o negócio envolveu US$ 100 milhões.
Segundo o gerente de Biotecnologia e Licenciamento de Milho da companhia, Christian Pflug, a aquisição da Agroeste vem ao encontro das necessidades da empresa, uma vez que o milho faz parte dos quatro principais segmentos de atuação da Monsanto. "Com a compra da Agroeste, temos condições de atingir mercados complementares que antes não atingíamos."
As vendas das Agroeste vêm apresentando um crescimento de 15% nos últimos anos, o que motivou a compra pela Monsanto. Além disso, as empresas já mantinham uma parceria no licenciamento de eventos de biotecnologia e material genético. Pflug disse ainda que a empresa poderá fazer novas aquisições.
Syngenta
Para o diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Syngenta, Ademir Capelaro, a movimentação do mercado é decorrente das perspectivas na agricultura para os próximos anos e da comercialização de transgênicos, que irá aumentar o nível de produção das empresas. "Você tem duas formas para expandir: se preparar internamente para o desafio do crescimento ou através de aquisições e parcerias, e a Syngenta considera todas as possibilidades" diz. Ele afirma que as empresas nacionais e as cooperativas, para continuarem no mercado no médio e longo prazo, terão de evoluir. Capelaro revela ainda que a companhia irá lançar uma nova linha de híbridos no próximo ano, reforçando o portfólio, e fará investimentos significativos no setor de transgênicos. "A aprovação do BT-11 vai trazer um reflexo importante no nosso crescimento", afirma.
Pioneer
Para concorrer com as companhias que ampliaram sua fatia de mercado após as aquisições, a Pioneer, que pertence ao grupo Dupont e é a maior empresa de produção de sementes de milho no mundo, irá investir novas estações de pesquisa e melhoria no processo de produção. "Nossa política é não fazer aquisições de empresas locais; preferimos fazer investimento para melhorar nossos serviços e produtos", afirma o diretor executivo da empresa no Brasil, Roberto Risse. Atualmente a empresa detém 9% do mercado de sementes de soja e 33% do mercado de milho no Brasil.
Segundo informações do setor, a próxima empresa que está na mira das transnacionais é a Santa Helena Sementes, que negou ter recebido ofertas. Para o presidente da Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem), Iwao Miyamoto, a nova onda de aquisições não é uma internacionalização do setor, mas sim uma reorganização. "Todas essas empresas, apesar de multinacionais, realizam pesquisas no Brasil, produzem aqui; economicamente, não muda nada", avalia.
Miyamoto acredita que essa tendência deve durar até 2010, quando as empresas atingirem a plena produção dos exemplares transgênicos que estão sendo aprovados agora na Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio). "O setor de sementes vai alavancar, com tecnologia e economia na produção, mas o mercado vai ser abastecido normalmente", prevê.
Fonte: DCI - 28 SET 07
Hoje, as empresas líderes do setor no País são a Monsanto (Estados Unidos), Dupont/ Pioneer (Estados Unidos), Dow Agrosciences (Estados Unidos) e Syngenta (Suíça). Para incrementar ainda mais sua participação, essas companhias estão indo às compras e adquirindo empresas brasileiras. As maiores investidas estão sendo realizadas no segmento de milho. A Dow AgroSciences já ocupa o terceiro lugar em participação de mercado no segmento de sementes de milho no Brasil. A empresa conseguiu esse feito adquirindo a Agromen Tecnologia Ltda.. A Dow adquiriu todos os ativos de produção, comerciais e de pesquisa e desenvolvimento dos negócios de sementes de milho dessa companhia.
Segundo o diretor presidente da nova empresa, José Manuel Arana, com a compra a participação de mercado no segmento passa de 8% a 10% para 16% a 20%. Isso significa que a Agromen Tecnologia salta do 5º para o 3º lugar no mercado, ultrapassando, inclusive, a Syngenta. "O Brasil é o segundo maior produtor mundial de milho, e nossa maior presença propiciada pela aquisição da Agromen nos torna um concorrente mais eficiente neste setor importante da agricultura."
Para Arana, as aquisições recentes feitas por empresas estrangeiras com sede no Brasil, não significam um movimento de internacionalização, mas sim uma oportunidade para que o potencial genético do país seja totalmente explorado. Ainda segundo o executivo, para desenvolver esses novos híbridos é preciso um grande investimento, o que não seria possível de ser realizado por empresas menores. Por isso hoje as líderes de mercado são as transnacionais.
A empresa não descarta outras aquisições na área de sementes de milho. Nos últimos oito anos, foram adquiridas pela Dow as empresas Colorado, Dinamilho, FT, Hata e Zeneca.
Monsanto
A Monsanto entrou nessa briga comprando a catarinense Agroeste, cujo maior foco é justamente a produção de sementes híbridas de milho. Fontes do mercado afirmam que o negócio envolveu US$ 100 milhões.
Segundo o gerente de Biotecnologia e Licenciamento de Milho da companhia, Christian Pflug, a aquisição da Agroeste vem ao encontro das necessidades da empresa, uma vez que o milho faz parte dos quatro principais segmentos de atuação da Monsanto. "Com a compra da Agroeste, temos condições de atingir mercados complementares que antes não atingíamos."
As vendas das Agroeste vêm apresentando um crescimento de 15% nos últimos anos, o que motivou a compra pela Monsanto. Além disso, as empresas já mantinham uma parceria no licenciamento de eventos de biotecnologia e material genético. Pflug disse ainda que a empresa poderá fazer novas aquisições.
Syngenta
Para o diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Syngenta, Ademir Capelaro, a movimentação do mercado é decorrente das perspectivas na agricultura para os próximos anos e da comercialização de transgênicos, que irá aumentar o nível de produção das empresas. "Você tem duas formas para expandir: se preparar internamente para o desafio do crescimento ou através de aquisições e parcerias, e a Syngenta considera todas as possibilidades" diz. Ele afirma que as empresas nacionais e as cooperativas, para continuarem no mercado no médio e longo prazo, terão de evoluir. Capelaro revela ainda que a companhia irá lançar uma nova linha de híbridos no próximo ano, reforçando o portfólio, e fará investimentos significativos no setor de transgênicos. "A aprovação do BT-11 vai trazer um reflexo importante no nosso crescimento", afirma.
Pioneer
Para concorrer com as companhias que ampliaram sua fatia de mercado após as aquisições, a Pioneer, que pertence ao grupo Dupont e é a maior empresa de produção de sementes de milho no mundo, irá investir novas estações de pesquisa e melhoria no processo de produção. "Nossa política é não fazer aquisições de empresas locais; preferimos fazer investimento para melhorar nossos serviços e produtos", afirma o diretor executivo da empresa no Brasil, Roberto Risse. Atualmente a empresa detém 9% do mercado de sementes de soja e 33% do mercado de milho no Brasil.
Segundo informações do setor, a próxima empresa que está na mira das transnacionais é a Santa Helena Sementes, que negou ter recebido ofertas. Para o presidente da Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem), Iwao Miyamoto, a nova onda de aquisições não é uma internacionalização do setor, mas sim uma reorganização. "Todas essas empresas, apesar de multinacionais, realizam pesquisas no Brasil, produzem aqui; economicamente, não muda nada", avalia.
Miyamoto acredita que essa tendência deve durar até 2010, quando as empresas atingirem a plena produção dos exemplares transgênicos que estão sendo aprovados agora na Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio). "O setor de sementes vai alavancar, com tecnologia e economia na produção, mas o mercado vai ser abastecido normalmente", prevê.
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