Domingo, 02 Fevereiro 2025

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RECIFE E SÃO PAULO – A OceanAir vai assumir ao menos parte das operações domésticas da BRA, empresa que há exatamente uma semana anunciou a suspensão de seus vôos e colocou em aviso prévio seus 1.100 funcionários. Ontem à noite, a diretoria da OceanAir reuniu-se com representantes da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em São Paulo. Segundo a assessoria de imprensa da Anac, o encontro serviu para ultimar os detalhes do acordo com a companhia aérea. A princípio, informou a agência, a OceanAir utilizará quatro aeronaves e tripulação da BRA, além de pessoal de terra próprio. A Anac prometeu para hoje os detalhes do encontro.

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O governo prepara um conjunto de medidas de estímulo à navegação de cabotagem para desafogar as estradas brasileiras e ampliar o escoamento de produtos pela costa brasileira. A cabotagem é a navegação entre portos dentro do território nacional e é vista como a melhor maneira de se diminuir o fluxo de caminhões nas estradas brasileiras. Afinal, mar e rios não têm buracos e um único navio de contêineres é capaz de tirar das rodovias cerca de 2,5 mil caminhões.Do extremo sul do Brasil até o porto de Manaus, pelo rio Amazonas, são 10 mil quilômetros que podem ganhar novas linhas de navios e integrar o transporte marítimo de cabotagem com as três hidrovias que atendem o centro-norte e centro-oeste do País: Tocantins-Araguaia, Tapajós-Teles Pires e Madeira.No Brasil, apenas 13,8% da carga (tonelada por quilômetro) são transportados por água. Pelas rodovias, passam 61,8% de toda a carga transportada no País. A Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) estima que cerca de 5 milhões de toneladas de grãos adicionais poderiam ser transportados dentro do País pela navegação de cabotagem em rotas do Sul para Nordeste e Norte do País.INDÚSTRIA NAVALO pacote em estudo no governo prevê medidas de estímulo à indústria naval brasileira e a criação de um Fundo Garantidor para cobrir o risco de o estaleiro não entregar o navio encomendado. ’’O fundo vai cobrir parte desse risco de o estaleiro não entregar o navio. Estamos discutindo qual será o seu perfil’’, afirma o secretário de Acompanhamento Econômico do ministério da Fazenda, Nelson Barbosa. A idéia inicial é de um fundo com cerca de R$ 400 milhões, que, de acordo com informações que a Fazenda recebeu dos armadores, seria suficiente para suprir a atual demanda. O fundo poderá receber recursos do Fundo de Marinha Mercante, segundo Barbosa.O presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Navegação Marítima (Syndarma), Hugo Figueiredo, aplaude a proposta. ’’Este caminho é absolutamente correto’’, diz ele, destacando que o problema de falta de garantias dificulta o financiamento da aquisição de navios pelas empresas de cabotagem.Também estão em estudo medidas de desoneração tributária, entre elas, de insumos importados utilizados na produção de navios para a cabotagem e do combustível usado nessas embarcações. Hugo Figueiredo explica que, para os armadores, os custos de aquisição de navios e de combustíveis são os principais problemas enfrentados pelo setor. ’’É preciso trabalhar para dar mais competitividade ao setor’’, afirma o presidente do Syndarma.O governo estuda ainda a possibilidade de flexibilizar algumas amarras que existem hoje na legislação, como barreiras à importação de navios novos e usados fabricados no exterior. Uma maior abertura da cabotagem enfrenta, no entanto, forte resistência da indústria naval e dos armadores nacionais e também em alguns setores do governo. ’’A importação não é proibida. É só pagar o tributo’’, diz o secretário de gestão do ministério dos Transportes, Miguel Masella.Para ele, com a estabilidade de preços e com os juros menores, as condições para o desenvolvimento da cabotagem no Brasil estão mais propícias. Segundo Masella, no passado a hiperinflação desestimulava esse meio de transporte porque ele consome mais tempo. ’’A cabotagem perdia até para o avião’’, afirma. O mesmo raciocínio vale para os juros altos.Por falta de renovação, a frota brasileira encolheu nos últimos anos e conta hoje com apenas 132 navios. Quase metade dos navios é da Petrobrás, usados nas operações da própria companhia.O setor agrícola reclama, porém, que os estaleiros brasileiros não têm condições de atender a demanda. ’’Falta navio. Precisamos de mais navios’’, afirma o diretor do Departamento de Infra-Estrutura e Logística do Ministério da Agricultura, Biramar Nunes de Lima.Segundo o diretor da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Murilo Barbosa, para melhorar a condição de transporte agrícola, foi encomendado da Conab um mapeamento da safra de 2008.FORA DA ESTRADA13,8% da carga (tonelada por quilômetro)são transportados por água61,8%da carga são transportados pelas rodovias2,5 milcaminhões podem ser substituídos por um navio de contêineres

