Domingo, 02 Fevereiro 2025

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A presidente eleita da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, desembarcará hoje em Brasília para um segundo encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 50 dias. Um dos principais pontos da agenda será a integração energética entre Brasil e Argentina. Segundo se informou em Buenos Aires, Cristina quer aumentar os investimentos da Petrobrás na Argentina e pensa fazer uma parceria estratégica com a estatal brasileira.Na capital argentina, a decisão de reunir-se pela segunda vez com Lula em tão breve período está sendo interpretada como a confirmação de que o eixo Buenos Aires-Brasília é consideravelmente mais importante do que o eixo Buenos Aires-Caracas. Segundo o tradicional jornal La Nación, a agenda exterior de Cristina “responde à simples equação de ‘primeiro o Brasil, depois o mundo’ ”. O encontro terá agenda aberta, mas a chancelaria argentina informou que o encontro visa a reforçar a aliança estratégica Brasil-Argentina.A integração energética entre os dois países tem especial interesse para a Argentina, já que uma crise no setor paira sobre o país desde 2004. Entre maio e agosto deste ano, o governo do marido de Cristina, o presidente Néstor Kirchner, teve de reduzir a oferta de gás e energia elétrica à indústria. Em diversas ocasiões, ao longo da campanha eleitoral e desde a sua vitória nas urnas, Cristina citou o Brasil como um modelo a seguir. Ela revelou admiração pela Embraer, empresa que mencionou como modelo de negócios no discurso de lançamento de sua candidatura. Coincidentemente, desde meados do ano especula-se que a empresa brasileira poderia assumir a fábrica aeronáutica da província de Córdoba, atualmente gerenciada pela Lockheed, cujo contrato de concessão, perto de vencer, dificilmente será renovado, segundo se diz aqui.ALIANÇA COM A PETROBRÁSOutra empresa que causa admiração aos Kirchner - mas também irritação - é a Petrobrás. Tanto quanto Néstor, Cristina sonha em ter uma estatal energética do nível da brasileira. No passado, a Argentina teve a YPF, privatizada nos anos 90 e vendida à espanhola Repsol na virada do século. Em 2004, Kirchner criou uma estatal, a Enarsa, que praticamente não saiu do papel. Para ganhar expressão, a Enarsa precisaria associar-se a uma empresa forte. Uma das alternativas pensadas foi aliar-se à venezuelana PDVSA, menina-dos-olhos do presidente Hugo Chávez. A Petrobrás assustava porque poderia cobiçar ativos de empresas de combustíveis que abandonassem o país. Por esse motivo, em meados deste ano houve atritos entre Kirchner e a Petrobrás, supostamente interessada em herdar os ativos da Esso argentina. Esses planos colidiam com as ambições de Kirchner de atrair o espólio da Esso para a Enarsa ou algum grupo privado local. Mas a recente descoberta de novas reservas de petróleo e gás no mar brasileiro despertaram Kirchner para a possibilidade de que as jazidas possam se prolongar até as costas argentinas. Nesse caso, como a Argentina não tem tecnologia para pesquisar e produzir petróleo em águas profundas, uma associação com a Petrobrás seria oportuna. Por causa disso, Cristina deverá sugerir o aumento dos investimentos da Petrobrás na Argentina. Cristina tomará posse no dia 10 de dezembro com elevada popularidade e alta expectativa. Segundo uma pesquisa da consultoria OPSM, 69% dos argentinos acham que o governo dela será “bom” ou “muito bom” e só 9% consideram que será “ruim” ou “muito ruim”.

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A Companhia Vale do Rio Doce trocou o gás pelo carvão mineral como fonte de energia da usina siderúrgica que vai construir no Ceará, cuja sócia majoritária é a coreana Dongkuk. A decisão foi tomada 15 dias depois de os governos de São Paulo e do Rio suspenderem o fornecimento de gás para empresas e postos de gasolina nos Estados, para garantir o fornecimento a usinas termelétricas.

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A chuva, logo no início do feriado, esvaziou estradas e praias. Até as 19 horas de ontem, apenas a metade de veículos previstos havia seguido para o litoral sul do Estado, segundo a concessionária Ecovias. Quem ficou em São Paulo se espantou com o movimento nos shoppings. "Resolvi ficar em São Paulo para economizar. Mas acabei desistindo de levar meu filho no cinema por causa da fila", reclamava a assistente de marketing Daniela Rodrigues, de 26 anos, no Center Norte. Para completar, sol mesmo só domingo. De acordo com a Climatempo, hoje haverá chuva e amanhã o céu seguirá nublado.