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Esqueça as pernas-de-pau e os ganchos na mão. Os piratas que este ano já realizaram nove invasões a navios atracados na barra do Porto de Santos usam capuzes. Sem deixar cordas ou outras pistas, a maneira como o grupo entra nas embarcações ainda é uma incógnita para a Polícia Federal (PF), mas é certo que eles chegam em pequenos barcos e usam serras e alicates para abrir contêineres em incursões entre as duas e três horas da madrugada.Os grupos vão atrás das mercadorias transportadas, mas, segundo a polícia, não possuem informações privilegiadas ou compradores para um produto específico e abrem os contêineres aleatoriamente. Na quarta-feira, oito homens que invadiram o navio HS Chopin, de bandeira liberiana, arrombaram 30 contêineres e, por enquanto, não se sabe o que foi roubado, pois parte da carga só será vistoriada quando o desembaraço aduaneiro for feito, seja em Santos ou em Buenos Aires e Montevidéu, para onde a mercadoria seguiu. Como o conteúdo dos contêineres era basicamente de produtos químicos, a polícia acredita até na possibilidade de nada ter sido roubado.A invasão ao HS Chopin foi a terceira em um período de 15 dias. No fim de outubro, os navios Conrad e Cap Finisterre também foram atacados por piratas enquanto aguardavam um berço para atracar. Neste ano, já foram violados 112 contêineres em nove incursões, duas a menos que as 11 em 2006. O delegado Antônio Juenides Santos, responsável pela Delegacia Especial de Polícia Marítima (Depom) da PF na Baixada Santista, diz que os números são pequenos se for considerado que cinco mil navios atracam no Porto de Santos por ano.Neste mês, o delegado passou a centralizar todos os inquéritos de invasões a navios. Ele não revela detalhes das investigações, mas acredita que todos os crimes tenham sido realizados pela mesma quadrilha. Santos afirma que a última morte ocorrida nesse tipo de crime foi em 2004, quando a PF prendeu pela última vez uma quadrilha do gênero. “Aquele bando tinha uma outra característica, que era roubar a tripulação, jóias, dinheiro, celular e rádio”, diz. Segundo ele, esse tipo de crime deixou de ocorrer após a prisão.A PF não adota o termo pirata. Para a instituição, piratas são criminosos que atacam em alto-mar, com abordagem violenta, e tomam posse do navio. O vice-presidente do Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Estado (Sindamar), José Roque, afirma que os prejuízos causados pelos piratas são incalculáveis. “A imagem e a credibilidade do porto perante o importador e o exportador e até perante as seguradoras internacionais fica manchada.”

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A Usiminas está comprando placas de aço e chapas grossas de outros fabricantes para atender os pedidos da indústria local e, conseqüentemente, manter a sua participação no mercado interno. "De janeiro a setembro compramos 110 mil toneladas (t) de placas de aço da ArcelorMittal e mais 99 mil t de chapa grossa do exterior", disse Paulo Penido, diretor de Finanças da siderúrgica mineira.

Segundo ele, as compras seguirão pelo menos até 2010, quando a Usiminas concluirá a primeira parte do seu programa de investimentos, que inclui aumento na produção de aço bruto. Em 2007, as compras deverão somar 180 mil t de placas adquiridas junto à ArcelorMittal, e mais 125 mil t de chapas grossas compradas no mercado externo. "Vamos seguir importando para manter o mercado plenamente abastecido", explicou, acrescentando que em 2009 e 2010 os volumes importados serão maiores que os atuais.

A Usiminas detém 50% do mercado de aços planos no Brasil. A demanda pelo produto está forte neste ano, por conta do crescimento dos mercados automotivo, naval e de tubos. Como as perspectivas para os próximos anos são positivas, a companhia tem adotado como estratégia comprar produtos semi-acabados de terceiros para laminar em suas unidades.

Outra solução encontrada pela siderúrgica foi reduzir as vendas de aço ao mercado externo. De acordo com Penido, a companhia historicamente exporta aproximadamente 30% da produção. Até setembro, a fatia caiu para 23%. E o plano é limitar a 20% em 2008. "Acredito que este seja o piso. Após a conclusão da expansão, retomaremos as exportações aos níveis históricos. É um movimento tranqüilo de ser realizado", afirmou o diretor.

Os planos de expansão da Usiminas também foram revistos. Inicialmente a companhia pretendia desligar o alto-forno 2 da Usina de Ipatinga (MG), que produz 1 milhão de t por ano. A empresa agora descartou esta medida, o que fará com que a produção de aço bruto na unidade mineira alcance 8 milhões de t anuais em 2010. Somando-se a capacidade da Cosipa, em Cubatão (SP), o sistema terá capacidade de produzir 12,5 milhões de t por ano.

Internacionalização

Após a conclusão da expansão de produção de aço, a Usiminas fortalecerá a intenção de se internacionalizar. Como provavelmente haverá sobras na produção, uma vez que o mercado doméstico não irá consumir todo o volume, a intenção é adquirir ou construir unidades de laminação no exterior.

"Estamos acompanhando as oportunidades. Não temos nada concreto no momento, até porque o preço dos ativos siderúrgicos está muito alto", concluiu Penido.

Fonte: DCI - 12 NOV 07
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As operações aduaneiros no Espírito Santo estão paralisadas nesta quinta-feira (08). O motivo é a suspensão dos trabalhos dos auditores fiscais da Receita Federal, por 24 horas, em todo o país. De acordo com o presidente do Unafisco Sindical no Estado, Adriano Lima Corrêa, a adesão atinge 95% da categoria no território capixaba.

Com isso, os trabalhos nos Núcleos de Operações Aduaneiras, onde são realizados os desembaraços para importação e exportação, estão suspensos. A paralisação atinge o Porto de Capuaba, o Porto de Tubarão, o Aeroporto de Vitória, além dos pátios, como os localizados na Rodovia do Contorno, em Cariacica. Parte da delegacia de Imposto de Renda também foi afetada.

O prejuízo com a greve não foi contabilizado pela categoria. Mas os responsáveis pelas cargas que ficarem paradas terão que arcar com os custos da permanência maior nos pátios ou portos.

"As atividades de comércio exterior ficam bastante prejudicadas num dia de paralisação como hoje [quinta-feira]. Mas não impede que amanhã o processo seja retomado para dar continuidade às atividades econômicas", afirmou o presidente da Unafisco.

Mas uma nova greve relâmpago de 48 horas já está marcada para os dias 12 e 13 de novembro. De acordo com o representante dos auditores fiscais, a decisão da nova paralisação foi tomada em assembléia nacional. Ainda no dia 13, haverá uma reunião entre os servidores e o governo, onde uma nova proposta deve ser apresentada.

"Nossa negociação começou em junho, mas em setembro, apresentamos a pauta de reivindicações. O governo pediu 40 dias para analisar, e esse prazo venceu no mês passado. Ele também apresentou um esboço de contraproposta, mas sem nada definitivo e concreto. Queremos nosso plano de carreira efetivado, que foi consolidado desde fevereiro de 2004, que é a lei orgânica do Fisco, como o da Magistratura e do Ministério Público", frisou Adriano Corrêa.

Sobre o questionamento da nova lei de greve dos servidores públicos, o presidente do Unafisco informou que a categoria já obteve uma antecipação de tutela da Justiça do Rio Grande do Sul para evitar corte de ponte e notas baixas no desempenho dos auditores fiscais.

Fonte: Gazeta Online   08 NOV 07 (atualizado às 11h58)
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