Quem decidiu viajar para a Baixada Santista teve de apelar para a criatividade para arrumar o que fazer ontem. A analista de sistemas Kátia Veras Fornazari Iosp, de 31 anos, pensou em desistir da viagem a Santos, mas, como já tinha combinado com a tia que a hospeda, no Embaré, acabou indo com o marido e o filho de 3 anos. Desta vez, porém, o menino vai trocar os passeios na praia pelo shopping. "Quero ver a decoração de Natal e vamos assistir uns DVDs em casa", completou Kátia.

O presidente do Guarujá Convention & Visitors Bureau, Ricardo Roman Júnior, afirmou que, com 100% da rede hoteleira ocupada, muita gente foi para a cidade mesmo com o tempo instável. "Pacote é pacote e o pessoal que reserva antes não tem como voltar atrás. A cidade está cheia, mas não tem quase ninguém na rua ou na praia por causa da chuva."

Desde a zero hora de anteontem até as 19 de ontem, 145.568 veículos desceram a serra, segundo a Ecovias, que administra o Sistema Anchieta-Imigrantes. A estimativa inicial da concessionária era de que entre 300 mil e 570 mil veículos iriam para o litoral nos feriados da Proclamação da República e da Consciência Negra.

AEROPORTOS

O movimento foi intenso nos aeroportos de São Paulo ontem. Em Guarulhos, houve filas no check-in. Com o mau tempo, o aeroporto operou por instrumentos. Até as 17 horas, das 167 partidas, 17 (10,2%) tiveram atraso de mais de uma hora e quatro vôos foram cancelados. Em Congonhas, às 17 horas a Infraero registrava atrasos em 17 decolagens, de um total de 186. No País, o índice de atrasos, até o fim da tarde era de 12,4%.

Fonte: O Estado de S. Paulo - 16 NOV 07
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A Polícia Federal (PF) desarticulou ontem quadrilhas lideradas por dirigentes e empresários do setor de transporte rodoviário de passageiros que atuavam nos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.Os dirigentes das viações Andorinha, Garcia e Nossa Senhora da Penha são acusados de patrocinar operações e fiscalizações contra as concorrentes e de forjar flagrantes, colocando drogas e armas nos bagageiros dos ônibus das concorrentes, para que fossem incriminadas.Para isso, de acordo com a PF, os empresários contavam com o apoio de pelo menos 14 agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e sete fiscais das agências reguladoras de São Paulo e Santa Catarina.As escutas telefônicas, feitas com autorização judicial, mostram que ao menos quatro empresas foram vítimas dos golpes. Por ora, porém, não há evidências de que as três acusadas atuassem em conjunto.Dos 35 mandados de prisão expedidos pelo juiz Cláudio Kitner, da 1ª Vara Federal de Ourinhos, no Interior de São Paulo, 34 haviam sido cumpridos até o início da noite.Entre os detidos estão três empresários, 14 intermediários, 10 policiais rodoviários de Marília, quatro fiscais da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) e três do Departamento de Transportes e Terminais de Santa Catarina (Deter).De acordo com a PF, as empresas acusadas teriam pago festas, churrascos e dado dinheiro a policiais e fiscais. Em retribuição, os agentes do governo armavam operações ou promoviam fiscalizações mais rigorosas contra as empresas rivais das acusadas na região Oeste de São Paulo e em Santa Catarina.’’Criaram um esquema para favorecer empresas, que unidas a agentes públicos realizaram operações com fiscalizações muito rigorosas, algumas com artimanhas como colocar drogas e armas nos ônibus das concorrentes que pretendiam prejudicar’’, disse o superintendente da PF, Jaber Makul Hanna Saadi.Segundo o superintendente, as empresas usavam pessoas especializadas em colocar a bagagem, mas que não embarcavam nos ônibus. ’’Armavam essa situação e depois a fiscalização’’, afirmou Saadi.De acordo com as investigações, iniciadas há dois anos, os empresários também teriam feito doações para a campanha de um candidato a vereador da região.Sob suspeitaUm dos fiscais presos ontem, Jorge Eliberto Lopes, já era investigado em um procedimento aberto pelo Deter, onde trabalhava. O diretor do Deter Luiz Carlos Tamanini disse que acionaria a Polícia Civil para investigar seus funcionários.O diretor-geral da Artesp, Carlos Eduardo Sampaio Doria, determinou o afastamento dos quatro fiscais da agência presos ontem até o término do inquérito policial.

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Com um deles, José Marleudo de Almeida, foram encontrados R$ 423 mil, segundo a PF, responsável pela ação. A polícia afirma que o dinheiro é proveniente do furto ocorrido dois anos atrás.

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